Leitores comentam incêndio da estátua de Borba Gato em SP

Entrevista de Joaquim Barbosa e diversidade nas Olimpíadas também foram temas comentados

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Borba Gato
Não entendo quem apoia a destruição de um monumento. Honestamente, os argumentos são seletivos e pouco consistentes. A estátua é um símbolo, e cabe a nós lhe atribuir significado. (“Estátua do bandeirante Borba Gato é incendiada em São Paulo”, Cotidiano, 25/7).
Rene Sampar (Curitiba, PR)

Que caiam todas as estátuas que vangloriam a violência e a opressão nessa cidade e nesse país. Que sejam colocadas nos museus com a devida contextualização histórica.
Gisele Escorel (São Paulo, SP)

Vândalos, verdadeiros rebeldes sem causa, colocaram fogo na estátua do Borba Gato, um dos símbolos da Zona Sul paulistana. Fico preocupado, pois daqui a pouco incendiarão a Avenida dos Bandeirantes, a Rodovia Fernão Dias e Via Anhanguera. Há tantas bandeiras a serem defendidas contra racismo, homofobia, desigualdades sociais, e pessoas que, sem o mínimo conhecimento histórico, vão contra quem desbravou nosso interior e criou riquezas e desenvolvimento.
Osvaldo Cesar Tavares (São Paulo, SP)

Casamentos infantis
Li estarrecida a matéria deFlávia Mantovani e Patrícia Pamplona sobre o aumento dos casamentos infantis no mundo devido à pandemia. Penso que, além de divulgar essa tragédia, temos que exigir que nossas mulheres políticas (prefeitas, vereadoras, deputadas e senadoras) e entidades médicas tenham um ativismo sério na área de proteção às crianças (“Pandemia pode aumentar número de casamentos infantis e reverter progresso de 25 anos”, Mundo, 25/7).
Jussara Helena Beltreschi (Ribeirão Preto, SP)


Editorial
Excelente o editorial “Eu sou do Centrão” (Opinião, 25/7). Bolsonaro se rendeu ao equivalente ao mensalão de Lula. Só que em vez da mesada mensal distribuída entre deputados, distribui cargos e verbas, que vêm a ser a mesma coisa, com consequências financeiras terríveis para o Brasil.
Flávio Lima Silva (Maceió, AL)

Pagou minha assinatura anual o editorial da FolhaMilitares em retirada” (Opinião, 247). “...não há nada que possam fazer contra esse fato mecânico a não ser espernear feito crianças birrentas.” É isto!
Paulo Fonseca Rodrigues (São Paulo, SP)


Diversidade nas Olimpíadas
As Olimpíadas foram criadas para unir nações, reforçando os laços de paz a fraternidade. E essa união deve incluir todas as pessoas, independente de gênero, cor ou raça. (“Tóquio se torna a edição com mais atletas LGBTQIA+”, Tóquio 2020, 25/7).
Fábio Andrade (Itapevi, SP)

Militares no esporte
O número de atletas militares diminuiu. Em compensação, o número de militares em cargos no governo aumentou muito. Eu preferia o contrário (“Com cortes de vaga e investimento, Brasil tem menos esportistas militares”, Tóqui 2020, 25/7).
Roberto Rangel (Juiz de Fora, MG)


Joaquim Barbosa
Ótimas colocações de Joaquim Barbosa. Só o fato de isso [semipresidencialismo] estar sendo proposto por figuras tão deploráveis e suspeitas como Arthur Lira e companhia já deveria levantar dúvidas.(“O semipresidencialismo no Brasil é um salto no escuro, diz Joaquim Barbosa”, Mônica Bergamo, 25/7).
Maria Torres (São Paulo, SP)

Gostei, didático e direto. Que o atual presidente varrido e abjeto aprenda o que significa ser presidente da República.
Joelson Pereira de Almeida (São Vicente, SP)

Justiça
Interessante a reportagem da FolhaPara advogados morosidade é maior entrave da Justiça” (Poder, 24/7). A conclusão, todavia, é inócua, dado não traz elementos que permitam cogitar-se de eliminar esse problema. A complementação desta pesquisa representaria uma grande contribuição para, quiçá, mudar o que está errado e não funciona.
Clito Fornaciari Júnior, advogado e ex-conselheiro da OAB-SP (São Paulo, SP)


Variante Delta
O vírus é muito eficiente, nós nem tanto (“Delta prolifera com baixa vacinação e salta entre pessoas mais facilmente”, Saúde, 25/7).
Manoel Carlos Silva Alves (Santo André, SP)


Colunistas
Excelente a reflexão sobre a educação básica brasileira reportada por Fábio Takahashi no texto “Solução para Ensino Patina” (Opinião 25/7). Assim como nos EUA, estabelecer uma base comum curricular em um país de dimensões continentais e com grandes assimetrias regionais certamente tem grandes dificuldades.
Oscar Hipólito, professor da USP (São Carlos, SP)

O texto de Fábio Takahashi é um marco que qualifica o debate relacionado ao tema na imprensa. Considerando que a BNCC (Base Nacional Comum Curricular) é seguidamente mencionada com entusiasmo, é muito bem-vindo o contraponto.
Marcos Cezar de Freitas, coordenador da Câmara de Pós-Graduação e Pesquisa na Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Unifesp

Excelente o artigo “Vidas Paralelas”, de Hélio Schwartsman (Opinião, 25/7). O articulista da Folha nos ensina a diferença básica entre estadistas e mequetrefes. Estadistas são movidos pelo interesse público, ao passo que os demais são movidos pelo egoísmo.
Parabéns, Helio!
José Elias Aiex Neto (Foz do Iguaçu, PR)

Texto impecável, análise igualmente. Cristina Serra, com disfarçada simplicidade, esmiúça meticulosamente nosso calvário desde 2013, culminado em 2016. Só um reparo: esqueceu-se de mencionar o papel da mídia nessa ópera trágica que vivenciamos até hoje, cujo ingresso continuaremos a pagar caro, mesmo em governos posteriores a esse arremedo mal dirigido (“Golpe? Que golpe?”, Cristina Serra, Opinião, 24/7).
Cristina Pires (São Paulo, SP)

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