Indulto é prerrogativa do presidente da República, está dado e ponto final, diz leitor

Bolsonaro concedeu indulto a policiais e outros agentes de segurança pública

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Indulto

Indulto presidencial: um uso próprio da época imperial que deveria ser já extinto, ou pelo menos administrado de forma republicana (“Bolsonaro concede indulto a policiais e outros agentes de segurança pública”, Cotidiano, 24/12).

Edu Bastos (São Paulo, SP)

O indulto é uma prerrogativa do presidente da República. Já está dado e ponto final.

Alberto de Azevedo (São Paulo, SP)

Quando Dilma assinou indulto para Dirceu e Delúbio, os atuais indignados aplaudiram. Cada presidente tem o direito de indultar os criminosos que quiser. Me parece mais razoável indultar quem mata bandido sem intenção do que quem rouba com intenção.

Heriovaldo Ramos da Silva (Santo André, SP)

Governo Bolsonaro

O presidente da República de bananas não está nem aí com questões ambientais (“Para 42% da população, governo agiu mal em crise do óleo no litoral”, Ambiente, 23/12). O negócio dele é defender seu modo miliciano de ser. Que se danem o Nordeste, a Amazônia, os indígenas e os outros que não são do lado do ódio. Está embriagado com o poder. Seu ministro do Meio Ambiente é totalmente incompetente ao ir na linha do “chefe” e, sem tomar atitudes, se limita a culpar e jogar responsabilidades para outros.

Noel Neves (Poços de Caldas, MG)

Presidente Jair Bolsonaro, eu votei no Haddad, pois não me identifico com o seu jeito de ser. Todavia, Vossa Excelência não é meu inimigo, nem político nem pessoal. É apenas um adversário político da esquerda. Quero desejar sua pronta recuperação (“Bolsonaro tem alta e deixa hospital após internação por acidente doméstico”, Poder, 24/12).

Nitto Leandro do Amaral (Porto Alegre, RS)


Tendências / Debates

O artigo “Justiça especializada e corrupção judicial” (Tendências / Debates, 23/12) mais uma vez traz à baila a questão da absurda figura da aposentadoria compulsória para “punir” juízes infratores. O que me deixa mais surpreso não é essa premiação travestida de punição e, sim, o fato da grande parcela de juízes honestos não encamparem um movimento para acabar com esse absurdo.

Edson Shindi Yamada (Londrina, PR)

Ricardo Henriques merece o nosso aplauso e a nossa solidariedade pelo texto “Educação em tempo de paixões tristes” (Tendências / Debates, 24/12). Diante dos dados apresentados por ele em relação ao reconhecimento internacional de Paulo Freire, é inconcebível que alguns brasileiros, desinformados ou mal intencionados, ainda ataquem aquele que foi o maior educador que a brasilidade construiu. 

José Elias Aiex Neto (Foz do Iguaçu, PR)

Pessoa com deficiência

(“Pessoa com deficiência não é vista como cliente em quem vale a pena investir”, Mercado, 20/12). Ótimo momento para esse artigo e pela crítica certeira que faz. Não se pode banalizar esse tipo de coisa. Por outro lado, há uma crítica que faço: não deixa de ser desumanizante o fato de ver pessoa com deficiência como fonte de dinheiro (cliente), e não como um ser humano em sua plenitude. Respeito ao cliente não necessariamente significa respeito à sua figura humana.

Rodolfo Maia (São Paulo, SP) 


Política no WhatsApp

Se é para disseminar o ódio, dar pitacos em assuntos que desconhece totalmente, agir como disseminador de fake news e não respeitar a opinião dos outros, ainda que esta contrarie frontalmente os valores defendidos pelo internauta, é melhor ficar calado mesmo (“Para evitar brigas, 51% desistiram de comentário de política no WhatsApp”, Poder, 24/12).

Carlos Simaozinho (Brasília, DF)


Economia

O país derretendo... desemprego, carestia, miséria, violência, caos na saúde, na educação e nos transportes, pessoas caminhando todos os dias até outras cidades para ter o que comer, e o governo preocupado em aprovar uma lei para salvar bancos com recursos públicos “just in case”. Acabaram-se todos os escrúpulos (“Projeto do BC prevê uso de recursos públicos para socorrer banco em crise”, Mercado, 24/12).

Marcello Campos (Rio de Janeiro, RJ)


Praias de Pernambuco

Com óleo e esgoto, litoral do Nordeste encara dupla poluição” (Cotidiano, 23/12). O Governo de Pernambuco realiza, por meio da Agência Estadual de Meio Ambiente, monitoramento semanal em 50 pontos do litoral. A classificação segue as normas da resolução Conama nº 274/00, que considerou as praias do litoral pernambucano aptas para o banho. É questionável que se proceda a uma avaliação nacional da qualidade das praias a partir da metodologia da Cetesb, órgão de São Paulo, como na reportagem sobre a balneabilidade de Pernambuco.

Eduardo Elvino, diretor de controle de fontes poluidoras da CPRH

Nota da Redação: O levantamento segue o método da Cetesb (órgão ambiental de SP), que classifica as praias a partir dos testes semanais, gerando uma classificação anual entre ótimo, bom, regular, ruim e péssimo. Este mesmo método foi utilizado nas praias de todos os estados em levantamentos realizados todos os anos desde 2016. 

Violência contra a mulher 

Aulas de defesa para mulheres vão além das técnicas de luta” (Cotidiano, 24/12). Acho importante que esse tema seja veiculado não apenas quando ocorrem casos específicos de violência contra a mulher. Espero encontrar outros textos que possam contribuir com a redução dos índices de violência, seja contra mulheres ou outros grupos, e que não citem, necessariamente, quadros trágicos. Parabéns pela excelente reportagem!

Luciana Silva (São Paulo, SP)


Fascismo identitário

Obrigada pelas sensatas palavras, Thiago Amparo (“Fascismo identitário não existe”, Cotidiano, 23/12). Um alívio e um prazer lê-las. Para quem quiser ler um pouco sobre esse conceito (e formar uma opinião embasada), recomendo “Pode o Subalterno Falar?”, de Gayatri Spivak.

Arlane Gonçalves (São Paulo, SP)

O fascismo identitário existe, e quem a ele se opõe é caçado pela patrulha do “politicamente correto”.

Luigi Bravio (São José dos Campos, SP) 


Boas-festas

A Folha agradece e retribui os votos de boas festas recebidos de Centro Universitário Belas Artes de São Paulo, Anagrama Comunicação e Eventos, Instituto Ethos, Sincovaga (Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios do Estado de S. Paulo), Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração, Editora Noeses e João Trindade Cavalcante (João Pessoa, PB).

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