'Não protestamos para fechar o Congresso e o STF', diz leitor

Manifestantes exaltaram Sergio Moro e Paulo Guedes em atos no domingo

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Protestos de domingo

“Atos apoiam Guedes e Moro e criticam Maia e o centrão” foi a manchete da Folha desta segunda (27), acima da fotografia da av. Paulista lotada. Lá estivemos exatamente por esses motivos, e não para fechar o Congresso e o Supremo. Outro motivo, oculto, foi a resposta ao “Lula livre” do dia 15 de maio. É claro que se trata de um ato de apoio a Bolsonaro, que nomeou e apoia os ministros citados. Mas que fique bem claro: às ruas voltaremos para, se preciso for, defender a democracia e as instituições.

Antonio Carlos G. da Silva (São Paulo, SP)

Mussolini tinha os camisas-negras. Bolsonaro tem os “camisas-amarelas” com o logotipo da CBF. Que evolução!

Marcelo Cioti (Atibaia, SP)

As crises sempre acontecerão em uma democracia (“Bolsonaro contrata próximo capítulo da crise”). As manifestações fazem parte do jogo político qualquer que seja o regime, presidencialista ou parlamentarista. Amanhã, o centrão continuará sendo o centrão de sempre. Bolsonaro acredita que as manifestações, como as que ocorreram, vão ajudar o seu governo. Nem sempre. O tempo vai ensinar a ele que o principal objetivo de um líder político é construir uma maioria. O Congresso representa o povo diante de outros Poderes.

Brízido Galeano (Belo Horizonte, MG)

 

Francamente, parece-me que, quanto mais as manifestações se agigantarem, sejam elas de direita ou de esquerda, ficaremos mais parecidos com a Venezuela (“As almas das ruas”, de Angela Alonso). Não vejo ninguém ganhando com isso. Perderá menos quem chegar ao aeroporto primeiro; com visto válido para país sem manifestação.

Maria Aparecida Azevedo P. da Silva (Campinas, SP)

Apesar de terem tido mais adesão do que o imaginado, ainda não é o suficiente para constranger as instituições. Pelo contrário. Aguardemos as cenas dos próximos capítulos e o contra-ataque do Congresso e do STF. Estão claras a tentativa de rompimento institucional e a instigação popular para tanto. E ainda há um projeto de armar a população. Coincidência?

Pedro de Freitas Sodré V. Silva (Niterói, RJ)

Relação entre Poderes

A aposta na radicalização com o apoio de leitores/grupos extremistas será um mergulho no abismo (“Castelo de areia”, de Bruno Boghossian). Enganam-se Bolsonaro e os seguidores de suas ideias e comportamentos ao achar que desprezando instituições como o Parlamento e o Judiciário conseguirão impor suas propostas —resumem-se ao pacote anticrime e à reforma da Previdência, da qual o presidente nunca foi totalmente a favor. O que os congressistas sérios (e os nem tanto também) pedem é um projeto para o Brasil, inexistente até agora.

Humberto Giovine (Erechim, RS)


PSDB

É lamentável que a imprensa utilize assuntos requentados e informações seletivas para desinformar os cidadãos (“Nome de Doria para PSDB elogiou Lula, deu aval a Bolsonaro e não explica bens”). Bruno Araújo tem uma história de luta pelo Brasil e por seu estado e temos absoluta confiança em que a força de seu caráter e sua capacidade de trabalho vão ajudar a renovar o PSDB dentro dos melhores princípios éticos e democráticos

Marco Vinholi, presidente da Executiva Estadual do PSDB-SP 


Sistema de governo

Eleição também é algo didático e serve de aprendizagem (“Congresso limita ação de Bolsonaro e debate semiparlamentarismo”). Se elegeram um inepto, temos que seguir com ele e, assim, refletir melhor na próxima eleição. Não podemos solapar a democracia. Bolsonaro representa o pensamento atrasado de milhões que, em última análise, também cabem na democracia.

Cristiano Trevisan (São Paulo, SP)

Parlamentarismo com essa feira livre de partidos que nós temos, com legendas de aluguel vendendo apoio como quem vende tomates? Tenham dó. Se o Congresso estivesse mesmo empenhado em viabilizar o parlamentarismo, começaria por uma reforma política séria, diferente desses arremedos que fizeram nos últimos anos. Seria uma precondição para qualquer mudança de regime (“A conversa fiada do parlamentarismo”, de Vinicius Torres Freire).

Marcelo Dwalibi (São José dos Campos, SP)

Uma ação parlamentarista circunstancial é preferível ao impedimento. O eleitor tem que aguentar um presidente incapaz por quatro anos para aprender a ser mais responsável.

Cristiano Jesus (Americana, SP)


Arminio Fraga

Comungue-se ou não com a forma de pensar, em geral, do autor, a questão dos que se apoderam do Estado em favor próprio e em desfavor da maio3ria foi colocada de forma perfeita (“Oportunidades, de Arminio Fraga Neto). A “refundação” de um Brasil mais justo e com menos desigualdades tem, obrigatoriamente, que encarar esse fato, bem como o de que temos de usar melhor os nossos recursos —trocar gasto por investimento, o que nos leva de volta à questão fiscal e às reformas. Mas há que unir, não dividir.

Sérgio M. Abelheira (Rio de Janeiro, RJ)


Roberto Justus

A vaidade e a falta de maturidade de Roberto Justus fazem inveja (“Adoraria que Paulo Guedes fosse presidente da República”, Mônica Bergamo). Justus parece idolatrar Donald Trump, seu modelo para O Aprendiz.

Cesar B. Rocha (Falmouth, Massachusetts, EUA)

Concordo que a imprensa que se diz plural deva mesmo ouvir todas as vertentes do pensamento. Gente de direita, extrema direita, esquerda, extrema esquerda e centro. Mas confesso que fiquei bastante desanimado, depois de ler o texto sobre Justus. Na verdade, cansado de ver tanta gente de direita falando coisas sem a menor consistência, sem inteligência. Acredito que estão dando voz demais a pessoas com pouca ou quase nenhuma coisa a dizer.

Alberto Villas (São Paulo, SP)


Ilustrada

Parabéns pela Ilustrada desta segunda (27), recheada de textos interessantes. Destaco a continuidade da cobertura do Festival de Cannes (“Filme premiado em Cannes investiga o funcionamento íntimo do ser feminino” e “Sem festanças, Jarmusch serve orgânicos e Di Caprio acha inferninho”), a preparação da Flip 2019 (“Livro narra caso de mulher que se travestiu para lutar na guerra” e “Convidada da Flip, Sheila Heti analisa causas da pressão pela maternidade”), o divertidíssimo texto de Daniel Furlan (“A voz da barata”) e o caprichado quadrão de Ricardo Coimbra (“As aventuras da nova política”). 

Márcio Augustus Ribeiro (Vinhedo, SP)


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