Fernando Prass, 41, anunciou neste sábado (7) que não jogará mais pelo Palmeiras. O goleiro usou o Twitter para comunicar sua despedida do clube e lamentar sua saída.
"Não foi da maneira como planejei, mas hoje se encerra meu ciclo no Palmeiras. Obrigado Palmeiras e torcida pelo carinho", escreveu o arqueiro.
O Palmeiras comentou a postagem do atleta e escreveu: "Aos 41 anos, com 274 jogos e 3 títulos nacionais, o ídolo Fernando Prass se despede do Verdão", ao lado de um foto com dados estatísticos sobre o goleiro.
O contrato do goleiro com o time alviverde se encerra no fim do ano. Recentemente, ele disse que pretende atuar profissionalmente em 2020.
Em setembro, após ter sido titular na partida contra o Fluminense, pelo Campeonato Brasileiro, o atleta também havia usado as redes sociais para afirmar que seu desejo era continuar jogando no time palmeirense.
"Percebi que antes do jogo de ontem [10 de setembro], muita gente estava com medo de que fosse meu último jogo. Mas quero deixar claro que não passa pela minha cabeça me aposentar no final do ano nem deixar o Palmeiras", escreveu.
Prass chegou ao Palmeiras em 2013, quando o clube disputou e conquistou a Série B do Campeonato Brasileiro.
Contratado para ser titular, teve posição quase intocável entre 2013 e 2017, quando passou a brigar por espaço com Jailson e, mais recentemente, Weverton.
Profissional desde 1998, o goleiro passou por Grêmio, Coritiba e Vasco antes de chegar ao time paulista.
O arqueiro foi convocado para defender a seleção brasileira nos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016, mas acabou cortado antes da competição devido a uma contusão no cotovelo direito.
Em entrevista à Folha em dezembro de 2018, ele explicou as razões que levaram ao fim do movimento. "[O Bom Senso acabou] porque muitos que estavam encabeçando o projeto pararam de jogar."
Na mesma ocasião, o arqueiro também demonstrou o seu incômodo com a presença do presidente Jair Bolsonaro no gramado do Allianz Parque durante a festa pela conquista do título brasileiro de 2018.
“Ali é um momento dos jogadores”, diz o goleiro. “Não sou a favor de misturar política e futebol”, completa.
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