Descrição de chapéu

'Nunca vi tamanho descaso pela Copa, o desânimo é evidente', afirma leitor

Segundo pesquisa Datafolha, 53% dos brasileiros dizem não ter nenhum interesse pelo Mundial

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Situação econômica do país

Não sei em que planeta vive o ministro [Eduardo Guardia]. Em vez de repetir o discurso otimista e gasto, deveria se preocupar em pensar como segurar a alta de preços que se espalha pelo país. Se ele prestar atenção, sentirá que a partir da paralisação dos caminhoneiros está ocorrendo um aumento de preços injustificado em diversos setores (alimentos, combustíveis etc.) com claros contornos de descontrole. Estamos à deriva (“Ministro da Fazenda diz que economia já voltou ao normal”).

Felicio Antonio Siqueira Filho (São José do Rio Preto, SP)


Trump e o G7

Lúcido o artigo de Clóvis Rossi, como sempre, sobre Donald Trump (“Presidente americano insiste em seu ridículo ‘reality show’”). O pior é que o americano, representando a maior potência do planeta, está despertando uma xenofobia planetária, aumentando o que há de pior em nós, o racismo egoísta e o nacionalismo exacerbado, transformando os infelizes refugiados em execradas criaturas.

Roberto Cecil Vaz de Carvalho, advogado (Araraquara, SP)


Copa na Rússia

Ainda resisto bravamente à Copa, mas sei que o desinteresse tem seus dias contados. É só a bola rolar que a gente fica entorpecido, meio bobo e começa a torcer feito louco (“Resistir (e falhar)”, de Giuliana Vallone). Mas nunca vi tamanho descaso pela Copa, o desânimo é evidente. As preocupações em relação a outras áreas da vida, somadas aos fatores que a autora menciona no texto, bombardeiam qualquer tentativa de euforia. Estou aqui ainda, firme e forte na resistência, pelo menos até domingo.

Luiz Maxwell (São Paulo, SP)

 

Impagável a tirada de João Pereira Coutinho em sua coluna “O futebol não é para principiantes”. Ao final, ao garantir a evidência do selecionado que deverá vencer a Copa do Mundo, esquiva-se, no entanto, de proclamar o campeão —alega, para tanto, “problemas técnicos” na impressão. Olha lá, Coutinho, a andar nesse diapasão, daqui a pouco tomará o lugar do José Simão.

J.B. de Souza Freitas (São Paulo, SP)

 

Mulher que quer se dedicar profissionalmente ao futebol tem mesmo um destino inglório (“Copa do Mundo de futebol masculino”). Mas a autora [Jayne Caudwell] trata a questão como violência de gênero em vez de tratar como problema de demanda. Quantas mulheres se interessam de fato por futebol? Quantas estão interessadas no esporte para além da Copa e do gosto de seus maridos? A carreira de modelo também é inglória —para os homens que querem segui-la. Quase não há revista de moda voltada para homem. Violência de gênero? Não, falta de demanda.

Barbara Maidel (Blumenau, SC)

 

Na mesma edição em que traz na Primeira Página o título “Pela primeira vez, maioria não tem interessa na Copa”, a Folha publica uma página inteira sobre os gastos nababescos dos jogadores com moda (“Clube da bolinha”). Sim, essa é a realidade deles, mas por que ela nos interessa? Por que um jornal sério gasta seu espaço nobre com notícias de tabloides? Recém-saídos de uma crise dos combustíveis, afogados em mais instabilidade, miséria, ausência de perspectiva, é indecente e ofensivo ver uma reportagem dessa.

Yara de Barros (Campinas, SP)


Esterilização

Quem se manifestar para defender a decisão de primeira instância estará concordando que a medida será melhor para a sociedade e para os filhos que deixarão de vir ao mundo para penar. Mas isso passa longe da questão. O Judiciário tem que agir dentro da lei, ponto. Essas gambiarras legais parecem se alastrar e ainda nos trarão muitos problemas (“Justiça, ainda que tardia”, de Oscar Vilhena Vieira).

Diego Rodrigues (São Bernardo do Campo, SP)

 

Com relação à discussão sobre a legalidade ou não da laqueadura feita após o nascimento do oitavo filho de Janaina, a minha opinião é que o procedimento já deveria ter sido feito após o nascimento do quarto filho dela (“Esterilização de mãe de oito no interior de SP é investigada”). Essa mulher não tem discernimento sobre maternidade responsável, educação e criação de filhos, que passam por privações e acabam seguindo o mesmo caminho dos pais, como já ocorre com um deles, além do custo social que o Estado tem. 

Antônio Carlos Romeu Fogaça (São Paulo, SP)


Ministério da Educação

O veterinário e empresário Antonio Cabrera cutucou fundo a ferida do ministério com muita propriedade (“Pelo fim do Ministério da Educação!”). As crianças, adolescentes e jovens moram nas cidades com seus pais. Não cabe na cabeça de ninguém a educação ser irradiada de Brasília para o país. Tudo ocorre nos municípios. O ensino básico (infantil, fundamental e médio) deve ser totalmente municipalizado e com recursos financeiros que, em Brasília, se perdem por gabinetes contaminados — na cota de bilhões.

Antonio Carlos Fenólio, professor (São Paulo, SP)


Esquerda e direita

Claudio Weber Abramo afirma que a esquerda está fragilizada no Brasil e no mundo em razão da situação de seus partidos  (“À merce de meliantes”). Ainda que seja verdade, organizações de esquerda existem, sim. São os movimentos de moradia, o MST e tantos coletivos que se orientam por pautas identitárias, como as lutas feministas e antirracistas. Esses estão firmes e fortes e precisam ser compreendidos para que se possa analisar a esquerda e o futuro dela.

Leandro Ferreira (São Bernardo do Campo, SP)

 

Cansativa essa cantilena da esquerda em estigmatizar aqueles que não comungam com as suas ideias como se fossem os seres mais abjetos que existem. Claro que convivemos com os extremistas, mas a direita não é o conjunto de descalabros que o autor quer nos empurrar.

Giana Maia Monteggia, médica (Porto Alegre, RS)


Rede de abastecimento

Em relação ao editorial (“Água à vista”), a Sabesp esclarece que as perdas por vazamentos nas tubulações estão em 20%, compatível com cidades como Roma, Londres, Chicago e Oslo. Já as perdas decorrentes de fraudes, “gatos” e submedição são de 10,7%. Nesses casos, a água é consumida, mas não paga. O indicador da companhia está abaixo da média nacional, que é de 38,1%. Entre as ações da Sabesp estão a troca de mais de 700 km de tubulações e o combate às fraudes, com 15 mil flagrantes no ano passado.

Adriano Stringhini, superintendente de comunicação da Sabesp


PARTICIPAÇÃO

Os leitores podem colaborar com o conteúdo da Folha enviando notícias, fotos e vídeos (de acontecimentos ou comentários) que sejam relevantes no Brasil e no mundo. Para isso, basta acessar Envie sua Notícia ou enviar mensagem para leitor@grupofolha.com.br.

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Tópicos relacionados

Leia tudo sobre o tema e siga:

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.