Para Antônio de Paula, imprensa é primeiro alvo de Bolsonaro

No segundo turno de 2018, Folha preferiu acreditar em fadas, diz Marta Porto

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Método
Em relação ao editorial “O método” (Opinião, 3/11), penso que isso já estava previsto. Bolsonaro passou quase 30 anos sendo parlamentar e nunca produziu nada que prestasse. Sempre defendeu a ditadura e torturadores. A imprensa é a primeira que ele deseja eliminar.
Antônio Carlos de Paula (Mogi Mirim, SP)

Bolsonaro na Arábia falando sobre reportagem que o ligava ao caso Marielle - YouTube - 30.out.2019/AFP

Voltarei a assinar o jornal Valor Econômico e continuarei assinante da Folha. Depois que a capital se mudou do Rio para Brasília, os governantes, no Palácio da Alvorada, não sofrem mais a pressão das massas e estão protegidos pelo BGP, o Batalhão da Guarda Presidencial. Só nos restam as informações noticiadas pela Folha e pelo Globo sobre quais são e quando surgirão as novas mumunhas do governo.
Ricardo Barbosa (São Paulo, SP)

Espero que a Folha se arrependa da postura editorial de minimizar os riscos claros à democracia que esse senhor sempre representou. Foi alertada pelos leitores, por colunistas e pela própria ombudsman de que a inércia editorial durante a campanha do segundo turno seria altamente deletéria ao jornal e ao país. Contra todas as evidências, preferiu acreditar em fadas.
Marta Pavese Porto (São Paulo, SP)

Assinamos a Folha há muito anos, pois a consideramos leitura fundamental para o movimento sindical e para a classe trabalhadora, tanto pela amplitude das reportagens como pela pluralidade de opiniões. Ao contrário do que já disse o presidente, a Folha não acabou e merece todo o nosso apoio.
Miguel Eduardo Torres, presidente da Força Sindical e do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes (São Paulo, SP)

Folha é excluída de clipping do Itamaraty após ataque de Bolsonaro” (Poder, 4/11). Imprensa não existe para elogiar. Para bater palmas, lá estão os áulicos. Imprensa existe para descer o pau, para criticar. O resto é armazém de secos e molhados.
Carlos Guimarães (Curitiba, PR)


Bolsonaro x Folha
“Tradicional tensão entre governos e Folha se eleva sob Bolsonaro” (Poder, 3/11). O óbvio aconteceu, e o caminho do Brasil para se recuperar desta tragédia será árduo e duro e demandará um grande estadista. Um estadista só é estadista quando está no poder e transforma a vida de seu povo e de seu país. Um estadista constrói. E o que vemos agora é absolutamente o contrário.
Marcelo Silva Teixeira (São Paulo, SP)

A Folha não é um jornal imparcial, figurando entre aqueles situados à direita. Entretanto, este governo representa mais do que a direita. Seu expoente maior, o mito dos alienados políticos, não se cansa de defender ditaduras, ditadores e torturadores, portanto está muito além da direita, é uma verdadeira ameaça à democracia.
Mateus Sá (Goiânia, GO)

Bolsonaro durante transmissão no Facebook - Facebook @jairmessias.bolsonaro

Circo sem pão
Felicidade dos politicamente ignorantes: falta pão, mas o circo está garantido (“Carnaval de SP terá Galo da Madrugada, novas vias e fim do largo da Batata”, Cotidiano, 4/11). Por conta de ações como essa, em que os fins eleitoreiros justificam os meios, São Paulo tem como futuro promissor se transformar em um lixão.
Washington Luiz Valero Fernandes (São Paulo, SP)

Enfermagem
É lamentável que o Ministério da Saúde, para baratear o custo do atendimento, tire o médico da assistência primária no atendimento dos exames de triagem de câncer de colo e mama, colocando a população pobre em risco (“Enfermeiro poderá fazer consultas e prescrever remédios em novo plano”, Cotidiano, 4/11). É infinita a criatividade populista para fazer de conta que a população está sendo bem atendida sem que o esteja. O câncer aumentará, infelizmente.
Raphael Câmara Medeiros Parente, ginecologista e obstetra, conselheiro do CFM (Rio de Janeiro, RJ)


Golpista
Relevantes as considerações articuladas por Celso Rocha de Barros no artigo “Golpista. E agora?” (Poder, 4/11). Resta saber se a elite empresarial e financeira do país, juntamente com os militares, os quais, pressupostamente, almejam o desenvolvimento econômico, a paz social e a normalidade democrática, permitiriam acontecer, ainda que por omissão, um golpe empreendido por Jair Bolsonaro.
José Gomes Neto (São Paulo, SP)


Notícias falsas
Uma CPI sobre notícias falsas, que aponta os canais por onde essas notícias jorram, é do máximo interesse do cidadão e deveria ser do máximo interesse de qualquer órgão de mídia. É importante nomear quem engana o povo, como o faz e por meio de quais canais. A Folha fez excelente trabalho com a investigação sobre as mensagens disparadas por WhatsApp durante a campanha presidencial, mas não deveria fazer o serviço pela metade: urge apontar quem opera essa rede de mentiras.
Luciana Guerra Malta (Rio de Janeiro, RJ)

Polícia paulista
Acertou a Folha com a reportagem “Doria encolhe promessa, anuncia reajuste de 5% e frustra policiais em SP” (Cotidiano, 30/10). Não só frustrou como deixou revoltados todos os policiais —civis e militares—, agentes penitenciários —ativos e veteranos— e seus pensionistas. Fez promessa difícil de ser cumprida, e isso fará com que os policiais apelem ao Legislativo para que este rejeite esse projeto enganador.
Jarim Lopes Roseira, presidente da seção regional de São Paulo da International Police Association (São Paulo, SP)

Carro da Polícia Civil do estado de São Paulo - Divulgação/Polícia Civil

Cemig
O governador Romeu Zema tem anunciado seu propósito de privatizar a Cemig, a maior empresa integrada no setor de energia elétrica da América do Sul em número de clientes. É uma companhia de capital aberto com 181 sociedades e 17 consórcios que atua em 22 estados e 774 municípios. Em Minas Gerais, é responsável pelo abastecimento de 96% de energia elétrica. Não há razão para ser vendida.
Marcos Tito, ex-deputado estadual e federal (Belo Horizonte, MG)

Usina hidrelétrica de Furnas, no rio Grande em Minas Gerais - Uaifoto/Folhapress

Segunda instância
Sobre a nota “Sem fim” (“Painel”, 30/10), informo que, concomitantemente à audiência pública da CCJ sobre prisão após segunda instância, ocorria reunião da CPMI das Fake News, da qual sou titular. Após a CPMI, eu me reuni com o secretário Salim Mattar para tratar da privatização da aduana de Dionísio Cerqueira (SC). Minha assessoria anotou toda a audiência na CCJ, e, ao fim, cumprimentei todos os convidados da audiência, como se vê nas filmagens. Portanto, não é verdade que só quero “aparecer no 
Facebook”.
Caroline de Toni, deputada Federal (PSL-SC)


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