Descrição de chapéu Dias Melhores

Cansado de notícias ruins? Relembre as boas novas de 2018

Nem só de eleições se fez o noticiário de 2018; a seção 'Dias melhores' contou histórias inspiradoras

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São Paulo

​As histórias de Jéssica, Lara e Leandro ganharam finais felizes neste ano.

Mãe adotiva de Jéssica, a policial angolana Elisa Tunguica contou nas páginas da Folha em 2016 a sua mudança para o Brasil em busca de tratamento para a filha.

Jéssica, 2, nasceu sem o pé e parte da perna esquerda. Foi abandonada em um lixão em Cabinda, no leste de Angola. Na terra natal, Elisa ouviu dos médicos a sentença de que a menina só poderia testar uma prótese aos seis anos de idade.

Em março, a Folha revisitou a família. Depois de dois anos no Brasil, Jéssica passou por uma cirurgia e recebeu uma prótese feita sob medida —o tratamento foi feito pelo SUS no interior de São Paulo.
Jéssica já se adaptou. Independente, ela corre, pula e brinca de bola.

Na manhã do dia 17 de setembro de 2017, enquanto Lara Fernandes Torres, 19, se preparava para sair, traficantes invadiram a Rocinha e desencadearam uma guerra de facções.

Ela e outros dez moradores perderam a prova do vestibular da Uerj naquele dia. Eles não conseguiram sair de casa.

Lara intensificou os estudos e obteve notas tão boas nas outras etapas que, em janeiro, garantiu sua vaga. Os vizinhos Ítalo Ferreira, 19, Marcela Barros, 19, Brena Carvalho Ferreira, 18, e Jane Medeiros, 20, também foram aprovados.

Em abril, a Folha contou a história do estudante de medicina Leandro Silva de Sousa, 21. Ele ficou paraplégico após levar 5 tiros e assistia às aulas em uma maca, de bruços.

Leandro foi convidado pelo governo de São Paulo a fazer uma reabilitação na rede estadual. Hoje, ele passa a maior parte do tempo em uma cadeira de rodas e tem mais independência no dia a dia.

As reportagens, publicadas na seção ‘Dias melhores’, são apenas exemplos das boas histórias que também marcaram o noticiário deste ano.


Dias melhores de 2018

Empreender
Depois que seus pais perderam os empregos, Fernanda Colaço, à época com 15 anos, montou um negócio de chinelos estampados e sustentou sua família por cinco anos 

Tecnologia
Cansado de ver o filho Enzo, 13, que tem problemas posturais, relutar para fazer tratamento, o fisioterapeuta Dalton Kina criou um videogame que auxilia nos exercícios

Recuperação
Adriano Diniz, 45, começou a usar crack e foi morar nas ruas em 2009. Com o apoio de assistentes sociais, ele largou o vício, e, em 2013, formou-se em serviço social. Hoje trabalha ajudando moradores de rua

Trabalho
Na Penitenciária Feminina 2 de Tremembé (SP), 32 presas do regime fechado criam colchas, bolsas e almofadas. Além de reduzir o tempo de suas penas, elas dividem os lucros e se preparam para deixar a prisão

Experiência
José Vicente de Oliveira Adamo, 73, ensina Rafael Ribeiro de Matos, 3, e Victor Nascimento Morcelle, 16, o que teve e aprender sozinho. Em comum, os três não possuem os braços por completo

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