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Bolsonaro diz a empresários que eles vão 'morrer, feder', e serão julgados se Lula vencer

Presidente pediu a representantes do PIB que saiam da zona de conforto para evitar a vitória do petista

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O presidente Jair Bolsonaro (PL) conclamou empresários com quem se encontrou na semana passada, em SP, saírem "da toca" para pedirem votos para ele na campanha eleitoral e evitarem a vitória de Lula (PT).

Bolsonaro na abertura de exposição alusiva ao bicentenário da Independência, no Planalto - Gabriela Biló-15.ago.22/Folhapress

GRITO

O mandatário teve mais de uma reunião com representantes do PIB na capital paulista –e, em diversas oportunidades, afirmou que eles deveriam se posicionar sobre os candidatos, o que até agora não estaria acontecendo.

NA CRUZ

"Lá atrás, quando lavaram as mãos, Jesus foi crucificado", afirmou, fazendo um paralelo religioso.

TEM OUTROS

Nas conversas, o presidente admitiu que "tem uma porrada de gente melhor" do que ele para comandar o país. "Mas no momento somos eu e o barbudo [Lula]. Escolham, é simples", afirmou o presidente.

VAI FEDER

Em linguagem informal, o mandatário disse que "todo mundo aqui um dia vai morrer, vai feder. A urubuzada vai comer se não enterrar". E, nesta hora, todos serão julgados pelas ações e omissões que tiveram ao longo da vida.

O INFERNO

Ele afirmou também, segundo um dos auxiliares que o acompanharam ao evento, que não pretende permanecer no poder por meio de um golpe. "Jamais", pontuou. Sua vida já seria complicada tendo chegado ao poder por vias democráticas. "Imagina pela força", pontuou, afirmando que viveria "um inferno".

VIRA VOTO

É por isso que seria necessário, disse, fazer "a coisa certa", sem golpes ou atalhos. E todos, portanto, precisariam se preocupar com o resultado eleitoral. Não bastaria ser um bom empresário, um bom político ou um bom funcionário, mas sim também "ir para o convencimento". Tentar virar votos para ele e fazer "mais do que a sua parte".

NA PAZ

"Não quero que dê porrada em ninguém, que dê tiro, nada disso, mas falem a verdade", seguiu. Uma andorinha, disse Bolsonaro, não faz verão. Mas todo verão começa com uma andorinha, completou.

ADEGA

Por isso, os empresários precisariam sair da "zona de conforto", situação em que pegam seus carros blindados, tomam um bom vinho e viajam para Miami. "Vocês podem perder tudo isso", disse a um dos grupos com quem se encontrou.

VINAGRE

Para o presidente, é "bacana" ir para a cidade da Flórida, nos EUA. Mas morar lá "é uma merda", e que ninguém quer sair do próprio país, o que poderia ocorrer caso o Brasil entrasse em uma crise parecida com a da Venezuela.

TERCEIRO SINAL

O ator Miguel Falabella recebeu convidados na estreia do espetáculo "Marrom, O Musical", que é dirigido por ele e foi concebido para homenagear os 50 anos de carreira de Alcione. A advogada Patrícia Villela Marino, presidente do Instituto Humanitas360, e o reitor da Faculdade Zumbi dos Palmares, José Vicente, compareceram ao evento, que ocorreu na noite de quinta (25), no Teatro Sérgio Cardoso, em São Paulo. A atriz Lilia Cabral e a filha, Giulia Bertolli, que também é atriz, passaram por lá.

com BIANKA VIEIRA, KARINA MATIAS e MANOELLA SMITH

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