Nas três conclusões já tiradas pela Bloomberg sobre as eleições nos EUA, junto à ausência de "onda republicana", estão a "noite ruim" de Donald Trump e a "avalanche" de Ron DeSantis, seu maior adversário no partido e até ameaçado por ele na véspera.
O governador da Flórida foi o destaque da madrugada na pró-republicana Fox News, com a expressão do próprio, de que conseguiu "a win for the ages", uma vitória para guardar na memória, para não esquecer, remetendo à candidatura presidencial em 2024.
Na CNN, hoje menos vinculada aos democratas, a ex-diretora de comunicação de Trump na Casa Branca, Alyssa Farah Griffin, opinou que os resultados mostram que os republicanos têm que se divorciar do ex-presidente se quiserem vencer.
O resultado na Flórida foi tratado com pasmo no New York Times, em live-blogging, pelo liberal Patrick Healy: "Não consigo tirar da cabeça essa margem de vitória de 20 pontos para DeSantis. Ele parece ser o político mais forte da América esta noite".
O conservador de referência no jornal, Ross Douthat, foi além: "Trump é extremamente impopular, e o Partido Republicano ainda parecia escravizado por ele. Deus quer que Ron DeSantis seja presidente".
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.