Leitores comentam as eleições de 2022

'Excelente o artigo de Melina Cardoso', diz leitor

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

2022
"Moro coloca em risco candidatura de Ciro Gomes, avaliam políticos e pedetistas" (Painel, 24/11). A candidatura de Moro pode até ajudar Ciro Gomes, se este dele se aproximar para provar ao eleitorado o seu verdadeiro afastamento de Lula. Mas Ciro parece insistir em sua estratégia equivocada de tentar destruir reputações sem construir a sua.
Nelson Vidal Gomes (Fortaleza, CE)

Ciro Gomes - Eduardo Knapp/Folhapress


Em sua entrevista ao jornal El País, Lula apenas quis dizer que um país com 116 milhões de pessoas em insegurança alimentar, com 19 milhões na miséria, com 14 milhões de desempregados e com gente na fila do osso não tem moral para criticar países como Nicarágua, Cuba, China e Rússia. E se continuarmos com políticas econômicas liberais, logo estaremos pior que a Venezuela.
Antônio Beethoven Cunha de Melo (São Paulo, SP)

Acompanho Bruno Boghossian e acho-o equilibrado e justo em suas análises. E gostei do tom que usou para criticar a fala de Lula sobre a Nicarágua ("O abacaxi da Nicarágua", Opinião, 24/11). Ele só se esqueceu de dizer que o Brasil, pelas mãos do ex-juiz Moro, também agiu como Ortega na Nicarágua e eliminou Lula da disputa democrática. Somos todos Nicarágua?
Flávia Aidar (São Paulo, SP)

Flexível
O editorial "Democrata flexível" (Opinião, 24/11) aproveitou as opiniões de Lula sobre ditaduras de esquerda —ingênuas e contraditórias— como se ele fosse realmente um "democrata flexível". Não mencionou que nos governos do PT nunca houve repressão à oposição e à imprensa, não houve tentativa de aumentar o tempo de governo —como fez FHC— nem qualquer interferência na PF ou no Judiciário, como faz Bolsonaro para proteger suas crias. Foram governos essencialmente democráticos.
Beatriz Telles (São Paulo, SP)

Petistas deveriam beijar o editorial da Folha. Adverte a campanha e o candidato para não darem mancadas. E mancadas desse tipo podem custar a eleição. Ao contrário, os petistas são mal agradecidos, pois jogam pedras. O fanatismo é uma droga.

Adonay Anthony Evans

Marília, SP



Lula, mais uma vez, vai ser vítima de uma campanha sórdida. Seu nome só surge na Folha, no Estadão e na Rede Globo para ser desqualificado. Não aprendem com a história. Foi assim com Getúlio, Juscelino, Brizola, Jango e Dilma. Embarcaram no golpe militar de 64, nos discursos estapafúrdios de Collor e Bolsonaro.
Anete Araújo Guedes (Belo Horizonte, MG)

O editorial da Folha está corretíssimo. Lula e Bolsonaro são faces da mesma moeda. Fora com os dois! É urgente escolhermos democratas verdadeiros e capacitados para governar o país.

Orasil Coelho Pina

Criciúma, SC

E o PT segue perdendo os votos com tais declarações pró-ditaduras —pelo menos os votos daqueles que consideram a democracia liberal um valor inegociável. Melhor assim, o centro democrático agradece.
Daniel Plech (Brasília, DF)


Afetos
"A potência dos afetos" (Jairo Marques, Cotidiano, 24/11). O afeto, nessa narrativa, é uma prosa poética perfeita. Nas entrelinhas, ele diz o que precisamos, não só quando de uma enfermidade, mas sim como fazer parte da humanidade. Somos carentes da força e do brilho do olhar, que compactuam amizade, carinho, colo amigo. Parabéns, Jairo Marques.
Terezinha Dias Rocha (São Paulo, SP)


Constante aprimoramento
Muito elucidativo o texto de Melina Cardoso sobre o real papel das igrejas cristãs e seus fiéis ("Qual a relevância da igreja hoje?", Opinião, 24/11). Ela mostra que, diferentemente do propalado por alguns inimigos da fé, os crentes não são figuras caricatas que gostam de falar mal dos chamados pecadores e rezar e cantar de forma pueril. São seres conscientes, que buscam o constante aprimoramento pessoal e fazem relevantes trabalhos assistenciais.
João Paulo Zizas (São Bernardo do Campo, SP)

Melina Cardoso escreve que "onde o Reino se manifesta não há pessoas passando fome". Considerando as cenas dantescas de pessoas disputando ossos, vejo que o Reino ainda não se manifestou no Brasil --ou, se o fez, foi no Brasil dos que puderam comer a carne que cobria aqueles ossos. Enquanto aguardamos uma manifestação mais equânime do Reino, cobremos o governo para que cumpra com seu dever para com os milhões de famintos.
Jonas Nunes dos Santos (Juiz de Fora, MG)

Excelente o artigo de Melina Cardoso. Seguir o Evangelho significa muito mais do que frequentar templos. Representa conectar-se à realidade da sociedade e promover ações concretas de apoio e acolhimento aos que mais precisam.
Tiago Oliveira (Santo André, SP)

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Tópicos relacionados

Leia tudo sobre o tema e siga:

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.