Descrição de chapéu Itamaraty

Leitores repercutem apresentação da ButanVac

Vacina que será desenvolvida pelo Instituto Butantan já tem polêmica em sua origem

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ButanVac
Infelizmente a manchete da Folha (“Hospital dos EUA diz ter sido criador da vacina do Butantan”, Primeira, 27/3) manchou a vitória da ciência e da inteligência de São Paulo contra o atraso e a ignorância do governo Bolsonaro. Propaganda à parte, o que interessa é a iniciativa, é o resultado do governo Doria, que trabalha para os brasileiros saírem dessa tragédia sanitária. Só faz propaganda quem pode.
Therezinha Lima e Oliveira (São José dos Campos, SP)

“Obsessão de Doria por marketing prejudicou anúncio de vacina 100% positivo, avaliam aliados e adversários” (Painel, 27/3). Devemos escolher para cargos públicos pessoas que tenham elevados níveis de consciência e desenvolvimento pessoal e queiram estar a serviço dos outros. Para liderar é preciso antes de mais nada conseguir liderar a si mesmo. Há vários comportamentos de João Doria que mostram como ele está distante disto. E quando ele manifesta não perceber isso é porque não irá mudar.
João Cortez (São Paulo, SP)

Hoje em dia essa conversa de ser 100% nacional é uma bobagem. Desnecessária e mentirosa, nessa e em outras conquistas brasileiras. Satélites, vacinas, até carrinhos de pipoca não são 100% nacionais. Não é necessário que sejam, não é o destaque ou o foco a buscar.
Décio Ceballos (São José dos Campos, SP)

O governador de São Paulo se apresenta como o ator principal do filme, mas é um coadjuvante que atrapalhou os cientistas na apresentação da parceria da nova vacina.
Eliane Plácido de Almeida (Santos, SP)

Em vez de tentar desmoralizar um feito, não de João Doria, mas do Instituto Butantan, a Folha deveria apoiar a atuação dessa instituição. De novo a politização da situação e, no caso do jornal, também a mercantilização da informação.
Rosana Rodrigues Dias (São Paulo, SP)

João Doria apresenta a criação da ButanVac, vacina que será desenvolvida pelo Instituto Butantan
João Doria apresenta a criação da ButanVac, vacina que será desenvolvida pelo Instituto Butantan - Divulgação Governo do Estado de Sao Paulo

Lula e Lava Jato
“Lula e Lava Jato usam argumentos parecidos, mas em direções opostas” (Poder, 27/3). Então Lula pretende confrontar os arquivos da Odebrecht com os originais que estão na Suíça; já Deltan diz que periciar as mensagens da Vaza Jato é perda de tempo. Não identifiquei a “semelhança” entre os casos. Ao contrário, Deltan não quer se submeter à prova.
Tomeh Sapienza (Curitiba, PR)

Por que Deltan Dallagnol não disponibiliza para a Polícia Federal um dos diálogos completos do seu Telegram de apenas um dos dias citado pela defesa do ex-presidente? Ou é mentiroso ou covarde em sua própria defesa, ou não quer produzir provas contra si, claro.
Ezequiel Silva de Sousa (Natal, RN)

Homenagem
Parabéns a Thales de Menezes pelo brilhante texto “Cecília Beraba homenageia Jorge Mautner sem recorrer a sucessos” (Ilustrada, 26/3). Atraída pela narrativa do jornalista, fui ouvir o “Eterno Meio-Dia”, de Cecília Beraba, e descobri uma das melhores cantoras da atualidade no Brasil. Vale a pena.
Maristela Mafei (São Paulo, SP)

Fóssil
Gostei do editorial de sexta (“Fóssil ideológico”, 26/3, Opinião). O parágrafo final é um primor de redação: atual e elegante. Mas acho que diz pouco quando, referindo-se ao chanceler Ernesto Araújo, classifica-o como “um fóssil ideológico perdido no tempo”. Diz pouco porque o chanceler é mesmo um completo e acabado imbecil. Mas não perdido no tempo, pois em perfeita sintonia com o tempo perdido do chefe, Jair Bolsonaro.
Elisabeto Ribeiro Gonçalves (Belo Horizonte, MG)

Sem função
“Demitido da Saúde, Pazuello retorna ao Exército ainda sem função definida” (Poder, 27/3). Eduardo Pazuello deveria ser expulso do Exército por comprovada incompetência. Se um general especialista em logística deixa faltar oxigênio em Manaus, imagine o que acontece com um soldado?
Eduardo Passos (São Paulo, SP)

Ele deve ter uma boa vaga para administrar a logística do leite condensado nas Forças Armadas. Se já estiver preenchida, poderá ajudar a dar um sumiço nos estoques de cloroquina.
Ivan Zacharauskas (São Paulo, SP)

Elite
A elite brasileira demonstra durante a pandemia o que muitos sempre alertavam: ela não tem vergonha alguma, como no caso das vacinas compradas sabe-se lá como; e ama privilégios, como o caso da tentativa de comprar imunizantes para seus empregados. Para além disso, não tem visão estratégica de país, pois vive apenas da cantilena da reabertura de suas atividades, mesmo no auge da pandemia. Ela não entende que sem vacinação em massa o país não retornará a sua normalidade tão cedo e a economia afundará ainda mais.
Geraldo dos Santos Júnior (São Paulo, SP)

Leitura
É da maior importância que os leitores da Folha vejam a entrevista da jornalista Cláudia Collucci com o dr. Cláudio Lottenberg, presidente do Conselho do Hospital Israelita Albert Einstein: “Abrir mais leitos de Covid pode quebrar o setor” (Saúde, 26/3). Devemos ouvi-lo para não afundarmos ainda mais o barco no qual se encontra o Brasil.
Thomaz Rafael Gollop, professor da Faculdade de Medicina de Jundiaí (Jundiaí, SP)

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