Humanidade inspirou lei que permite ao preso se despedir de seus entes, afirma leitor

Lula obteve permissão de saída da prisão para ir a velório de neto em São Paulo

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Neto de Lula
Momentos de perda de um ente querido despertam no semelhante o sentimento de humanidade (“Lula chega a São Paulo para acompanhar velório do neto”). Sentimento esse que inspirou o legislador a editar a norma que permite aos privados de liberdade se despedirem de seus entes. Anormal seria o contrário.
Mário Luiz Casaverde Sampaio (Belo Horizonte, MG)

 

Acho justa a concessão do benefício desde que o apenado pague as despesas. O benefício será para todos? Qual será o custo anual? Quem pagará a conta de aviões, escoltas e policiais? Há provisão para isso? A Constituição afirma que todos são iguais. Somos?
Marcos Serra (Porto Alegre, RS)

 

Cruéis os comentários de Eduardo Bolsonaro sobre a ida de Lula ao enterro do neto (“Lula consegue permissão de saída da prisão para ir a velório de neto em SP”). Isso demonstra sua ira vingativa e uma total falta sensibilidade com seu próximo.
Claudio Borin (São Paulo, SP)


O presidente Jair Bolsonaro durante café da manhã com jornalistas - Marcos Corrêa/PR

Declarações de Bolsonaro
Quando Bolsonaro admitiu em café da manhã com jornalistas reduzir a idade mínima das mulheres para se aposentar de 62 para 60 anos, o dólar subiu e a Bolsa caiu  (“Governo traça plano para limitar falas de Bolsonaro sobre reforma”). Urge que Paulo Guedes e os assessores militares sensatos, além do próprio Mourão, lembrem ao capitão que em “ boca fechada não entra mosca”. Do contrário, ficaremos à mercê das declarações populistas do capitão como se ainda estivesse em campanha.
Pedro Gomes de Matos Neto
(Fortaleza, CE)


Demissões no Ibama
Ricardo Salles é aquele ministro que estudou em Yale, mas não estudou? Aposto que os dispensados têm mais conhecimento do que ele. Está explicada a demissão em massa (“Ricardo Salles exonera 21 dos 27 superintendentes regionais do Ibama”), sem contar que certamente tais profissionais atrapalhariam o desejo e a ordem de anular multas.
Magali Barbosa de Abreu (Belo Horizonte, MG)

 

Os superintendentes exonerados são, na maioria, profissionais de gabinete, não sabem o que se passa na zona rural e deixam os técnicos multar à vontade. É preciso separar o joio do trigo. A maioria dos produtores é responsável.
Nestor Linhares (Salvador, BA)


Educação
Concordo com Maria Alice Setubal e Anna Helena Altenfelder (“Afinal, o que o novo governo quer com a educação?”). Como professora há mais de 30 anos na educação pública, sei do que padece a nossa escola. A mídia nunca destacou o esforço de milhares de educadores em seu habitat pedagógico. O governo deveria trabalhar pela formação integral de seu povo. 
Maria Vanda Yassui Meirelles, professora e coordenadora pedagógica aposentada (São Paulo, SP)

 

A presidente do conselho da Fundação Tide Setubal e do Gife (Grupo de Institutos Fundações Empresariais), Maria Alice Setubal - Bruno Santos/Folhapress

A educação pública já foi de excelência para uns poucos e se tornou razoável para muitos. Atualmente é ruim para quase todos. A falta de um projeto educacional real e necessário é somente uma das incompetências do governo, como bem discutiram Maria Alice Setubal e Anna Helena Altenfelder.
Adilson Roberto Gonçalves (Campinas, SP)
 


Sergio Moro
Cultivei admiração e um profundo respeito pelo juiz Sergio Moro, com ênfase na sua coragem, postura e determinação no combate à corrupção que grassa sem fronteiras pelo país. Quando optou pelo cargo de ministro, ele cravou: “Estou cansado de tomar bolas nas costas”. Entre o juiz que foi e o ministro que é, vaga como um cadáver insepulto à espera de uma toga no STF (“Em 2 meses, Moro soma derrotas e recuos depois de ordens de Bolsonaro”).
Carlos Alberto Bellozi (Belo Horizonte, MG)

 

 

Antes de os progressistas reclamarem por não terem voz num governo conservador, deveriam aprender a ouvir o contraditório. Nos governos de esquerda, as pessoas de direita não existiam e nunca vi Ilona Szabó reclamar da falta de pluralidade e cobrar a presença de pessoas a favor das armas.
Raphael Câmara Medeiros Parente (Rio de Janeiro, RJ)

 

Concordo com Clóvis Rossi quando ele diz que sobram armas e faltam ideias (“Sergio Moro preferiu os que atiram aos que pensam”). O ministro percebeu que não tem “carta branca” de Bolsonaro. Atirar é fácil, pensar nem tanto. Dói muito, exige preparo, reflexão, estudo, análise e, por fim, atitude.
Orlando Gomes de Freitas (São Paulo, SP)


Carnaval

Não me sinto bem ao ver a prefeitura paulistana despejando dinheiro em blocos carnavalescos de bairros ricos. Muitos desses blocos têm como foliões —ou no comando— executivos e até presidentes de multinacionais. O Carnaval há muito tempo deixou de ser festa da plebe. A classe mais baixa da periferia —desempregada em massa— está sem dinheiro até para condução.  
Devanir Amâncio (São Paulo, SP)


Belas Artes
Patrimônio cultural tombado, estado, município e sociedade civil, por meio de seus órgãos de defesa da preservação, têm de impedir o fechamento do Belas Artes (“Fechamento do cine Belas Artes seria ‘tragédia’, segundo artistas e usuários”). A decisão da Caixa de retirar o patrocínio é um ato anticidadania que deve ser revertido a qualquer custo. 
Edgard de Assis Carvalho
ex-presidente do Condephaat (São Paulo, SP)


Tati Bernardi
O texto de Tati Bernardi caiu como uma bofetada (“Arrume uma mulher”). Vou respirar e tentar fazer com que tudo isso seja um horizonte pra mim.
Rafael Pereira (Brasília, DF)

 

Que atire a primeira pedra aquela que nunca quis ajeitar um homem. “Arruma isso, arruma aquilo, que ridículo isso.” O mundo está muito é chato: tudo virou problema. Se não for reparada, se sente mal. Quando recebe opiniões, acha que está sendo tratada como objeto. 
Daverson Furlan (Campinas, SP)


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