Bom Pra Cachorro

Um blog sobre o melhor amigo do homem

Descrição de chapéu Pets Rainha Elizabeth 2ª

Rainha Elizabeth teve mais de 30 corgis; cães tinham dieta supervisionada e inspiraram filme

Pets eram presença permanente na corte e seguiam a rainha pelos cômodos do Palácio de Buckingham

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

A rainha Elizabeth 2ª, que passará para a história como a soberana britânica de mais longo reinado, era conhecida também por sua paixão por corgis. A monarca, que morreu nesta quinta (8), aos 96 anos, teve ao menos 30 cães dessa raça ao longo da vida.

A ligação entre a rainha e os pets era tão intensa que até inspirou filme: "Corgi: Top Dog", em 2019. Também ganharam papel no vídeo que a rainha estrelou ao lado do ator Daniel Craig, interpretando James Bond, para a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Londres 2012.

A rainha Elizabeth com seus cães - @theroyalfamily

Susan, seu primeiro cachorro, foi um presente de aniversário de 18 anos, em 1944. Depois, Elizabeth criou várias gerações desses animais —muitos descendentes de Susan.

Os corgis, cães cor de areia, de patas curtas e orelhas pontudas, eram presença permanente na corte e seguiam a rainha por todos os cômodos do Palácio de Buckingham.

A rainha decidiu parar de criar cães dessa raça quando completou 90 anos para não deixá-los órfãos após sua morte.

A morte de Willow, o último de seus corgis, encerrou a dinastia, em 2018. Até então, muitos cães foram imortalizados com ela em fotografias ou pinturas oficiais.

Em fevereiro de 2021, em meio ao isolamento imposto pela pandemia e turbulências na monarquia britânica, a rainha encontrou conforto na companhia de dois novos amigos: Muick e Fergus. Foram presentes do filho Andrew para animá-la durante a internação do marido, o príncipe Philip, 99, que morreu pouco depois.

O dorgi Fergus, mistura de dachshund e corgi, morreu inesperadamente em maio daquele ano. Não é claro, porém, com quantos cães a rainha convivia atualmente, além do corgi Muick.

O Kennel Club do Reindo Unido afirma que Elizabeth recebeu seus últimos filhotes em 2021. A publicação americana Newsweek diz que, além de Muick, seriam mais três cães: um corgi chamado Sandy; um dorgi chamado Candy; e um cocker spaniel chamado Lissy, que também se juntou à família no ano passado.

Neste domingo (11), um porta-voz de Andrew disse que o príncipe e Sarah Ferguson, sua ex-esposa, cuidarão dos corgis Muick e Sandy. Sarah também gosta de cães. Apesar de divorciados, o duque e a duquesa de York ainda vivem juntos no Royal Lodge em Windsor.

Elizabeth supervisionava pessoalmente a dieta diária dos cães, de acordo com o livro de Brian Hoey "Pets by Royal Appointment", que traça os animais de estimação da realeza britânica desde o século 16.

Segundo a agência de notícias AFP, um funcionário preparava o jantar dos cães, composto por um bife e um peito de frango, que era servido pontualmente às 17h. A própria rainha chegou a servir o banquete.

No livro, Hoey sugere que a monarca preferia a companhia de animais à de humanos. A realeza "desconfia de quase todos fora de sua própria família, então as únicas criaturas em que realmente confiam não são da espécie humana", disse ele.

Mas nem todos no Palácio de Buckingham tinham o mesmo entusiasmo. Dizem que o príncipe Philip era avesso a esses animais porque eles latiam muito, de acordo com Hoey.

Ainda de acordo com a AFP, alguns dos corgis da rainha se tornaram fonte de dor. Um de seus favoritos, Pharos, teve que ser eutanasiado depois de ser atacado pelo bull terrier inglês de sua filha, a princesa Anne, em 2003.

Ameaçada de extinção em 2014, quando apenas 274 exemplares foram registrados, a raça vivenciou um renascimento quando anos depois a produtora de televisão Netflix os retratou ao lado de Elizabeth na série de sucesso "The Crown", que narra seu reinado.

Assim, os corgis voltaram à moda. A agência de notícias afirma que desde que a primeira temporada foi ao ar, em 2017, os registros de filhotes de corgis aumentaram constantemente, quase dobrando entre 2017 e 2020, de acordo com o Kennel —Club a maior organização de saúde canina britânica. Em 2018, a instituição conseguiu removê-los da lista de raças de cães em perigo de extinção.

Com AFP

Siga o Bom Pra Cachorro no Twitter, Instagram e Facebook

LINK PRESENTE: Gostou deste texto? Assinante pode liberar cinco acessos gratuitos de qualquer link por dia. Basta clicar no F azul abaixo.

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.