Foi um enorme passo, mas há muito a ser feito para restituir o império da lei, diz leitor sobre caso Marielle

'Violência sexual parece ter preço', diz leitor sobre fiança de Daniel Alves

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Marielle Franco
"PF prende Domingos e Chiquinho Brazão, suspeitos de mandar assassinar Marielle" (Cotidiano, 24/3). Três autoridades envolvidas no crime, dentre elas um policial civil e um integrante de uma instituição de controle (TCE), evidenciam a degradação absoluta das instituições políticas do Rio de Janeiro. Foi um enorme passo, mas há muito a ser feito para restituir o império da lei.
André Silva de Oliveira (Belém, PA)

"Marielle foi morta por ser vista como obstáculo a milícia e grilagem, diz PF" (Cotidiano, 24/3). Ver esses porcarias presos e algemados é um relativo alívio, mesmo faltando gente ainda mais para cima. Marielle parecia insepulta, começa a receber justiça. Que descanse em paz.
Lorena Pardelhas (Porto Alegre, RS)

"Posso ter sido ludibriado, como toda a sociedade foi, diz general que nomeou delegado preso" (Cotidiano, 25/3). O Exército está muito, muito fraco com esses generais. Se depender o Brasil na guerra de oficiais desse naipe, não dura meia hora, são enganados muito facilmente pelo inimigo.
Djalma de Almeida (Santos, SP)

Imagem da vereadora Marielle Franco é projetada no Edifício Anchieta pelo artista Alexis Anastasiou, em São Paulo, em 2023 - Miguel Schincariol/AFP

Movimento
"É um erro esquerda querer ser ‘woke’, diz filósofa dos EUA" (Ilustríssima, 23/3). Os woke defendem que mulheres, LGBT+ e pretos sejam tratados com igualdade. Exageram um pouco nas reações, acham misoginia, racismo e homofobia onde não tem — mas onde tem, também acham! Essa é a parte esquecida pela direita, que defende a liberdade e os direitos humanos, mas só seguindo a sua própria interpretação de o que seria isso.
Alexandre Assis (São Paulo, SP)

Lúcida e corajosa. O discurso da "esquerda" anda tão hipócrita e prepotente quanto o da "direita". Melhor seguir sem rótulos e sem políticos de estimação. O radicalismo tomou conta de todos os lados.
Luísa Toledo (Nova Friburgo, RJ)

Violência contra mulher
"Daniel Alves sai da prisão na Espanha após pagar fiança de R$ 5,5 milhões" (Esporte, 25/3). A violência sexual parece ter preço, haja vista crimes cometidos por jogadores de futebol prestigiados, onde as decisões estão sendo avaliadas, a depender do dinheiro que os agressores possam pagar. Que sociedades são estas, onde homens que cometem tais crimes, responsabilizados, permanecem soltos, a despeito da gravidade do sofrimento imposto às vítimas?
Ana Lucia dos Santos (São Paulo, SP)

Tetos diferentes
"Dez anos em casas separadas" (Giovana Madalosso, 24/3). Toda relação afetiva, principalmente o casamento, independe da matéria. Embora não exista uma "fórmula" certa, precisa ter compreensão e aceitação de cada um para com o outro.
Humberto Giovine (Erechim, RS)

Na minha opinião, casamento em casas separadas só funciona se o casal não deseja ter filhos em comum (ou, se já tem, os filhos já são adultos e não moram mais com eles).
Daniela Franco (São Paulo, SP)

Editorial
"Legalizar drogas leves, aborto e eutanásia" (Editoriais, 24/3). Parabéns pelo editorial. Corajoso e necessário em tempos que voltamos a ter ideias mais intervencionistas e de controle. Senti-me amplamente representada, principalmente porque defendo a ideia de "mais educação, menos proibição".
Patricia Blanco, presidente do Instituto Palavra Aberta (São Paulo, SP)

Um dos mais sensatos editoriais desta Folha. Criminalizar o uso de drogas recreativas, como a maconha, é beneficiar o tráfico. E proibir o aborto em casos como estupro, gravidez indesejada, só irá beneficiar as clínicas clandestinas e proibir a mulher de legislar sobre seu corpo!
Antonio José Santana (Camaçari, BA)

O texto da Folha diz coisas tão óbvias para quem vive na era moderna que sequer entendo como pode haver alguma oposição. Mas vivemos em tempos obscuros, ainda mais no Brasil profundo, com o fortalecimento de um fanatismo religioso que parecia ter ficado em um passado medieval...
Gabo Franca (Rio de Janeiro, RJ)

Legalização para drogas leves, descriminalização para o aborto e eutanásia, até que se tenha maior conhecimento do que de fato significam. Quanto à Folha, receio que seu apoio à selvageria do Estado mínimo ou inexistente na economia irá levá-la a continuar apoiando políticos contrários à pauta que ela defende nos costumes...
José Bernardo (Belo Horizonte, MG)

O Brasil não é país onde se possa pensar em liberação de drogas, absurdo o posicionamento da Folha. As drogas afetam tanto quanto ou mais que o álcool.
Ary Oliveira (Guaratinguetá, SP)

Todos têm direito à vida, diz a Constituição. Aí vem a Folha e defende que justamente a mãe tenha direito de matar seu próprio filho quando ele se encontra mais vulnerável e precisando dela.
Daniel Nunes Guimarães (Natal, RN)

Parabéns, Folha! Esse editorial foi maravilhoso. Não vou viver muito, mas desejo ardentemente que meus netos vivam em um Brasil que respeite as liberdades individuais.
Risolete Celi Wor (Recife, PE)

A Folha vai continuar a tentar influenciar seus leitores sobre isso.
Claudio Castelo dos Santos (Santana, AP)

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Tópicos relacionados

Leia tudo sobre o tema e siga:

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.