Descrição de chapéu chuva clima

Leitores falam da crise climática e da tensão entre Bolsonaro e STF

Modelos de produção, agronegócio e consumo desenfreado são apontados como vilões do clima

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Para combater a crise climática, os humanos deveriam produzir em escalas menores. Isso é possível, já que muito é desperdiçado. A população representa pouca parte da responsabilidade, a maior parte está nos modelos de produção. Indústrias poluem o meio ambiente, enquanto agropecuária desmata florestas. A crise só vai acabar quando todos perceberem que o problema vai muito além de um carro na rua.
Julia Rosa Spina (São Paulo, SP)

A pandemia nos mostrou que a redução da atividade econômica por “lockdowns climáticos” pode ser uma saída drástica, mas eficaz, para reduzir as emissões de carbono e permitir que a natureza regenere a si mesma. Graças às insanidades do clima, em breve o “fique em casa” de hoje será o “fique vivo” amanhã.
Cristiano A. de Oliveira (Guarulhos, SP)

A forma de parar com isso é deixar de usar combustíveis fósseis já. Tem de ser daí para mais. É a queima deles que causam tudo isso. A civilização tem de mudar. O estilo de vida que criamos torna impossível parar o aquecimento global. Ou é isso ou somente por Deus. Se não fizermos isso já, a natureza fará por nós. Os automóveis e outros irão por água abaixo em enchentes gigantescas.
Cristina Dias (Rio Claro, SP)

A Folha, como a mídia em geral, está subnoticiando a extrema gravidade da situação ambiental, com a emergência climática, a aniquilação da biodiversidade e a intoxicação dos organismos pela poluição químico-industrial. Isso pode ser atenuado se, e somente se, agirmos com vigor já! A imprensa tem o dever de informar e analisar a corrida da humanidade contra o relógio.
Luiz Marques (Campinas, SP)

A solução para o aquecimento global é simples: precisamos parar de mobilizar carbono fóssil e remover o carbono que já foi remobilizado. Na prática, porém, isso envolve mudanças em toda a cadeia e lógica produtiva; impossível de se discutir em 100 palavras.
Pedro Avellar-Costa (Campinas, SP)

A crise climática é uma crise urgente de direitos humanos. É preciso fortalecer as instituições para que respeitem os acordos climáticos. O poder público deve fiscalizar e responsabilizar empresas que não estão comprometidas com a descarbonização da economia e o combate ao racismo estrutural. Os litígios climáticos representam oportunidade para que a sociedade atinja a estabilidade e segurança climática.
Gabriel Mantelli (São Paulo, SP)

Como a humanidade não admite que mude a equação produção-lucro-consumo, só vejo duas possibilidades: um desastre ambiental catastrófico que reduza significativamente a população e uma mudança de comportamento das próximas gerações, já que a atual não será capaz desta mudança.
José Orlando Junior (Nova Lima, MG)

Além de medidas em relação aos combustíveis fósseis, deveríamos repensar o desenvolvimento de toda a economia mundial. Quantos planetas Terra seriam necessários para sustentar 7,5 bilhões de seres humanos consumindo como os americanos?
Sergio Dias Canella (Rio de Janeiro, RJ)

Só a radical transformação no sistema econômico e social pode nos salvar da crise climática. Medidas precisam ser tomadas: 1) Zerar o consumo de derivados dos combustíveis fósseis, emissores do CO2; 2) Zerar desmatamentos, bem como promover o reflorestamento de áreas desmatadas; 3) Combater a desigualdade social taxando os maiores poluidores e 4) Valorizar os trabalhadores do meio ambiente e educação.
Bruno Miranda (Florianópolis, SC)

Devemos boicotar empresas que não têm produção limpa, eleger governantes com pautas ecológicas e de reforma agrária. É importante se levantar contra esse setor que destrói nossos biomas e tem relação íntima com corruptos como Ricardo Salles. Agronegócio é morte, é veneno e é intoxicação de terras saudáveis. Lutem pela Amazônia!
Renato Galardo (Rio de Janeiro, RJ)


Impeachment e STF
Afrontar o Supremo Tribunal Federal só demonstra o quanto este sujeito nunca deveria estar ocupando a cadeira presidencial (“Bolsonaro formaliza pedido de impeachment de Moraes após ação contra apoiadores”, Poder, 21/8). É um ser abominável, cruel, incompetente e antiético. Um chefe de governo tentar intimidar a Corte Suprema de um país demonstra falta de respeito pela democracia. Que exemplo horroroso de homem público. Um ministro tem cargo vitalício, uma carreira, foi sabatinado e aprovado pelo Legislativo. E este ser na Presidência da República, o que é, além de um sexagenário birrento e com comportamentos infantis?
Maria Irene de Freitas (Rio de Janeiro, RJ)

Ao propor o impeachment, Bolsonaro tenta fazer com que o ministro Alexandre de Moraes seja declarado suspeito para julgá-lo quando estiver na presidência do TSE, no próximo ano.
Rodrigo Silva (Belo Horizonte, MG)


Referência
Precisamos desesperadamente de mais devoradores de livros (“Otavio Frias Filho devorava os livros com curiosidade, atenção e método”, Poder, 21/8). Que alegria ler esse artigo repleto de livros.
Rafael Rodrigues Schmitt (Lages, SC)


Fundo eleitoral
Vamos aguardar a reação dos “aliados” (“Bolsonaro veta fundo eleitoral de R$ 5,7 bi e emendas que ampliam poder do Congresso sobre Orçamento”, Poder, 21/8).
Elismar Meira Pereira (Extrema, MG)


Pagando a claque
É um absurdo isso porque o slogan era acabar com a corrupção (“Governo Bolsonaro pagou cachê para ao menos 32 apresentadores e influenciadores”, Poder, 21/8).
Aparecida Alves (São Bernardo do Campo, SP)

Com certeza esses apresentadores não fizeram menção a uso de máscara, distanciamento social e álcool em gel, nem relataram os fatos que antecederam as negociações sobre vacinas, inclusive sobre as inexistentes. Ainda bem que há outras figuras na TV preocupadas em difundir a etiqueta sanitária com veemência e nos mantêm atentos aos bastidores e desdobramentos da política(?) de saúde do governo.
Derocy Giacomo C. Silva (Curitiba, PR)

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