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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

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PSDB orienta votação pela cassação de vereador acusado de racismo

Pelo menos 7 dos 8 tucanos na Câmara Municipal de SP devem votar pelo fim do mandato de Camilo Cristófaro

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São Paulo

A bancada de vereadores do PSDB em São Paulo reuniu-se e decidiu recomendar que seus membros votem a favor da cassação de Camilo Cristófaro (Avante) nesta terça-feira (19), quando o caso será julgado no plenário da Câmara Municipal de São Paulo.

Em maio de 2022, Cristófaro foi flagrado em uma sessão na Câmara dizendo "não lavaram a calçada, é coisa de preto".

O PSDB tem uma bancada de oito vereadores, dos quais pelo menos sete votarão pela cassação, avaliam seus membros.

Camilo Cristófaro, vereador de São Paulo, durante entrevista à Folha
Camilo Cristófaro, vereador de São Paulo, durante entrevista à Folha - Karime Xavier-5.out.2016/Folhapress

Em nota, a bancada do partido afirma que "não compactua com nenhum tipo de preconceito, discriminação e emprego de artifícios da retórica racista, sendo inadmissível aceitar que ofensas raciais como 'piadas' possam fazer parte do suposto espírito cultural popular da sociedade".

Na nota, a bancada afirma que a decisão da orientação pela cassação se deu após consulta às direções estadual e municipal do partido, que também defenderam o apoio ao fim do mandato de Cristófaro.

Ao lado da bancada do PT, o grupo tucano é o maior da Casa. Como mostrou o Painel, o União Brasil, com sete vereadores, fechou questão pela cassação de Cristófaro, o que significa que seus sete vereadores devem votar segundo a determinação do partido, sob risco de punição.

No final de agosto, o Painel contabilizou ao menos 41 votos favoráveis à perda de mandato.

A Justiça absolveu o vereador da acusação de racismo em julho deste ano. Em sua decisão, o juiz Fábio Aguiar Munhoz afirma que a fala do vereador foi retirada de um contexto de "brincadeira, de pilhéria, mas nunca de um contexto de segregação, de discriminação ou coisa que o valha". O Ministério Público recorreu da decisão.

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