Siga a folha

Governo autoriza adesão da Amazon ao Remessa Conforme

Mercado Livre, AliExpress e Shopee já haviam aderido ao programa

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Brasília

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) autorizou nesta segunda-feira (6) a inclusão da Amazon ao programa Remessa Conforme, da Receita Federal.

O programa isenta de imposto de importação compras internacionais de até US$ 50 e prevê liberação mais rápida no despacho aduaneiro.

A Amazon se junta assim a outras varejistas de comércio eletrônico, como o Mercado Livre e a chinesa Shopee.

Amazon havia solicitado em setembro a inclusão no Remessa Conforme - Andrew Caballero-Reynolds - 26 out. 2023/AFP

O ato da Receita Federal que certificou a Amazon no Remessa Conforme foi publicado nesta segunda-feira (6) no Diário Oficial da União.

A gigante de comércio eletrônico havia pedido a sua adesão ao programa em setembro deste ano, seguindo os passos de outras empresas, em particular as varejistas chinesas.

Saiba quanto você vai pagar nas compras internacionais pelo Remessa Conforme

Até o momento, já receberam autorização de adesão ao Remessa Conforme empresas como a Shopee, Mercado Livre, Shein, AliExpress (do grupo Alibaba) e Sinerlog.

O Remessa Conforme é um programa do governo federal que visa dar mais agilidade às transações de comércio exterior, garantindo o cumprimento da legislação aduaneira. Com isso, a expectativa do governo e da Receita Federal é que as compras feitas pelos brasileiros sejam analisadas e liberadas mais rapidamente.

A Receita Federal estimava que, com a adesão da Shopee e da Amazon, as empresas certificadas representariam 78,5% do volume de remessas enviadas ao país.

Ainda de acordo com a Receita, o Remessa Conforme, que é de adesão voluntária, quer atingir as grandes plataformas de venda digital com informações corretas e a chegada antecipada das remessas ao Brasil.

Antes disso, o imposto de importação cobrado seria de 60% sobre o valor da compra. Mas os consumidores ainda terão de pagar 17% de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviços), que é estadual.

As certificações foram aprovadas em meio à ação do governo Lula para fechar o cerco contra as plataformas internacionais de comércio eletrônico.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas