'Brasileiros optam por Bolsonaro por completa rejeição ao PT', diz leitor

Em pesquisa, candidato do PSL tem 59% dos votos válidos e Fernando Haddad, 41%

Eleição presidencial

Pela pesquisa Ibope, Fernando Haddad (PT) deve ter concluído que é melhor estar mal acompanhado do que só (“Bolsonaro tem 59% dos votos válidos e Haddad, 41%, diz Ibope”).

João Israel Neiva (São Paulo, SP)

 

Se confirmados os 59% de votos válidos no capitão reformado, a nossa democracia vai para o ralo. Seus votantes não estão preocupados com a democracia. Estão elegendo um regime ditatorial. Enfrentaremos tempos sóbrios, pior do que os do golpe de 1964.

Gilberto Álvares Giusepone (São Paulo, SP)

 

Jair Bolsonaro (PSL) pode não ser um cara refinado nem intelectualizado, mas é o único com capacidade de derrotar o PT.

Rafael Augustus Sega (Curitiba, PR)

 

Nunca vi no Brasil falar-se tanto de fascismo, socialismo, stalinismo, franquismo, esquerdismo, direitismo, centrismo e tantos outros ismos... Tem até alguns dizendo que o nazismo nasceu no esquerdismo. Nunca vi desconhecimento maior. Será que um dia ainda vamos falar de cristianismo, humanismo? Nesta eleição, acho que não. 

Humberto Mendes (São Paulo, SP)

 

Quem ganhar terá de cumprir na íntegra o que prometeu em campanha, sob pena de cair em descrédito logo no primeiro ano de governo, provocando instabilidade. Qualquer um que ganhar não governará para a maioria da população, pois ao adversário devem se unir aqueles que votaram em branco e anularam o voto. Isso quer dizer que, se não cumprir o que prometeu, descontentará maior parte da população. Melhor não cantar muita vitória, seja qual lado for.

Roni Francisco Dal Bosco (São José dos Pinhais, PR)

 

De fato, estamos diante de uma ruptura do sistema político vigente. Concordo que ela seja boa, mas da forma que está sendo feita ninguém garante que a mudança será necessariamente para melhor. Ninguém sabe quanto tempo levará para as instituições democráticas recuperarem a credibilidade. Ninguém garante que o novo sairá do extremismo e se tornará moderado. Enfim, a aposta foi feita. Tomara que o país não entre em colapso (“Forças ocultas na política terão que se civilizar, diz Giannotti”).

Willian Marques (Curitiba, PR)

 

A visão do professor de filosofia Arthur Giannotti é interessante. Para mim, isenta e honesta do ponto de vista ideológico. Não se pode ignorar que milhões de brasileiros —entre os quais, confesso, eu me encontro— estão optando por Bolsonaro por completa rejeição ao petismo e ao que ele pode trazer de volta. Se tudo não passar de promessas para surfar na onda atual, os riscos estão aí apontados. É preciso ler com isenção e sem paixões.

Manoel Bernardino Soares (Belo Horizonte, MG)

 

Se as pesquisas estiverem certas, o candidato do PSL à Presidência será eleito tanto por pobre como por rico, mas governará só para um deles.

Luciano Vettorazzo (São José do Rio Preto, SP)


Democracia

Falar em risco à democracia é nada menos que exagero, dramatismo do momento (“Constituição vive ameaça, dizem especialistas”. Basta olhar o histórico dos últimos 30 anos e consultar os princípios da própria Carta de 1988 para ter certeza de que um presidente não abala a democracia. Vivemos, isso sim, uma verdadeira balbúrdia no Judiciário, o que dá a sensação de insegurança generalizada.

Clobson Fernandes (São Paulo, SP)


Renovação na Câmara

Qual será a consequência disso? Espero que o ocorrido há menos de um século não se repita... Todo radicalismo é nocivo à democracia (“Avanço bolsonarista leva à Câmara novatos, militares e ativistas da nova direita”).

Marcos Fernando Danuer (Joinville, SC)


Era progressista

Pelo raciocínio do deputado federal eleito Luiz Philippe de Orleans e Bragança, a princesal Isabel não deveria, então, ter assinado a Lei Áurea para beneficiar “minorias” (“O início do fim da era progressista no Brasil”). Bastava deixar as gerações evoluírem natural e livremente. Não precisamos esperar muito para o bolsonarismo rimar com escravismo.

Marcelo Rede (São Paulo, SP)

 

Excelente posicionamento. Temos uma Constituição que diz que todos são iguais perante a lei, em contrapartida há leis dando mais direitos para uns do que para outros. São exemplos o Estatuto do Idoso, o Estatuto da Criança e do Adolescente, a Lei Maria da Penha, as cotas raciais para ingresso nas universidades. O que precisamos é de mais sociedade e menos leis. Menos Estado e mais cidadão.

Antonio Vieira de Araujo Sobrinho (Rio de Janeiro, RJ)


Fake news

Recebi um poema que descreve o momento atual com perfeição. Dizia, em síntese, que antes as paredes tinham ouvidos e atualmente os ouvidos têm paredes (“A política e as fake news”, de Joel Pinheiro da Fonseca).

Sônia Rocha Marques (São Paulo, SP)


Mídias sociais

Estou gostando muito dos artigos de Pablo Ortellado, a exemplo do publicado nesta terça-feira ("O papel das mídias sociais"). Um pouco de luz sobre o que acontece nos faz muito bem.

Maria Efigenia Bitencourt Teobaldo (Belo Horizonte, MG)

 

Perfeita a análise de Ortellado: objetiva, sem tendências e sem paixões.

João Andrades Carvalho (São Leopoldo, RS)


Escola Móbile

Em nome dos alunos da Escola Móbile, demonstro nossa rejeição à carta citada no texto “A família e a escola”. O corpo estudantil em sua maioria não se sente representado pela maneira desrespeitosa como os professores foram tratados na missiva, a qual ignorou o quanto eles se dedicam para transmitir seus conhecimentos e nos auxiliar a consolidar um pensamento crítico. Ademais, sentimos que o ambiente escolar foi mal representado, pois esse é marcado sempre pelo debate e respeito às diferenças.

Livia Haddad (São Paulo, SP) e 356 alunos do ensino médio da Escola Móbile


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