Leitores enxergam corrupção na compra da Covaxin

Artigo de Mariliz Pereira Jorge e demissão de Salles são temas abordados

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Covaxin e o superfaturamento
Daí o gado vem aqui e comenta: “Só um bilhão não é nada comparado ao que fez o PT e blablablá” (“Procuradoria vê indícios de crime e risco temerário em compra da Covaxin”, Poder). Os caras conseguem ser coniventes com a corrupção deste governo como se o montante de dinheiro não importasse. O que são R$ 89 mil na conta da primeira-dama? Nada. O que é que tem de errado Flávio Bolsonaro comprar casa de R$ 6 milhões com salário de deputado? Nada. E essa intermediação da Precisa Medicamentos jogando o valor da dose de vacina a US$ 15 quando deveria ser dez vezes menos? Nada.
Wagner Walmir de Jesus (São Paulo, SP)

Frasco da vacina indiana Covaxin
Frasco da vacina indiana Covaxin - Indranil Mukherjee/AFP

Quer dizer que o deputado conseguiu manter o cargo do irmão ameaçando fazer o que seria correto (‘É bem mais grave’, diz deputado sobre relatos de irmão por pressão do governo pela Covaxin”, Poder)? Ao falar isso, mostra quais são seus valores. Triste depender dessa gente.
Antonio Almeida (Linhares, ES)


Privatização da Eletrobras
“Dinheiro da Eletrobras pode ser usado para amortizar reajustes” (Mercado). No Congresso, os principais defensores da privatização da Eletrobras foram o presidente da Câmara, Arthur Lira, acusado pelo MPF de ter comandado milionário esquema de rachadinhas em Alagoas, e o líder do governo na casa, Ricardo Barros, acusado de receber propina no valor de R$ 5 milhões, no Paraná, além do líder do governo no Senado, Fernando Bezerra, indiciado pela PF por ter recebido suborno de R$ 10 milhões de empreiteiras. Se alguém gritasse “Pega ladrão”, não teria havido quorum para aprovar aquele absurdo.
Joaquim Francisco de Carvalho (Rio de Janeiro, RJ)


Farmácias e o ‘kit Covid’
Como diria Silvio Santos em seus programas de auditório: “Tudo por dinheiro (“Commerce de grandes drogarias vende remédios do kit Covid sem receita”, Painel S.A.)!
Humberto Giovine (Erechim, RS)

Em meio ao negacionismo no país, responsável por mais de 500 mil mortes, a eleição de Renato Janine Ribeiro para a Sociedade Brasileira para Progresso da Ciência é um sopro de esperança (“Janine Ribeiro é eleito para presidir a SBPC”, Ciência).

Marcos Barbosa

(Casa Branca, SP)


Participação feminina
Prezadíssima Karim Miskulin (“Por mais mulheres na Justiça”, Tendências / Debates, 23/6), a coisa é pior do que parece. Não basta à mulher alçar-se à posição de poder, tem que exercê-lo de modo mais digno do que o feito pelos homens. Veja a prefeita de Bauru: tinha tudo para ser vanguarda, mas está no século 14. E Bia Kicis, a mentira deslavada. De que adianta chegarem tais mulheres ao poder? Só evidencia que podem ser tão ruins quanto os piores homens! Eu concordo com você e peço perdão pelo pessimismo...
Marcos Benassi (Campinas, SP)


Mulheres de Bolsonaro
Vergonhosa a subserviência. Parece filme de terror! Enquanto o desequilibrado genocida vocifera impropérios a uma mulher, a outra com seu gesto o aplaude (Mariliz Pereira Jorge, Opinião, 23/6).
Maria José de Carvalho (Recife, PE)

Para quem acha que criticar esse desgovernante e seus bajuladores seja sinal de fracasso, sinto muito orgulho de estar ao lado dos “fracassados”. Esses seres “vitoriosos” logo voltarão à sua insignificância.
Elizete Barioni Abdala (São Paulo, SP)

Elas passarão! Todas as que passam pano ou lambem as botas do bolsonarismo sairão de cena em 2022!
Celia Regina Resende (Brasília, DF)

A fim de atacar o que entende ser o “feminismo bolsonarista”, Mariliz faz observações ofensivas e mentirosas sobre três mulheres sérias e competentes (Carla Zambelli, Nise Yamagushi e Mayra Pinheiro). A colunista deixa clara sua visão de que as únicas representantes legítimas da feminilidade são aquelas que pensam e agem como ela.
João Paulo Zizas (São Bernardo do Campo, SP)

“Sem assinantes a Folha é invisível”, disse o leitor Cristiano Vitta (Painel do Leitor, 22/6). Falou o óbvio! Eu vou mais longe: sem a Folha, você, ele e eu nos tornamos invisíveis.

Luiz Carlos Guimarães Brondi

(Araraquara, SP)


Salles, ex-ministro
Quem tem que pedir demissão é o presidente, pois ele é quem dita essa política ambiental de destruição (“Investigado pela Polícia Federal, ministro Ricardo Salles, do Meio Ambiente, pede demissão”, Ambiente). Assim como é ele quem dita a política de destruição da cultura, da arte, da liberdade, do direito das minorias (e maiorias), da democracia. Nunca vi uma promessa de governo tão bem cumprida: “Vou acabar com tudo isso que está aí”. Me espanta ter gente que o aplauda.
Nina Pacheco (Vila Velha, ES)

Entregou um boi velho e desgastado às piranhas. Na prisão do Fabrício Queiroz, o boi da vez foi Weintraub. Agora passa o rebanho todo. É fato criado para tirar a atenção do Covaxingate. E o novo ministro é ruralista.
Marcelo Rod (Guarujá, SP)

Minha lista de políticos eternamente excluídos está aumentando.
Carlos Acelino (Sumaré, SP)

Precisam impedi-lo de sair do país. Se sair, fará como Weintraub.
Vinicius Macedo (São Paulo, SP)

O delegado ter a promoção paralisada, porque cumpriu mandado de busca em endereços de Salles, é a evidência de que a estabilidade para o servidor é condição sem a qual não poderá cumprir as funções (“Direção da Polícia Federal barra promoção de delegado do caso Salles”)!
Luiz Carlos Malinowski (Campo Largo, PR)


Veto injustificável
A estupidez do ser humano não tem limite (“Uefa veta cores do arco-íris em iluminação de estádio da Eurocopa”, Esporte).
Carlos Salas (Belo Horizonte, MG)

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