Carta
de Jorge Velho fala de quilombo
Do
enviado a Portugal
A
maior biblioteca de Portugal _a Nacional de Lisboa, fundada
em 1796_ ainda conserva parte de seu acervo catalogado em
fichas escritas à mão. É nela que se
encontra a carta de Domingos Jorge Velho em que descreve o
quilombo dos Palmares em 1692.
Aos olhos do Conselho Ultramarino, Jorge Velho foi o responsável
pela destruição de Palmares. Em 1695, um despacho
do rei concede a ele o posto de mestre-de-campo do terço
dos paulistas ''em respeito aos merecimentos e serviços
que tem feito na conquista dos Palmares''.
Nessa mesma época, o rei determina que Jorge Velho
prossiga no combate aos negros ''até se extinguirem
de todo'' (Arquivo da Torre do Tombo, códice 9, f.
246v).
A despeito das considerações reais, Jorge Velho
e os paulistas não eram bem vistos pelos pernambucanos.
Carta do governador Melo de Castro de agosto de 1694 sugere
ao rei que não deixe os paulistas morando em Palmares
''porque causam às capitanias vizinhas mais danos do
que faziam os negros levantados'' (Arquivo Ultramarino, caixa
12).
Em dezembro de 1697, Jorge Velho é advertido pela coroa
pelos
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recebia instruções do Brasil
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