Descrição de chapéu Olimpíadas 2024 skate

Brasileiros são os mais interessados no skate em Paris-2024, segundo pesquisa

Estudo da Ipsos teve participantes de 33 países; no Brasil, 82% acreditam que Jogos inspiram jovens

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São Paulo

Um estudo da empresa de pesquisa francesa Ipsos constatou que, entre 33 países, o Brasil é o mais interessado em acompanhar o skate nos Jogos Olímpicos de Paris.

Dos cerca de mil brasileiros participantes, 14% demonstraram entusiasmo no esporte de Rayssa Leal. O índice superou todos os demais, incluindo os de Estados Unidos (7%) e Japão (4%), que têm grandes nomes e promessas na modalidade.

As provas do skate começam neste sábado (27), com o torneio masculino de street (estilo em que os atletas percorrem uma pista que busca imitar ruas, com degraus, trilhos e corrimões). No domingo (28), acontece a disputa entre as mulheres, entre as quais está a Fadinha. As competições no park, que tem rampas e lombadas, estão marcadas para 6 e 7 de agosto.

Uma skatista está realizando um salto sobre uma barra de metal em uma pista de skate. Ela usa um capacete e uma blusa verde sem alças e com estampas, combinada com calças largas. O fundo mostra uma pista de skate com elementos coloridos e a logo dos Jogos Olímpicos de Paris 2024.
Rayssa Leal, a Fadinha, em treino na praça de La Concorde, em Paris-2024 - Phil Noble - 23.jul.24/Reuters

Ainda segundo a pesquisa, intitulada "Attitudes to the 2024 Paris Games", o vôlei é a modalidade mais aguardada pelos brasileiros, com 41% das menções, seguido pelo futebol (39%) e pela ginástica (31%).

Enquanto 78% dos 24.531 entrevistados concordam que a delegação olímpica os faz orgulhosos de seus países, 56% acreditam haver um nacionalismo excessivo durante a competição. A maioria também enxerga Paris-2024 como uma oportunidade para unir o mundo e os países, internamente.

Além disso, as respostas indicaram que subiu o interesse geral nas Olimpíadas em relação à última edição, Tóquio-2020 (de 46% para 57%). Entre os franceses, porém, o número é um dos menores, de 46%, apesar de ter crescido em relação aos jogos disputados no Japão —eram 32%.

Em meio a um cenário global de guerras na Ucrânia e Palestina, sete em cada dez participantes acham que os Jogos em Paris devem prosseguir independentemente dos conflitos e da economia mundial. Os que mais defenderam a ideia foram os chineses (90%) e os que mais refutaram, os japoneses (60%). O Brasil teve o segundo índice mais baixo nessa questão, com 62% de concordância.

Antes mesmo da cerimônia de abertura, marcada para sexta-feira (26), atletas e espectadores já se posicionaram em relação à guerra em Gaza. O hino de Israel foi vaiado nesta quarta-feira (24), antes da partida contra Mali no futebol masculino, no estádio Parque dos Príncipes, em Paris.

Historicamente, o único motivo que cancelou edições do torneio foram guerras. A pandemia de covid-19 adiou em um ano o evento em Tóquio.

Se 80 em cada 100 entrevistados veem os Jogos Olímpicos como inspiração para as gerações futuras, o número cai para 55 quando perguntados se as competições os encorajam individualmente a praticar esportes. Os brasileiros parecem um pouco mais motivados a se exercitarem, com um índice de 59%.

O estudo da Ipsos indicou ainda um recorte por idades. Os mais novos —da geração Z e millennials— são os mais empolgados em acompanhar Paris-2024 em comparação à geração X e aos baby boomers.

O sucesso dos esportes também acompanha a faixa etária, com o atletismo mais popular entre aqueles que nasceram entre meados da década de 1940 e o início da década de 1980. Já para os nascidos a partir do início dos anos 1980, o futebol é o esporte pelo qual mais se interessam.

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