CRONOLOGIA
1559 A coroa portuguesa permite o ingresso de escravos
negros no Brasil.
1693
O quilombo de Palmares (principal concentração
de escravos foragidos no país) é destruído
após ter resistido a 17 expedições organizadas
por proprietários de terras. Seu líder, Zumbi,
é morto dois anos depois.
1807
A Inglaterra declara ilegal o tráfico negreiro.
1830
Para obter da Inglaterra o reconhecimento do Brasil como nação
independente, D. Pedro 1º assume compromisso no sentido
de abolir o tráfico negreiro no país.
1850
É aprovada a lei Eusébio de Queirós,
que proíbe o tráfico de negros para o Brasil.
1860
O Instituto dos Advogados considera o trabalho escravo como
ilegítimo pelo direito natural. A idéia de escravidão
passa a ser vista como incompatível com o desenvolvimento
industrial.
1866
D. Pedro 2º assina várias cartas de alforria (documentos
que davam liberdade aos escravos).
1871
É aprovada a Lei do Ventre Livre. A lei estabelece
que os filhos das mulheres negras que nascessem a partir da
data de sua promulgação não seriam mais
escravos, sendo libertados após os oito anos de vida
mediante indenização do governo aos proprietários.
1885
A lei Saraiva-Cotejipe (dos Sexagenários) declara livres
os escravos de mais de 65 anos, mediante indenização.
1888
A princesa Isabel sanciona a Lei Áurea, que estabelece
a extinção imediata e incondicional da escravidão.
Leia
mais: O
pecado colonial e o recalque da mestiçagem
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