Quarentena geral não é a melhor opção contra coronavírus, opina médica

Professora da Santa Casa afirma que isolamento de grupos mais restritos seria o método mais eficiente

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No episódio desta semana do podcast Ilustríssima Conversa, a médica Rita Barradas Barata comenta as políticas de enfrentamento ao coronavírus.

Autora de estudos sobre a histórias das epidemias, ela afirma que colocar a população inteira em quarentena não é a solução mais correta contra a atual pandemia da Covid-19 e defende um isolamento mais restrito, focado em grupos de risco, doentes e pessoas que tiveram contato com infectados

Professora do departamento de saúde coletiva e epidemiologia da Faculdade de Medicina da Santa Casa, Rita compara o cenário atual a outros momentos de ameaça à saúde, como a gripe espanhola.

Além do link acima, a Ilustríssima Conversa pode ser acessada nos principais sites e aplicativos de podcasts, como Stitcher e o Spotify, ou direto pelo app Podcasts, que já vem instalado em iPhones. O ouvinte pode se inscrever e assinar o podcast —sem qualquer custo—, passando assim a receber alertas quando novos episódios são publicados.

O podcast Ilustríssima Conversa entrevista, a cada duas semanas, intelectuais e autores de livros de não ficção para discutir suas obras e seus objetos de pesquisa.

Já participaram do programa Eliane Robert Moraes, que tratou da censura ao sexo nas artes; cineastas que discutiram a história das mulheres no cinema brasileiro; Sueli Carneiro, que falou sobre a relação entre as questões de raça e gênero no Brasil; Sérgio Adorno, que discutiu o surgimento do liberalismo no Brasil; Sidarta Ribeiro, neurocientista que estuda o sono e os sonhos; Laurentino Gomes, que falou sobre seu livro "Escravidão"; a antropóloga Lilia Schwarcz; o ex-ministro da Educação Renato Janine Ribeiro; a economista Laura Carvalho, entre outros.

Você encontra a lista completa de episódios no índice do podcast Ilustríssima Conversa.

Erramos: o texto foi alterado

Diferentemente do informado na entrevista, em 2019 morreram 782 pessoas no país em decorrência da dengue. O país registrou 1,5 milhão de casos da doença.   

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