Bolsonaro e o vírus
Para que o isolamento social seja mais incisivo, comecemos isolando o presidente da República (“Bolsonaro, em novo passeio, é alvo de gritos de apoio e panelaço”, Poder, 11/4). Resumindo: isolemos o presidente, da República.
Olavo Negrão Pereira Barreto, sociólogo (Araraquara, SP)
Com tanta gente e assessores para comprar remédios, por que será que foi ele que foi comprar? Algum segredinho deve estar por aí!
João Antonio Telles (Londrina, PR)
Qualquer um pode ir a uma farmácia, vendinha, supermercado, padaria, posto de gasolina. Só idiota escreve que não pode. Aff!
Gilberto Schoncer (São Paulo, SP)
O pior momento do nosso país. Somos desacreditados e humilhados mundo afora. Sociedade em plena decadência e próxima da barbárie. E junta-se a isso governo que diariamente flerta com grupo de fanáticos que atacam a ciência e o diálogo.
Isabele Haruna Ono Zamaro (Joinville, SC)
Coronavírus e Bolsonaro são combinação perfeita para a tragédia. O coronavírus é um ser sem propósitos, e Bolsonaro é um ser com propósitos vis. Qual é o pior?
Antonio Marcos Mendes Augusto (Brasília, DF)
Mais de mil mortes
Devemos levar em consideração que apenas estão sendo notificados casos graves (“Brasil tem mais de mil mortes por coronavírus”, Saúde, 11/4). O número deve ser muito superior a 20 mil. Não sei o que acontecerá com o Brasil, não há estrutura! Nosso sistema de saúde entrará em colapso em breve.
Renata Silva (Rio de Janeiro, RJ)
A diferença dos países da América Latina para os países ricos é muito grande. No Brasil, por exemplo, foram testadas, digamos, 30 mil pessoas. Nos EUA, são 465 mil contaminados e por volta de 800 mil testes realizados. Incrível, né? Como saber quantas pessoas que morreram de verdade pela Covid-19 no Brasil? Nota zero para o governo.
Marcia Cristina Polon (São Paulo, SP)
Aqui, a cada meio quarteirão, deve ter pessoas assintomáticas. É preciso redobrar os cuidados, pois o número de infectados pode ser maior do que o dos EUA. Basta comparar as covas da Vila Formosa e de lá.
Mario Takahiro Nishida (São Paulo, SP)
Cloroquina
Infelizmente a questão da cloroquina vem sendo ideologizada (“Cloroquina pode ser ruim, dizem professores de Oxford e Birmingham”, Saúde, 10/4). As pessoas não usam os fatos para se orientarem, muito menos a lógica. Será que morreriam 2.000 pessoas por dia nos EUA se cloroquina e hidroxicloroquina funcionassem? Lembro que eles têm 29 milhões de doses à disposição?
Carlito de Souza (Blumenau, SC)
Lockdown e prisão
A fala do governador João Doria, sobre o lockdown, mais os desdobramentos que ela recebeu, tornou-se mais negativa que positiva (“Isolamento cai, e Doria ameaça prender quem violar regras”, Saúde, 10/4). Não há dúvidas quanto ao grau de ação da Covid-19 em SP, mas a ameaça de prisão e multas apenas cria mais ambiente de terror. Nossos políticos são experts em produzir frases mal ajambradas.
Arlindo Carneiro Neto (São Paulo, SP)
Trabalhador empobrecido
Desculpe meu francês, mas foi realmente necessário um “estudo“ para uma conclusão tão óbvia (“Programa que salva emprego formal empobrece trabalhador, diz estudo”, Mercado, 11/4)?
Jahy Carvalho (São Paulo, SP)
Demissões no MAM do Rio
Problemas graves na gestão do MAM têm sido marca da instituição, desde a gestão de Marcus Lontra (“MAM do Rio demite dez empregados em meio à pandemia do coronavírus”, Ilustrada, 10/4). As vaidades impedem gestores de tomarem decisões técnicas. São os egos que prevalecem. Pobre Museu de Arte Moderna!
Sofia Mello Grivet (Brasília, DF)
Onyx e Terra
Então nem precisa Terra ser o próximo ministro? Que gentileza da parte dele! Que desprendimento! É de gente assim que o país precisa: de gente que puxa o tapete dos outros mais por despeito do que ambição (“Diálogo mostra Osmar Terra oferecendo ajuda a Onyx para trocar Mandetta”, Poder, 9/4).
Hernandez Piras Batista (São Paulo, SP)
Lamentável a situação desse país! Pessoas desempregadas lutando para sobreviver nesse caos, empresas quebrando, demissões, e os representantes disputando cargos.
Douglas Simão da Costa (Chapecó, SC)
Como gaúcha fiquei muito envergonhada de ter estes homens como conterrâneos. Que nas próximas eleições lembrem-se para não votar nestes dois tipos.
Maria Augusta Silveira (Porto Alegre, RS)
Novo colunista
Alvissareira essa notícia (“Biólogo e youtuber Atila Iamarino estreia coluna na Folha”, Saúde, 8/4). Precisamos combater todos os vírus, particularmente um certo vírus que aparvalha o país. Seja muito bem-vindo, Atila!
Filipe Moura Lima (Amparo, SP)
Obrigada por sua coluna, Atila (“Quanto valorizamos cada vida?”, Saúde, 9/4). Quando a gente está a ponto de perder a fé na humanidade, verificamos que sempre há os que sabem definir prioridades. Não é uma questão de prática, é ética —conceito desconhecido por muitos “especialistas”.
Raquel Otranto Colangelo (São Paulo, SP)
Dois milhões
Parabéns à Folha, consolidando-se como o maior e melhor jornal do país (“Folha se torna o primeiro jornal brasileiro a atingir 2 milhões de seguidores no Instagram”, Tec, 7/4).
Valdeci Gomes (Guarabira, PB)
Em tempos de pandemia, buscar informações de qualidade e bem acurada é imprescindível. Parabéns ao jornal pelo feito. Só acho que deveriam voltar com as publicações no Facebook. Espero que um dia isso se concretize! Jornalismo independente sempre.
João Pedro Sousa (São Paulo, SP)
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