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Como minimizar os efeitos de desastres ambientais sobre os mais pobres?

Racismo ambiental, em debate nas redes desde declaração de Anielle Franco, está relacionado a populações vulneráveis

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São Paulo

No último domingo (14), a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, fez uma postagem em sua conta no X (ex-Twitter) que dizia: "Estou acompanhando os efeitos da chuva de ontem nos municípios do Rio e o estado de alerta com as iminentes tragédias, fruto também dos efeitos do racismo ambiental e climático".
As chuvas que atingiram o Rio de Janeiro neste final de semana deixaram 12 mortos.

Moradores andam de barco pelo bairro Amapá, em Duque de Caxias na baixada Fluminense. A enchente foi provocada por conta da forte chuva que atingiu a cidade do Rio de Janeiro e a região metropolitana na madrugada de sábado (13) para domingo (14) - Eduardo Anizelli/Folhapress

A repercussão da postagem foi grande. Afinal, o que é racismo ambiental?

O termo diz respeito aos efeitos que as tragédias ambientais – como alagamentos, secas e mortes – têm sobre populações vulneráveis. Ou seja, a crise climática tende a afetar mais os pobres e periféricos, que no Brasil, em sua maioria, são pretos e pardos. Estes, inclusive, são o maior grupo étnico-racial no país.

O termo se estende àqueles que estão em situação de vulnerabilidade social e econômica, como moradores de lugares sem infraestrutura, de zonas industriais, de encostas, e que se encontram sem condições de saírem desses locais.

A reação à declaração da ministra, porém, não foi positiva. Muitos criticaram o uso do termo, taxando-o de bobagem e criando variações do termo, como "racismo animal". Outros concordaram com a ministra e acreditam que o racismo ambiental, de fato, existe.

A discussão acalorada caiu nas redes sociais, mas a Folha quer saber de você, leitor: você acha que as pessoas mais pobres estão mais suscetíveis aos impactos de desastres ambientais? E sobre o termo racismo ambiental, você concorda com ele ou não?

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