Advogado confirma Felipão no banco de reservas contra o Avaí

O advogado do departamento de futebol do Palmeiras, André Sica, confirmou que o técnico Luiz Felipe Scolari vai dirigir a equipe do banco de reservas contra o Avaí, nesta quinta-feira, no estádio do Pacaembu, pela 28ª rodada do Campeonato Brasileiro. O departamento jurídico do time alviverde conseguiu hoje um efeito suspensivo para o treinador, que havia sido suspenso pelo STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) por duas partidas na última segunda-feira.

Diego Santos/Folhapress

Felipão poderá dirigir a equipe do banco de reservas

"Ficamos muito satisfeitos com essa conquista. Conseguimos o efeito suspensivo em apenas dois dias e, com isso, liberamos o nosso treinador para dirigir o time dentro do campo. Agora, vamos aguardar o agendamento do julgamento do Felipão, para tentar reverter definitivamente a injusta pena aplicada a ele", declarou Sica ao site oficial do clube.

Antes da confirmação de André Sica, o advogado Antônio Carlos Corcione, que faz parte do novo Conselho Gestor do clube formado pelo presidente interino Salvador Hugo Palaia, havia declarado que esperava um documento oficial do STJD que liberasse o treinador para ficar no banco de reservas contra o Avaí. "O efeito suspensivo é um despacho e só isso já possibilita o Felipão ficar no banco de reservas. No entanto, vamos tomar todos os cuidados necessários para não ter problema. Vou consultar o advogado e esperar um documento do STJD que libere o Felipão para ficar no banco de reservas hoje", disse Corcione.

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Felipão foi suspenso pelo STJD por duas partidas pela sua expulsão no clássico contra o São Paulo --derrota por 2 a 0--, em jogo realizado dia 19 de setembro. O treinador foi julgado no artigo 258 do CBJD (Código Brasileiro de Justiça Desportiva) --no caput (assumir qualquer conduta contrária à disciplina) e no inciso segundo (desrespeitar os membros da equipe de arbitragem, ou reclamar desrespeitosamente contra suas decisões)-- e corria o risco de ser suspenso por até 12 partidas.

A expulsão no clássico foi a segunda de Felipão desde que retornou ao Brasil. Ele já havia sido expulso na vitória do Palmeiras sobre o Atlético-PR. Na oportunidade, o treinador foi denunciado pelo STJD em dois artigos do CBJD (Código Brasileiro de Justiça Desportiva): 243-F --ofender alguém em sua honra, por fato relacionado diretamente ao desporto-- e 258, º2º, II --desrespeitar os membros da equipe de arbitragem, ou reclamar desrespeitosamente contra suas decisões-- e corria o risco de ser suspenso também por até 12 partidas, além de pagar uma multa de até R$ 100 mil.

Na ocasião, Felipão foi julgado e absolvido.