Moradores de Maceió enfrentam momentos de tragédia e terror com os tremores de terra e a ameaça de colapso iminente de uma das minas de exploração de sal-gema da Braskem.
Mesmo diante do atual mapeamento do afundamento do solo na capital e das multas por danos ambientais e sociais desde 2018, a empresa garantiu um espaço significativo no pavilhão do Brasil na COP28, em Dubai, nos Emirados Árabes.
Representantes falariam nos painéis "O papel da indústria na economia circular de carbono neutro" e "Impactos da mudança do clima e a necessidade de adaptação da indústria", vendendo um alinhamento com a agenda sustentável.
Nesta segunda-feira (4), a Braskem cancelou sua participação no evento por causa do agravamento da crise. Essa situação também trouxe muita repercussão, com cobranças da população pela responsabilização da empresa e fiscalização de outras grandes organizações que tecem uma reputação baseada em agenda verde.
Leitor, para você, como é possível cobrar empresas para prevenir desastres ambientais? Como monitorar discursos de compromisso sustentável? Responda neste formulário.
Algumas respostas serão publicadas no próximo domingo (10) e nas redes sociais da Folha.
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