Descrição de chapéu
ataque à democracia Congresso Nacional

Novas imagens do 8/1 e objetividade jornalística são temas dos leitores

Ter espírito crítico "é dever de todos, seja leitor, seja jornalista", escreve leitora

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8 de janeiro
O que mostram os vídeos é claramente uma tentativa de golpe de pés-rapados obedientes ao comando bolsonarista. Agora vão ser investigados a fundo como criminosos, como está na Constituição ("Vídeo mostra irritação de Lula ao vistoriar ataques de 8 de janeiro", Política, 23/4).
Roberto Gomes (São Paulo, SP)

Um homem grisalho de camisa azul cercado por outras pessoas em um hall de edifício, com chão claro e paredes forradas de madeira; numa delas existe um nicho para extintor de incêndio
Em cena captada por câmeras de segurança às 21h32 do dia 8 de janeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aparece com assessores em frente à entrada de seu gabinete, no Palácio do Planalto, horas após os ataques na praça dos Três Poderes - 8.jan.23/Reprodução

Falas de Lula
Alguns comentaristas estão criticando de forma ostensiva o presidente, dá a impressão de que estão ao lado do golpe de 8/1. Temos que ter cuidado para que não volte uma ditadura.
Maria Helena Beauchamp (São Paulo, SP)

("Lula se retrata após críticas por fala sobre pessoas com transtornos mentais", Painel, 22/4). Em seu desvario egocentrista, Lula neste mandato convenceu-se de que é doutor em economia, pós-graduado em pedagogia, mestre em psicologia e PhD em psiquiatria.
Carlos Alberto Bellozi (Belo Horizonte, MG)

Maílson da Nóbrega
Não adianta querer governar para o povo com o baixo crescimento que Lula terá se mantiver a visão econômica retrógrada, filhote da matriz dilmista ("PT resiste a abraçar economia de mercado", Maílson da Nóbrega, 23/4).
José Lopes (Rio de Janeiro, RJ)

A onda europeia de privatizações nas décadas de 1980 e 1990 já foi parcialmente revertida. Perceberam que é fiada essa conversa de que privado é bom e estatal é ruim. Ponderam-se as necessidades. O artigo cheira a mofo do século 20.
Eduardo Rocha (Rio de Janeiro, RJ)

Manicômios judiciários
Fico pensando que os juízes deveriam ter nas mãos não um martelo de madeira, mas uma varinha de condão para fazer mágicas e tornar suas decisões exequíveis. Em que mundo vivem? ("CNJ determina fim de manicômios judiciários sem Brasil ter estrutura de atendimento", Cotidiano, 23/4).
Jussara Helena Beltreschi (Ribeirão Preto, SP)

Brasil, o país onde cada instituição faz o que quer e as outras que se virem. É assim: o CNJ decide que não há mais internação de criminosos, e os efeitos não são problema deles.
Luciano Silva (São Vicente, SP)

LGBTQIA+
A reportagem "EUA assistem a cruzada anti-LGBTQIA+ em projetos de lei" (Mundo, 23/4) mostra de forma maniqueísta o cenário legislativo nos estados americanos. A ânsia de vitimizar os movimentos faz negligenciar fatos e evidências, fartos na mídia americana, que apontam agressividade e equívocos da militância identitária como corresponsável por esta rebordosa conservadora na sociedade.
Nani Eckhardt (Recife, PE)

Perseguir minorias, demonizá-las e atribuir a elas a decadência de uma sociedade é bem coisa de fascistas, a história já mostrou largamente isso.
Ugo Maia Andrade (Aracaju, SE)

Cancelamentos
("Paul Gauguin tem pinturas revistas em mostra no Masp em meio a seu cancelamento", Ilustrada, 22/4). Postura anacrônica. Teremos de cancelar várias personagens porque viviam suas vidas (ignorantes) sem saber como seriam julgadas no futuro e por atos que ainda não faziam parte do universo refletido pelo pensamento vigente.
Arley Leite (Uberlândia, MG)

Meus aplausos, Antonio Prata! ("Drummond fascista misógino", 22/4). É isso, um movimento contra a opressão se transforma em patrulha cega e tão opressora quanto o que se propõe a combater.
João A. Silva (Rio de Janeiro, RJ)

Games e violência
Como o presidente Lula, desconfio, sem qualquer base científica, que há alguma relação entre os jogos eletrônicos e os assassinatos em escolas. O artigo de Deborah Bizarria ("Games não são responsáveis por ataques em escolas", 23/4) não trata da influência desses jogos sobre a minoria de jovens altamente desajustados, que odeiam a todos, inclusive a si próprios. Será que nesses casos a prática de jogos eletrônicos é também irrelevante?
Jerson Kelman (Rio de Janeiro, RJ)

Por que a Folha não apresentou um contraponto? Há pesquisas que chegam a conclusões opostas às da articulista: a exposição prolongada a esses games levaria ao aumento de pensamentos agressivos e à diminuição da empatia.
Madza Ednir (São Paulo, SP)

Objetividade jornalística
Reconheço a dificuldade de superar tantas críticas, tentando ser coerente e portador da descrição de fatos e não de versões. Encarar diariamente os que fazem questão de ter seus políticos de estimação, passando por cima de fatos para defendê-los, requer persistência e coragem. Força, Folha, que a batalha é árdua, porém muito digna ("É o que deve ser", Editoriais, 22/4).
Marcos Benedetti (São Paulo, SP)

O que me interessa são as noticias dos fatos ocorridos. A versão dos fatos, esta acompanho com um pé atrás. E a opinião, tenho a minha. Há que ter espírito crítico, é dever de todos, seja leitor, seja jornalista.
Maria Helena Pinto Oliveira Santos
(Curvelo, MG)

A Folha apoiou a Lava Jato, que destruiu o país e o entregou nas mãos da extrema direita. Agora, pratica diariamente uma falsa equivalência entre autoritarismo e democracia, com editoriais e narrativas que buscam agradar aqueles que desejam corroer as instituições democráticas. Não há objetividade na postura deste jornal; apenas ambiguidades e condescendências.
Florentina Alves (São Paulo, SP)

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