Sou de Juiz de Fora e não conhecia parte desta história, diz leitora sobre 'capital do golpe'

Leitores também comentam editorial da Folha sobre legalização de drogas, aborto e eutanásia

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Histórico
"Juiz de Fora oculta memórias e homenagem do Exército à ‘capital do golpe’ e prepara ‘marcha reversa’" (Política, 23/3). Moro em Juiz de Fora e não conhecia parte desta história. Muito bom. Agora se torna perfeitamente compreensível por que JF tem tanta viúva que foi pedir golpe quando Bolsonaro perdeu a eleição.
Erica Luciana de Souza Silva (Juiz de Fora, MG)

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Militares em palanque durante a festa de retorno das tropas a Juiz de Fora (MG) após vitória do golpe militar  - Museu Mariano Procópio - 7.abr.64/Divulgação

Editorial
O editorial da Folha ("Legalizar drogas leves, aborto e eutanásia", 24/3) prestou um serviço importante ao debate publico construtivo. Corajoso, bem argumentado e necessário.
Luciano Huck, apresentador (São Paulo, SP)

O editorial da primeira página da Folha contribui para o avanço civilizatório e empurra a história na direção certa. São processos longos e não lineares. Tenho vivido para esse ideal: conscientizar as pessoas com idealismo, empatia e informação. E ajudá-las a descobrir e compreender o outro, nas suas circunstâncias, dificuldades e necessidades. Não é fácil derrotar visões arraigadas. Drogas não são coisas boas e devem ser combatidas, mas a ilegalidade só aumenta o poder do tráfico. O aborto é indesejável e deve ser evitado, mas prender a mulher não serve para nada. A eutanásia é um recurso extremo, mas ninguém tem o direito de impor a outra pessoa um sofrimento insuportável. São dramas existenciais e éticos que não devem ser enfrentadas com intolerância, incompreensão ou desprezo. A educação traz luzes. A repressão as apaga. Parabéns à Folha pela coragem de enfrentar preconceitos e superstições.
Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal (Brasília, DF)

Muito do "meu corpo, minhas regras" nada mais é do que um mantra para se redimir da eventual culpa. Daí um outro corpo é morto, mas não sai a culpa, não, fica cada ano mais forte e, às vezes, esse que tirou a vida, tira a sua própria... E morre cheio de uma culpa que nenhuma ideologia consegue retirar.
João Quadros (Rio de Janeiro, RJ)

Editorial lúcido e necessário para que os leitores da Folha conheçam objetivamente os alicerces morais sob os quais estão amparados princípios éticos, filosóficos e humanistas do trabalho jornalístico realizado pela empresa.
Cristiano Kock Vitta (Limeira, SP)

A eutanásia poderia ser liberada, já as drogas trazem efeitos que extrapolam o indivíduo, envolvem toda a sociedade. Eu até acrescentaria nesse grupo as bebidas alcoólicas e o cigarro.
Giselda Araujo (Brasília, DF)

O Estado tem assuntos mais importantes para resolver e cuidar do que limitar a liberdade dos indivíduos sobre o uso que fazem dos seus corpos. Independentemente do Estado, o uso de drogas leves, o aborto e a eutanásia continuarão a acontecer para quem está no andar de cima. Parabéns, Folha, por denunciar a hipocrisia.
Fabiana Menezes (Belo Horizonte, MG)

Não concordo. Discordo completamente da liberação de qualquer droga, mesmo que seja a leve. Sei que não falaram das drogas mais pesadas. Mas "abre a porteira passa um boi, passa uma boiada". Discordo da liberação do aborto e preciso entender mais sobre a eutanásia. Estou tendendo a pensar que esse jornal não me representa.
Jimmy Robson Nascimento Caldas (São Paulo, SP)

Eletroencefalograma
"Pesquisadores coletam atividade cerebral para medir polarização política" (Política, 23/3). Pesquisa interessantíssima, principalmente para o marketing político. Dá "uma luz" que, independente da boa comunicação, do marketing, das atitudes que um dos presidentes tem em sua carreira política, não há "convencimento" simples ao outro lado polarizado. É mais fácil "o centro" do espectro político se convencer de que determinado candidato é ideal ou não para manter valores sociais que o eleitor espera.
Marcelo Barbosa (Campo Grande, MS)

Os voluntários Renata Pereira e Esquerra Pedras durante teste com eletrodos para estudo desenvolvido por pesquisadores da UFMG - Henrique Santana/Folhapress

Mercado em formação
"Sol e vento viram trunfo para Nordeste exportar hidrogênio verde barato" (Mercado, 23/3). A energia do futuro bem ali, ao nosso alcance, com grande potencial para gerar empregos qualificados e receitas ainda não suficientemente quantificadas. É a realização dos sonhos futuristas de Júlio Verne.
Ivo Mutzenberg (Brasília, DF)

Mais reclamações
"Ricardo Nunes representa contra a Enel e afirma que ninguém aguenta mais a empresa" (Cotidiano, 24/3). A onda de privatização dá nisso. O Estado lava as mãos, não fiscaliza, utiliza parte do dinheiro para campanhas políticas e os cidadãos são quem sofre. Privatizar serviços essenciais só com participação conjunta do Estado.
Helena Silva (São Paulo, SP)

Sumiço e prejuízo
"Ebooks somem da Amazon por semanas e deixam editoras lesadas e no escuro" (Painel das Letras, 22/3). Realmente, eu percebi que vários ebooks da minha lista de desejo tinham, simplesmente, evaporado. É péssimo para as editoras, já que elas ficam relegadas à posição de meras espectadoras.
João Gabriel de Oliveira Fernandes (Guarulhos, SP)

Grade curricular
"Novo ensino médio dá um passo adiante" (Editoriais, 22/3). Há algo para o qual a BNCC foi positiva: mostrar que é para ontem um investimento forte em educação priorizando a formação de alunos e, também, a carreira docente como coluna basal da educação brasileira.
Valéria Moraes (São Paulo, SP)

Aborto
"Para 52% dos brasileiros, mulher que aborta deve ser presa, diz Datafolha" (Saúde, 23/3). Olhando os recortes da pesquisa, nota-se claramente porque a decisão de descriminalizar o aborto não pode jamais ser plebiscitária. O correto seria nascer como PEC numa importante comissão do Congresso, como a CCJ, hoje dominada por fanáticos, e tramitar até ser votada em plenário. Mas isso é sonhar demais nos tempos obscuros que vivemos.
Karina Kanazawa Rienzo (São Paulo, SP)

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