A Justiça de São Paulo determinou à Enel, concessionária de energia da cidade de São Paulo, que compartilhe com a Prefeitura de São Paulo o GPS dos veículos que transportam suas equipes em atendimentos emergenciais, em caso de novos eventos climáticos.
A decisão desta sexta-feira (12) aconteceu após pedido da gestão Ricardo Nunes (MDB). O prefeito tem sido cobrado nos últimos dias, devido aos alagamentos, vias bloqueadas, árvores caídas e milhares sem energia após fortes chuvas na cidade.
O emedebista, por sua vez, tem criticado a prestação de serviços da Enel. Em evento na quarta-feira (10), Nunes classificou como mentirosa a declaração do presidente da empresa, Max Xavier Lins, de que havia 800 caminhões da empresa trabalhando em reparos na cidade.
"A gente está levantando todos os dados, possivelmente protocolamos hoje. Vamos solicitar que eles apresentem no site deles onde estão esses caminhões. O Max me mandou um WhatsApp dizendo que tinha 800 equipes [nas ruas]. Mentira, é mentira. Ele é mentiroso", afirmou o prefeito.
Nunes também tem afirmado que a Enel disponibiliza poucos funcionários para desligamento da energia, o que atrasaria o trabalho de poda e remoção de árvores por parte da prefeitura.
Em sua decisão, a juíza Gisela Aguiar Wanderley, da 2ª Vara de Fazenda Pública, também deferiu os pedidos da gestão municipal para que a Enel reestabeleça o fornecimento de energia para todas as residências e comércios afetados e para que informe quanto tempo levou, quantas equipes disponibilizou para atendimento e quais os tamanhos delas.
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