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Jornalista, autor de “Confesso que Perdi”. É formado em ciências sociais pela USP.

Carille neutraliza ofensivo Santos de Sampaoli

Corinthians pouco foi ameaçado pelo melhor ataque do Paulista

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Mais uma vez o treinador Fábio Carille mostrou suas armas.

Era improvável não ser agredido pelo Santos e o Corinthians praticamente não foi, exceção feita aos derradeiros minutos.

Mesmo com um estonteante erro de Cássio, o goleiro dos jogos decisivos, que deu o empate ao Santos logo no sétimo minuto de jogo depois de Manoel ter aberto o placar aos três, o time de Jorge Sampaoli não conseguiu agredir a defesa rival e, ao contrário, passou por diversos maus momentos atrás.

 

Verdade que também o segundo gol corintiano nasceu de erro crasso do zagueiro Luis Felipe, mas é inegável que o Corinthians foi superior e até fez por merecer um placar de 3 a 1, que praticamente valeria a classificação.

Está tudo aberto, porque o Pacaembu santista pode fazer a diferença que a Arena Corinthians com 40 mil torcedores acabou por fazer.

Carille acertou essencialmente ao optar por Sornoza no lugar de Jadson, diferentemente do que fizera contra a Ferroviária.

Mas quem acertou mesmo foi o Twitter oficial do Corinthians ao lembrar da Democracia Corinthiana no dia do aniversário do golpe de 1964, no que foi acompanhado por um grupo de torcedores que abriram a velha faixa símbolo do movimento dos anos 1980: "Ganhar ou perder, mas sempre com democracia".

Mesmo que tivesse perdido o jogo, o Corinthians teria vencido pelo campeonato da cidadania e, mais uma vez, deu orgulho aos corintianos amantes da liberdade.

Choque-Rei

São Paulo e Palmeiras deixaram para o jogo da volta a decisão da vaga, quando, em casa, o alviverde terá tudo aos seus pés para chegar às finais.

O simples fato de a garotada são-paulina ter saído aplaudida do Morumbi no sábado (30), permite pensar em novo bom clássico no domingo (7).

Mas como o Palmeiras chama o campeonato de Paulistinha só da boca para fora, a ponto de escalar seus titulares mesmo às vésperas de enfrentar o San Lorenzo, na Argentina, pela Libertadores, dá para imaginar a casa verde lotada numa pressão para amadurecer ou fazer tremer a meninada.

Variaram

Deliraram nossos comentaristas de arbitragem ao considerar que fez mal o apitador de São Paulo x Palmeiras ao consultar o VAR e voltar atrás na marcação do pênalti assinalado com tanta convicção.

Em nome da autoridade, muitas vezes mera arbitrariedade, houve quem considerasse ser melhor errar convictamente a acertar com o uso do VAR.

Escolham a rara leitora e o raro leitor o nome para isso: corporativismo ou insanidade?

Fiascos

No Campeonato Sul-Americano sub-20, disputado em fevereiro no Chile, o time da CBF não conseguiu classificação para o Mundial da categoria, na Polônia, em maio, ao ficar em quinto lugar no hexagonal final. Quatro times se classificaram.

Agora, no Peru, no torneio continental sub-17, nem sequer conseguiu vaga no hexagonal final, eliminado pela Argentina ao perder por 3 a 0 --e foi pouco.

A seleção nacional só disputará assim mesmo o Mundial porque o Brasil será a sede, em outubro.

As duas seleções mostraram em comum falta de talento, nenhuma filosofia de jogo e descontrole emocional.

Some os insucessos da seleção principal aos da base e tenha o retrato da incompetência do comando.

O futebol brasileiro virou saco de pancadas.

O Marco Polo não viaja, mas segue produzindo estragos por meio de seus comandados.

O golpe Caboclo só não é pior que o de 1964.

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