Saudade da segurança
"Casa do Porco ou cracolândia: quem ganha a batalha pelo centro de SP?" (Cozinha Bruta, 5/12). É com profundo amargor que vejo a decadência do centro. Na infância, ia com minha mãe comer bauru numa loja famosa e popular. Na adolescência, ia até a Barão de Itapetininga visitar uma livraria, tomava chá gelado perto da São João com Ipiranga e ia ao auditório da Folha assistir a palestras; depois passava na rua Santa Ifigênia para comprar bugigangas eletrônicas. Voltava para a Luz para pegar o trem.
Vito Algirdas Sukys (Santo André, SP)
Terra sem lei
"Grupo depreda McDonald’s na região da av. Ipiranga, onde Bar Brahma foi atacado 1 dia antes" (Cotidiano, 5/12). Muda o governo e a situação continua piorando, só prometem segurança durante as campanhas eleitorais.
Elizabeth Nunes (São Vicente, SP)
Não precisa ser morador/frequentador do centro para ver o óbvio: a conivência absoluta da polícia com essas gangues é incontestável. A inoperância, o descaso e incompetência do governador para a gestão pública também são latentes. O centro da maior cidade da América Latina tornou-se simplesmente uma terra sem lei. Resta saber quais são os figurões que estão lucrando com essa situação.
Alison Sales (São Paulo, SP)
Mudança de modelo
"Tarcísio anunciará projeto para criar escolas cívico-militares" (Painel, 5/12). Péssima notícia, os militares não têm nem competência nem formação para atuar na área da educação. Tarcísio usa os estudantes paulistas para agradar o bolsonarismo, não está nem aí para resultados educacionais, marcha ré à vista!
Márcia Meireles (São Paulo, SP)
Tragédia civilizacional. São Paulo merece mais e melhor.
Daniel Barbosa (Ubatuba, SP)
Embate
"Fundão eleitoral trava, e Congresso avalia esvaziar ações de Lula para bancar campanhas" (Política, 6/12). Este fundo eleitoral deve ser extinto ou ser reduzido à realidade do povo brasileiro. Ademais, só poderia ter acesso ao fundão aquele candidato que demonstrasse a miserabilidade dele e de sua família, pois o que não falta é político oportunista, rico, usufruindo de uma benesse enquanto busca se reeleger para deitar no berço esplêndido enquanto aguardam o desfrute do dinheiro público a rodo.
Alberto Kiess (Rio de Janeiro, RJ)
Perturbação da paz
"Maduro sobe tom e dificulta vida de Lula na crise da Guiana" (Mundo, 6/12). Ele dificulta a vida de toda a América Latina que quer viver em paz. Além de transformar a Venezuela em ditadura, quer tomar dois terços da Guiana? Nenhum país vizinho vai dar apoio e logo os EUA mandam porta-aviões.
Ana Marques (Jundiaí, SP)
Este filhote de ditador tem que ser enquadrado e colocado em seu lugar.
Benedito Claudio Pacifico (Duque de Caxias, RJ)
Procedimento
"Executiva é submetida a constrangimento de tirar prótese no raio-x para embarcar" (Folha Social+, 4/12). Sinto vergonha por um país cujas instituições não sabem respeitar e cuidar de seus cidadãos.
Isabel Amalia Medero Rocha (João Pessoa, PB)
É vergonhoso nosso atraso! E ela é uma executiva branca, imagina o tormento de quem não tem tais credenciais? Mudanças estruturais se fazem urgentes.
Vera Queiroz (Rio de Janeiro, RJ)
Minha irmã tem uma prótese, pois tem metade do pé direito. É muito constrangedor, sempre que passa pelo aeroporto Cumbica, ter que tirá-la. O aeroporto não oferece privacidade ou sequer uma cadeira.
Maria Elza Sigrist (Campinas, SP)
Gatilhos emocionais
"Síndrome do fim de ano aumenta sintomas de ansiedade e depressão" (Equilíbrio, 2/12). Muitas cobranças nas festas de final de ano, além dos tais encontros com amigos e familiares; só de pensar, já fico ansiosa, na verdade, um saco.
Geísa Chagas (Fortaleza, CE)
A obrigação de estar feliz e ter que confraternizar é que me deixa com síndrome do final de ano.
Lenise de Souza Ferreira (Joinville, SC)
Além disso, a reunião com pessoas que não vemos há algum tempo implica em uma comparação mútua e tácita, o que gera mais ansiedade.
Gustavo Josué Simoni Paes (Maringá, PR)
Habilidades
"Brasil segue entre os últimos do mundo em matemática, ciência e leitura, mostra Pisa" (Educação, 5/12). Sem uma política educacional que atraia bons professores, o ensino não decola.
Filipe Moura Lima (Amparo, SP)
Valorização
"Depois de quase morrer em um incêndio, descobri o propósito da minha vida" (Mirian Goldenberg, 6/12). Às vezes me pego pedindo ao universo discernimento para um bom viver, pois tenho atritos com meu marido, que muitas vezes é só ignorância dos dois lados, por coisas fúteis, e me vem a cabeça se ele morrer amanhã, desperdicei a oportunidade de ser e de fazê-lo feliz. Hei de aprender a dar valor ao que realmente deve ser valorizado.
Marenildes Pacheco da Silva (Rio de Janeiro, RJ)
‘Puan’
"Filme ‘Puan’ mostra força cultural argentina frente à pindaíba política" (Ilustrada, 5/12). Assisto todos os filmes argentinos que posso e consigo. Ricardo Darín para mim é um primor!
Cleuza Maria Rossi (Santo André, SP)
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