O governo Lula vê com otimismo a possibilidade de o Congresso manter o veto no Orçamento aos R$ 5,6 bilhões das chamadas emendas de comissão dos parlamentares.
Mesmo com o veto, o total de emendas parlamentares aprovadas neste ano é recorde, de cerca de R$ 48 bilhões. Em 2023, foram R$ 37 bilhões.
A avaliação no Palácio do Planalto é que há chances de os argumentos sobre a necessidade de responsabilidade fiscal serem aceitos por grande parte dos plenáriosda Câmara e do Senado quando o veto for a debate, possivelmente ainda neste mês.
O veto gerou atrito no Congresso e fez o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), romper diálogo com o ministro Alexandre Padilha (Secretaria de Relações Institucionais). O parlamentar argumenta que o veto representou quebra de acordo.
O governo está esperando a divulgação do relatório bimestral de avaliação das receitas e despesas primárias para redistribuir os R$ 11 bilhões em emendas de comissão previstos pelo relator-geral do Orçamento, Luiz Carlos Motta (PL-SP).
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