Leitores debatem ataque à estátua do Borba Gato

'Ciro Nogueira é politiqueiro de baixo nível, como Bolsonaro', diz leitor

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Borba Gato e estátuas
"Vale tacar fogo no Borba Gato?" (Hélio Schwartsman, 27/7). Tentar manter viva a lembrança de quem representava os interesses dos poderosos da época colonial é estar enraizado em um pensamento retrógrado e conservador. No caso dessa estátua, em termos artísticos é um verdadeiro atentado ao bom gosto. Em termos históricos, é um dos maiores símbolos do racismo e do genocídio.
Guilherme Zambrana Toledo (São Bernardo do Campo, SP)


Contrariando o Barão de Itararé, que afirma que "de onde menos se espera, daí é que não sai nada mesmo", leio um texto lúcido desse jornalista, que costuma se contrapor ao bom senso nas suas colunas.
Fernando Antonio (Brasília, DF)

Esses vândalos estão muito negligentes. Aleijadinho tinha cativos a ajudá-lo em suas obras. Alguém vai pôr no chão aqueles profetas, fruto de trabalho escravo? E Tiradentes? Não tinha também seus escravos? E vai sair impune?
Paulo Taufi Maluf Júnior (São Paulo, SP)

É sério que o colunista comparou a revolta justa de descendentes de escravos contra um símbolo da escravidão com o Taleban?
Max Meirelles Gonzaga (Brasília, DF)

Na entrada/saída de Porto Alegre, há uma avenida chamada Castelo Branco, nome que lhe foi dado em período obscuro da história. A Câmara Municipal, com o retorno à liberdade, mudou a denominação para avenida da Liberdade e da Democracia. A direita apelou à Justiça e fez voltar o nome original. Vitória para o atraso. Parabéns aos "vândalos" paulistanos. Perseverem!
Jessé Grimberg (Porto Alegre, RS)

Monumento às Bandeiras, ao lado do parque Ibirapuera, em São Paulo - Cris Faga/Folhapress


"Por que homenagear os bandeirantes?" (Joel Pinheiro da Fonseca, 27/7). Finalmente um comentário sensato. Entre os problemas atuais estão os discursos estúpidos e binários, como se tudo fosse uma briga entre vilões e mocinhos.
Sérgio Ribeiro (São Paulo, SP)

Fiquei atônito ao ler a coluna. Sobretudo com esta passagem: "Bons ou maus, devemos muito a esses homens que se lançavam na mata por meses, sem saber se iriam voltar". Atear fogo a uma estátua não é a melhor forma de lutar contra o passado, O passado histórico precisa ser contextualizado com a história dos dias atuais. Os meios não podem justificar os fins.
Arandir de Souza Carvalho (Pirapetinga, MG)

Não se deve destruir o que faz parte da nossa história, principalmente se for uma coisa que, em determinada época, foi interpretada de forma positiva —mesmo que depois tenha deixado se sê-lo. Podermos lembrar dessa história e de como as coisas já foram diferentes é muito importante. Nada disso acontecerá se derrubarmos tudo aquilo com o que não concordamos mais.
João Paulo Garcia (Rio de Janeiro, RJ)

Estátuas em lugares públicos são a forma de homenagearmos pessoas e glorificarmos suas imagens. É óbvio que a história tem suas nuances, mas é justamente por isso que a estátua de Borba Gato mais serviria num museu, amplamente cercada de informação sobre sua pessoa e sua época. Caso contrário, é apenas mais um caso de deificação ou culto à personalidade.
Tuiuan Almeida Veloso (São João del-Rei, MG)


Trabalho infantil
Quando penso que poderia, pelo menos por um dia, esquecer as trevas que assolam a política deste país, deparo com as declarações do deputado Sóstenes Cavalcante em defesa do trabalho infantil ("Deputado defende trabalho infantil ao elogiar Fadinha", Mercado, 27/7). Enquanto a Fadinha Rayssa Leal flutua sua beleza estampada na primeira página do jornal, as comparações do nobre deputado mereceriam um rodapé na última página.
Ricardo Bertini Filho (Jaguariúna, SP)

Ciro, centrão e o poder
"Ciro Nogueira aceita convite de Bolsonaro para ser ministro da Casa Civil e consolida poder do centrão no governo" (Poder, 27/7). Se isso não for o maior estelionato eleitoral da história da República quero que alguém me diga o que é.
Roberto Gomes (São Carlos, SP)


É difícil na atual conjuntura encontrar algum alento para a nação. Estamos divididos entre o "nós" e o "eles". Engana-se quem culpa o presidente factoide por essa atual destemperança no país. Esse oportunista apenas representa e dá voz aos milhões de brasileiros de mente retrógrada, que ainda querem surrar a mulher, espancar os filhos e matar os que não iguais a eles.
Irzair Correa (Cuiabá, MT)

Se ele quer governar sem o Congresso, é ditador, antidemocrático, um Hitler, um Mussolini, e por aí vai. Se quer governar com o Congresso, é um louco, genocida. Se os petistas e puxadinhos ficaram com raiva, é porque foi gol do presidente.
Joaquim Ferreira R. Filho (Belo Horizonte, MG)

Esse Nogueira é outro politiqueiro de baixo nível, igual a Bolsonaro. Dança de acordo com os interesses pessoais. Tanto que a suplência de seu cargo de senador é da sua mãe. Mudam os governos e Nogueira está ao lado de quem tem o poder político e as verbas.
Tadêu Santos (Florianópolis, SC)

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