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Bolsonaro usará mantra de que não foi condenado por corrupção para se diferenciar do PT

Ex-presidente e aliados devem repetir argumento à exaustão para preservar capital político

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Brasília

Em uma tentativa de se diferenciar de Lula (PT), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados pretendem repetir à exaustão que sua inelegibilidade não se deveu por corrupção.

O atual presidente chegou a ser preso pela Operação Lava Jato, mas sua condenação foi anulada posteriormente pelo STF (Supremo Tribunal Federal).

Ex-presidente Jair Bolsonaro fala em injustiça em coletiva em Belo Horizonte (Foto: Douglas Magno / AFP) - AFP

A estratégia visa a preservar o capital político do ex-mandatário, declarado inelegível nesta sexta-feira (30) pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com 5 votos a favor e 2 contrários.

O líder do PL na Câmara, Altineu Cortes (RJ), por exemplo, é um dos que verbalizam o discurso da injustiça e da ausência de condenação por corrupção.

"O Bolsonaro teve 58 milhões de votos. Não é possível que milhões de brasileiros estejam se sentindo injustiçados agora, por ele ter sido tornado inelegível por um crime de opinião. Não existe nada de corrupção, é apenas um crime de opinião", sustenta.

Outro com declarações semelhantes é o deputado Marco Feliciano (PL-SP). Em um vídeo disparado em uma lista de transmissão, ele diz que esta sexta-feira (30) entrará para a história como dia "da maior injustiça já feita contra um homem, um político honesto, que não roubou, que não desviou milhões dos cofres públicos".

O próprio Bolsonaro tem usado os mesmos termos nas declarações dos últimos dias. O ex-presidente usou os mesmos termos em entrevista em Belo Horizonte. "Acredito que tenha sido a primeira condenação por abuso de poder político. Acredito que tenha sido este o meu crime. Crime sem corrupção, mas vamos lá."

A condenação por corrupção, mesmo anulada, foi um dos temas mais explorados pela campanha de Bolsonaro contra Lula. Foi também um dos pontos que mais desestabilizaram o petista, inclusive em debates.

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