Vini Jr.
A torcida espanhola grita macaco para Vini Jr, um dos melhores jogadores na atualidade; este se revolta, leva uma gravata, e o árbitro espanhol lhe dá cartão vermelho. A torcida é o retrato da Espanha, preconceituosa e racista; a imprensa, dominada por jornalistas brancos, é condescendente, e os jogadores pretos escrevem nas redes sociais: tamo junto, melhor se calar.
Marcos Barbosa (Casa Branca, SP)

A Fifa adora se dizer contra o racismo. É hora de mostrar isso impondo sanções à federação espanhola.
David Emanuel de Souza Coelho (Belo Horizonte, MG)

Que vergonha para os espanhóis que adotaram esse comportamento de manada, aderindo aos insultos. A equipe tem é que perder pontos, jogar com portão fechado, pagar multa salgada. Tudo junto.
Ana Maria Nascimento Roberto Pires (Araçoiaba da Serra, SP)

Racismo e humorismo
Excelente o artigo de Semayat Oliveira ("‘Piada’ racista grátis", Opinião, 22/5) sobre a crueldade de certas "piadas", que aniquilam vidas e a saúde mental de quem é alvo em nome de uma suposta "liberdade de expressão". A luta contra o racismo deveria ser de todos, mas não é, vide o caso Vini Jr.
João Carlos Assumpção (São Paulo, SP)

"O riso sempre brota de uma falha" (Lygia Maria, 22/5). Então a piada e o humor estão acima do discurso normal, em termos de isenção de responsabilidade legal? Pois falar algo racista é crime. Qualquer coisa, é só dizer que os torcedores do Valência estavam fazendo uma piada sobre Vini Jr. também? Onde fica a linha?
Cecília Lana (Rio de Janeiro, RJ)

Vício em jogos
Boa e oportuna a reportagem sobre vício em jogos esportivos ("Apostas esportivas chegam a jovens e médicos veem crescer busca por tratamento", Equilíbrio, 22/5). Uma solução é a proibição da publicidade, que já acontece para bebidas e cigarros, que são produtos legais. Por que jogos de legalidade duvidosa, em paraísos fiscais, podem ser divulgados?
Omar Reis (São Paulo, SP)

Mudanças nos concursos
"Governo Lula quer mudar regras para concursos públicos" (Mercado, 22/5). Não gosto da ideia de testes e requisitos subjetivos complementares na aprovação dos candidatos aos concursos públicos. Esse tipo de intervenção subjetiva é instrumento para a falsificações dos resultados.
João Guedes Braz (Cuiabá, MT)

Codevasf
"Lula mantém Codevasf como loja de políticos e beneficia de religiosos a garimpeiros" (Política, 22/5). Cumpre bem seu papel de informar a Folha, mantendo a Codevasf no foco. Malgrado o atual governo tenha de ceder os anéis em razão da governabilidade, espera-se que cada um cumpra com transparência e eficiência o seu papel institucional. Assim como a imprensa, o MPF, o TCU e a PF, além dos órgãos de controle do executivo. Olho neles!
Valter Luiz Peluque (São Paulo, SP)

Diplomacia
"Dinamarca põe Brasil em categoria de ‘não aliados’ da Ucrânia ao propor cúpula de paz" (Mundo). Ao dizer que "a Ucrânia não fala em paz", o Lula erra, mais uma vez, porque ele faz falsas equivalências. Há um país invasor e um país invadido. Se a Ucrânia pedir paz, ela estará se rendendo. Assim, a diplomacia brasileira não está preparada para mediar negociações de paz.
Telma Saraiva (Campinas, SP)

Zelenski nos fez um grande favor dando uma gelada no Lula porque essa briga não é nossa e o Brasil só faz papel de penetra em festa de rico. Com tantos problemas internos, o principal executivo do país fica aí se ocupando com aquilo em que não é bem-vindo.
José Speridião Jr. (São Paulo, SP)

BC
"Mudança na meta de inflação quando não há calmaria pode passar mensagem errada, diz Campos Neto" (Seminários Folha). Lula sem dúvida tem vários méritos como político, mas também tem um defeito que precisa melhorar urgentemente: querer dar soluções fáceis para problemas complexos. O Banco Central brasileiro é reconhecido como um dos melhores do mundo, e Lula acha que sabe mais do que a instituição, pondo em dúvida sua integridade e jogando o povo contra ela. Se não concorda com a Selic, argumente com base em fatos, em vez de fazer ataques pessoais.
Angela May Iwama Okuno (São Paulo, SP)

A inflação é corrosiva para a renda da classe pobre e os juros estratosféricos são a festa dos banqueiros agiotas. Uma boa parte da sociedade brasileira clama por um meio-termo nos juros. O senhor Campos Neto representa quem mesmo?
Gustavo Adolfo Sierra Romero (Brasília, DF)

Ombudsman
Que notícia maravilhosa a renovação do mandato de José Henrique Mariante como ombusdman! Excelência e atenção resumem seu trabalho! Um alívio saber que podemos contar com ele por mais esse tempo!
Thereza Lima e Oliveira (São José dos Campos, SP)