Quem tenta dar golpe de Estado deveria ser proibido de retornar a cargo público, diz leitor

Calor extremo no Carnaval e solitude são outros temas comentados

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30 anos de inelegibilidade
Tem alguma coisa errada nessa lei ("Bolsonaro pode ficar inelegível por mais de 30 anos se condenado em caso do golpe", Política, 12/2). Quem tenta dar golpe de Estado deveria ser proibido perpetuamente de retornar a cargo público.
Telma Saraiva (Campinas, SP)

Piada carnavalesca! Lembrem-se sempre: estamos no Brasil. Essas condenações valem tanto quanto um cheque sem fundo. Por exemplo, a próxima composição do TSE será majoritariamente fiel a Bolsonaro. Segundo, há o risco de um extremista do mesmo DNA ser eleito e baixar um perdão presidencial, como testemunhamos na história recente. Enfim, há diversos cenários alternativos, que decorrem de termos instituições de Terceiro Mundo.
Carlos Rogerio Camargo (Florianópolis, SC)

O ex-presidente Jair Bolsonaro fala durante evento do PL em Belo Horizonte - Douglas Magno - 8.out.23/AFP

Trama golpista
Para quê serve general? Para isso ("Braga Netto e Ramos moraram em prédio apontado por PF como palco de reunião golpista", Política, 12/2)? Porque o tal que foi ministro da Saúde só serviu para fazer o contrário do que é cuidar do povo. Agora esses dois aí, para arquitetar um golpe. Sem contar os de que ainda não sabemos os nomes.
Ilma Gallo (São Paulo, SP)

Bravo ("O golpe, versão do diretor", José Henrique Mariante, Ombudsman, 11/2). Então sejamos literais. Se os militares não embarcaram no golpe foi porque o Brasil se tornaria pária na Europa e nos EUA. E se à época o presidente dos EUA tivesse sido Trump? A naturalidade do general falar em virar a mesa só expõe a segurança sobre a própria impunidade.
Angelica Francesca Maris (Florianópolis, SC)

Toffoli
Inacreditável ("Toffoli suspende julgamento no STF que pode levar Collor à prisão", Político, 12/2)! O homem teve 30 anos para analisar o caso e, na hora de decidir, ele pede mais tempo. Ainda bem que o sr. Dias Toffoli não é um médico cirurgião. Já pensaram se ele tivesse que estancar a hemorragia de um paciente na hora da operação?
Vicente Alfredo de Paula Rodrigues (Brasília, DF)

Ambiente
Gozado, o agro e os liberais vivem reclamando do Estado, defendendo Estado mínimo, austeridade ("Norte do Paraná vive gangorra climática que dá prejuízo a agricultores", Ambiente, 12/2). Agora querem socorro de quem? Do Estado perdulário! Por que não buscam o "eficiente e correto" mercado financeiro privado?
Berenice Gaspar de Gouveia (Rio de Janeiro, RJ)

Mal-estar
"Foliões passam mal com calor no Rio, e Ludmilla encerra bloco mais cedo" (Cotidiano, 13/2). Dado o risco de exaustão térmica nos megablocos de Carnaval, acho que a organização dos próximos vai ter de começar a migrar a festa para o fim de tarde/noite/madrugada, como acontece no circuito Barra-Ondina em Salvador ou os desfiles do Anhembi e da Sapucaí. Não tem como marcar a concentração de um megabloco para o meio-dia, é muita insensibilidade.
Felipe Eduardo Braga (Osasco, SP)

Carnaval e dinheiro público
É inacreditável a desculpa ridícula que deram: fomentar o turismo no estado e em Maceió ("Beija-Flor, que teve Arthur Lira no desfile, recebeu R$ 8 milhões de Maceió", Cotidiano, 12/2). R$ 8 milhões dos cofres públicos para uma escola de samba fazer "propaganda" de Maceió? Daria para ajudar aquelas pessoas pedintes nas praias lindas de Maceió e que não deixam o turista em paz, tão famintas que estão. O samba-enredo nem falava de Maceió, e sim de um personagem de Alagoas.
Willian Silva (Osasco, SP)

É para isso que serve o orçamento secreto.
Washington Portela (Fortaleza, CE)

Fim dos tempos
Ivete Sangalo foi elegante ("Treta entre Baby do Brasil e Ivete já é o meme do Carnaval", Tony Goes, F5). Mas ô, canseira. Brasil está virando um país fundamentalista. Vários pastores youtubers estão pregando a chegada do apocalipse. Eles parecem ser anticristos.
Joselma Ramos Mouta (Brasília, DF)

É um desserviço à sociedade essa pregação de apocalipse, tal como fez Baby do Brasil. Digamos que ela tenha razão e que o Armagedom vá acontecer daqui a cinco ou dez anos. Se assim for, para que nos preocuparíamos com questões fundamentais para a humanidade, como crise climática? Afinal, tudo vai acabar, não?
Luciano Gomes de Moura (Salvador, BA)

Pluralidade
Dois leitores (Painel do Leitor, 13/2) desceram a lenha no Carnaval. Como é boa a democracia, eu penso exatamente o contrário. Eu quero ir para o céu, pois tenho a certeza de que lá é um eterno Carnaval, a única diferença é que lá não tem ladrão nem gente que usa o Carnaval para fazer coisa errada. É abençoado e livre de quem o usa para estragar a vida de quem só quer brincar e ser feliz.
Roberto Moreira da Silva (Cotia, SP)

Economia da solidão
Viver sozinho não é o mesmo que sofrer de solidão e ser alguém avesso ao convívio social ("Com 24% da população se dizendo só, ‘economia da solidão’ cresce", Mercado, 12/2). É apenas — e, felizmente, hoje isso é possível— uma opção, como tantas outras. Ela permite dosar os momentos consigo e com outros de maneira saudável, respeitando limites alheios e próprios. Não afasta momentos de afeto; ao contrário, torna-os mais verdadeiros, porque desejados e compartilhados sem imposições e obrigações. É uma concepção de liberdade.
Fabiana Passos de Melo (Curitiba, PR)

Colunista
Há coisas ainda piores do que não ter a coautoria reconhecida ("Os parceiros ocultos", Ruy Castro, Opinião, 11/2)... Muitas das letras de George Gershwin foram escritas por seu irmão Ira, mas, como esse nome é um tanto incomum, quando a parceria era reconhecida, achavam que as letras eram escritas por uma irmã dele chamada Ira!
Hermes Yaly (Cordeirópolis, SP)

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