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política
07/11/2003
Pesquisa mostra que quase 60% consideram gestão do PT positiva

Passados 10 meses desde sua posse, o Governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva continua sendo aprovado pela maioria dos brasileiros. Uma pesquisa de opinião feita pelo instituto Brasmarket, a pedido da Força Sindical, divulgada ontem, mostra que 58,9% da população considera positiva a gestão petista, contra 23,8% que têm avaliação negativa da administração. Outros 15,4% entendem que o Governo apresenta uma atuação regular.

A pesquisa, feita entre 29 de outubro e o último dia 4, apresenta uma ligeira recuperação na popularidade do Governo em relação às sondagens já feitas pela Brasmarket. Em junho, a avaliação positiva da gestão era de 67,4%, caiu para 50,7% em agosto e agora bateu nos 58,9%. O índice negativo, que em junho era de 10,7% e saltou para 24,2% em agosto, manteve-se na margem de erro — 2,5 pontos percentuais para mais ou para menos. A Brasmarket entrevistou 3.033 pessoas em 229 cidades de todo o país. A comparação com levantamentos recentes mostra diferenças signicativas.

Em sondagem divulgada no dia 21 pelo Instituto Sensus, a pedido da Confederação Nacional do Transporte (CNT), a avaliação positiva do Governo era de 41,6%, contra 12,3% negativos e 42,3% de regular. Estudo do Ibope, para a Confederação Nacional da Indústria (CNI), em 30 de setembro, mostrava que 69% aprovavam a gestão Lula e 24% desaprovavam.

A pesquisa da Brasmarket também apurou a opinião da população sobre o desempenho pessoal de Lula. A avaliação foi positiva para 59,8% dos pesquisados, contra 20,3% de negativa e 18% de regular. Já a capacidade do Ministério de Lula foi considerada positiva por 47,6% dos entrevistados, enquanto 25,6% julgaram-na negativa. Outros 21,8% avaliaram a equipe como regular.


Sindicalismo
A Força Sindical quis saber a opinião sobre o sindicalismo. Dos entrevistados 22,6% consideraram a CUT a central que mais luta pelos trabalhadores e 22,4% optaram pela Força. O presidente da Força, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, foi apontado como o líder sindical mais influente por 15,9%. Luiz Marinho, presidente da CUT, foi escolhido por 11,2%.

JOÃO CARLOS MOREIRA
Do Diário de S. Paulo

   
 
 
 

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