O presidente Lula (PT) disse que Ricardo Lewandowski vai ter autonomia para renovar a equipe do Ministério da Justiça, mas que os dois vão conversar "para ver quem fica, quem sai e quem entra" do órgão. O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal foi oficializado no comando da pasta nesta quinta-feira (11).
Lewandowski vai suceder Flávio Dino, indicado para o STF, mas a mudança só será efetivada em 1º de fevereiro. Em entrevista à coluna Mônica Bergamo, o futuro ministro disse que foi convocado "para uma missão e um projeto de país". As indicações reforçam a aproximação com o Judiciário pela qual Lula espera garantir estabilidade neste mandato.
O jurista será o primeiro magistrado aposentado do STF a ir para o governo federal em 17 anos. Visto como progressista moderado, ele era representante da ala garantista na corte, onde teve um histórico de decisões favoráveis ao PT. Nesta quinta, o presidente destacou que a chegada de Lewandowski ao ministério é uma escolha pessoal.
O Café da Manhã desta sexta-feira (12) analisa o que representa a escolha de Ricardo Lewandowski para o Ministério da Justiça e discute como ela e a indicação de Flávio Dino para o Supremo mexem com o governo. O podcast entrevista Bruno Boghossian, colunista da Folha.
O programa de áudio é publicado no Spotify, serviço de streaming parceiro da Folha na iniciativa e que é especializado em música, podcast e vídeo. É possível ouvir o episódio clicando acima. Para acessar no aplicativo, basta se cadastrar gratuitamente.
O Café da Manhã é publicado de segunda a sexta-feira, sempre no começo do dia. O episódio é apresentado pelos jornalistas Gabriela Mayer e Gustavo Simon, com produção de Carolina Moraes, Laila Mouallem e Victor Lacombe. A edição de som é de Thomé Granemann.
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