Com o Prêmio Nobel da Paz, anunciado nesta sexta-feira (6), se encerra a semana de divulgação da 122ª edição da láurea —as categorias de Medicina, Física, Química e Literatura tiveram os vencedores conhecidos dia a dia; na segunda-feira (9), o anúncio será da premiação na área de Economia.
Em geral, os vencedores são aguardados com expectativa —com direito a bolsas de apostas—, e a divulgação recebe destaque no noticiário. Ainda assim, críticos colocam em perspectiva a relevância que o prêmio, entregue desde 1901, ainda tem.
Entre os motivos para isso está a falta de diversidade: levantamento da Folha mostrou que o Nobel é dominado por homens americanos e britânicos —só 6% dos laureados são mulheres.
Outra ponderação é ao olhar ocidentalizado. A Folha ouviu especialistas sobre os motivos de o Brasil nunca ter sido lembrado. Eles apontam aspectos como o baixo investimento em pesquisa, a qualidade da educação básica no país e, principalmente, o contexto geopolítico.
O Café da Manhã discute a relevância do Nobel e as limitações no olhar dos comitês para a produção mundial. Dividido em duas partes, o episódio entrevista os repórteres da Folha Maurício Meireles e Ana Bottallo.
O programa de áudio é publicado no Spotify, serviço de streaming parceiro da Folha na iniciativa e que é especializado em música, podcast e vídeo. É possível ouvir o episódio clicando acima. Para acessar no aplicativo, basta se cadastrar gratuitamente.
O Café da Manhã é publicado de segunda a sexta-feira, sempre no começo do dia. O episódio é apresentado pelos jornalistas Gabriela Mayer e Magê Flores, com produção de Carolina Moraes, Laila Mouallem e Victor Lacombe. A edição de som é de Thomé Granemann.
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