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Saiba as principais apostas ao Nobel de Literatura, de Rushdie a Murakami

Maior prêmio literário do mundo será entregue na quinta e mexe com casas de apostas

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São Paulo

É comum que o comitê que entrega o prêmio Nobel de Literatura escolha opções completamente fora do radar, o que não impede que todo ano se façam previsões sobre quem será o vencedor.

salman rushdie
O escritor Salman Rushdie - AFP

Com o troféu mais prestigioso do mundo literário prestes a ser entregue, na quinta-feira às 8h do horário de Brasília, uma revoada pelos portais de apostas mostra um panorama que inclui os suspeitos de sempre, como o queniano Ngugi wa Thiong'o, a canadense Anne Carson, o japonês Haruki Murakami e o francês Michel Houellebecq.

A maior novidade nos sites de previsões este ano é a presença com destaque do britânico-indiano Salman Rushdie, atacado há alguns meses em um atentado a faca nos Estados Unidos enquanto se preparava para dar uma palestra.

A torcida pró-Rushdie argumenta que seria uma maneira de o Nobel marcar posição em prol da liberdade de expressão e da força transformadora da ficção literária, já que o autor de "Os Versos Satânicos", já vencedor de um prêmio Booker, se tornou alvo de perseguição religiosa pelo aiatolá iraniano.

Outros nomes que têm ascendido na conversa mais recentemente são o da francesa Annie Ernaux —prestes a vir ao Brasil lançar seus livros na Festa Literária Internacional de Paraty—, da guadalupense Maryse Condé e da americana Jamaica Kincaid.

Se alguma destas duas últimas vencer, será o segundo caso na história em que uma mulher negra conquista o Nobel de Literatura, após Toni Morrison em 1993.

No ano passado, o comitê sueco surpreendeu ao selecionar um nome que não era aventado por quase ninguém, o tanzaniano Abdulrazak Gurnah, que começou a ser publicado no Brasil no primeiro semestre com "Sobrevidas", comprado pela Companhia das Letras após a vitória.

Em 2020, a poeta americana Louise Glück, também nunca editada por essas terras, foi a encarregada de desbancar os favoritos da vez. A edição de 2022 quebrará um jejum de meia década caso escolha um nome já amplamente conhecido pelo mundo.

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