O recesso no verão leva muitas pessoas a emendar o fim de um ano e o começo do outro na praia. Com multidões sob o sol, o alto e conflitante volume de caixas de som levadas por diferentes banhistas também retorna à areia.
Nesta segunda-feira (8), a secretaria de segurança pública de Guarujá, litoral paulista, notificou que passaria a apreender os aparelhos ligados na praia, algo que já era proibido pelo Código de Posturas Municipal, mas, até então, rendia apenas orientações e solicitações de desligamento aos banhistas.
Durante as festas de fim de ano (25 de dezembro a 1º de janeiro), o município registrou 4.711 equipamentos emitindo ruídos em diferentes praias e todos foram desconectados. Cerca de 8 mil panfletos informativos também foram distribuídos ao longo das praias, orientando banhistas e ambulantes sobre as práticas proibitivas, com base em legislação municipal.
A disputa entre caixas de som já vem sendo notificada pelo menos desde 2022. "Não queremos ligar [nossa caixa de som], mas imagino que vamos ter que fazer porque é tanto barulho [de outras caixas] que fica insuportável. Digo que é a farofa da música", disse a analista financeira Isabelle Medeiros à Folha em reportagem de dois anos atrás.
Para você, leitor e leitora, qual o impacto de ter caixas de som na praia? Você já teve alguma experiência de incômodo, seja em Guarujá ou outra cidade litorânea do país? Qual sua opinião sobre o uso destes aparelhos à beira do mar?
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