Leitores criticam Exército e passividade ante erros

Desmonte da Capes, medalhas à Michelle Bolsonaro e desperdício de materiais antisseca motivam comentários no jornal

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As armas do Exército
A arma como instrumento de defesa é falácia ("Documentos apontam que Exército tentou driblar STF em julgamento sobre armas", Cotidiano, 9/12). Ela é instrumento de morte. Ter uma arma não significa defesa, e sim que a pessoa gosta de arma. Parece que querem uma extensão da masculinidade.
Maria Amália Couto dos Santos (Taquari, RS)

O presidente Jair Bolsonaro cumprimenta militares durante treinamento das Forças Armadas na cidade de Formosa, Goiás
O presidente Jair Bolsonaro cumprimenta militares durante treinamento das Forças Armadas na cidade de Formosa, Goiás - Pedro Ladeira - 16.ago.21/Folhapress

Farta deste Exército incompetente, grotesco e, agora, sabidamente corrupto. Permitirão a posse de Lula sem violência? Tenho dúvidas. E muito medo.
Liliane Maria Alves (Campinas, SP)

Em março deste ano um banco demitiu 50 funcionários que pediram indevidamente o auxílio emergencial. Já no Exército mais de 70 mil militares receberam auxílio emergencial indevidamente. Algum deles foi expulso da corporação?
Luiz Cleydson Segantini (Itajaí, SC)


Capes e o desmonte
O Ministério da Educação, desde o início do governo Bolsonaro, não poupa esforços para destruir as universidades seja por inanição (cortes orçamentários), seja promovendo caçada ideológica aos docentes. Está em curso uma guerra "cultural", e o governo escolheu a classe docente como alvo ("Mais 34 pesquisadores ligados à Capes renunciam e total chega a 114", Cotidiano, 9/12). Só falta impor aos professores o tratamento dado aos judeus na Segunda Guerra!
Francisco Valderi Farias de Filho (Boa Vista, RR)

O ministro da Educação, Milton Ribeiro, e o presidente Jair Bolsonaro ao lado da nova presidente da Capes, Claudia Mansani Queda de Toledo
O ministro da Educação, Milton Ribeiro, e o presidente Jair Bolsonaro ao lado da nova presidente da Capes, Claudia Mansani Queda de Toledo - Reprodução - 16.abr.2021/Milton Ribeiro no Twitter

Também não podemos esquecer que estes comitês são ação entre amigos. Está na hora de parar com a hipocrisia da excelência do papel aceita tudo e de panelinhas que norteiam, em muitos casos, a academia.
Roger Hoefel (Porto Alegre, RS)

Felizmente ainda temos pessoas comprometidas que não pensam só em encher os próprios bolsos mas sim na qualidade da educação do país. Espero que a comunidade acadêmica acorde e reaja.
Ana Bernardete dos Santos Garcia (São José do Rio Preto, SP)


Escalada da Selic
"BC sobe novamente a Selic em 1,5 ponto, a 9,25% ao ano" (Mercado, 9/12) significa que a depressão econômica iniciada no golpe que derrubou Dilma já está contratada para 2022. Brasil vai fazer aniversário de 200 anos sob depressão econômica, cortesia do governo Bolsonaro.
Dionisio DeBarros (São Paulo, SP)

Cada ponto de aumento da Selic proporciona a transferência de mais de R$ 100 bilhões para rentistas. Quem é que vive do dinheiro público?
Marcelo Magalhães (Rio de Janeiro, RJ)


Fome
Enquanto o Brasil mantém a política econômica, nada muda, povo passa fome e segue-se com os acordos para 22 ("Famílias comem lagartos e restos de carne para enganar fome no RN", Mercado, 8/12). Se tivéssemos vergonha na cara, impeachment já teria saído pelos 616 mil perdidos.
Rafael Mo (São Paulo, SP)


A seca e a prevaricação
E ninguém é preso, ninguém ("Equipamentos antisseca pagos com emendas definham em depósitos do governo", Poder, 9/12). E você, esfolado contribuinte, é quem pagou, paga e continuará pagando por toda essa lambança. Mas é benfeito: certa autoridade declarou na campanha que usava o apartamento de luxo público pra pegar mulher e foi eleito (e daí?). Reclamar pra quem? Pro STF?
Vicente Alfredo de Paula Rodrigues (Brasília, DF)

Equipamentos abandonados em depósito da Codevasf em Petrolina (PE)
Equipamentos abandonados em depósito da Codevasf em Petrolina (PE) - Karime Xavier/Folhapress

Codevasf é mais um escritório do crime que o cidadão financia, em sua estupidez e inércia ancestrais.
Evandro Sada (Brasília, DF)


Olímpica
Que país é este ("Bolsonaro condecora Michelle; é a 3ª medalha em 6 meses", Poder, 9/12)?
João Batista de Junior (Mogi Mirim, SP)

A Folha está com ciúmes, pois gostaria de ser condecorada. Mas para alguém, algum órgão ou instituição ser condecorado tem que haver grandes serviços prestados para ser merecedor. A primeira-dama é defensora de causas sociais, tem influenciado o governo federal em projetos que envolvem deficientes e trabalho voluntário. E a Folha? Só critica tudo o que vem do governo.
Emilton Rocha (Rio de Janeiro, RJ)


Governo secreto
Orçamento secreto; polícia secreta; esperemos o governo secreto ("Projeto na Câmara cria a polícia secreta do presidente da República", Poder, 9/12). Minha memória anda falhando, mas esse tipo de coisa já foi designada por uma palavra que não me lembro, mas começa por Gest...; ou outra que começa por KG...
Maurilio Oliveira (Brasília, DF)

Projeto autoritário que não deverá seguir adiante. Temos que reagir enquanto sociedade. É poder demais na mão de qualquer presidente e em se falando de Bolsonaro, perigo elevado a enésima potência!
Maria Aparecida Araujo Pinto (Campinas, SP)


Butantan
Milhões de doses da Coronavac encalhadas no Instituto Butantan. E a gente gostaria de saber: a quantas anda o projeto Butanvac ("Compra federal de Coronavac emperra e Butantan tenta doar 15 milhões de doses paradas", Saúde, 8/12)?
Adanor Quadros (Santo André, SP)

Não dá para entender que, tendo a Coronavac disponível, ainda não estamos fazendo a vacinação de crianças no Brasil.
Stella Marina Rodrigues (São Paulo, SP)


Maksoud Plaza
A queda deste Titanic da hotelaria não tem nada a ver com o regime! Infelizmente, o dono não preparou sua sucessão ("Últimos hóspedes do Maksoud Plaza são expulsos no fechamento do hotel", Mercado, 8/12). Muitas empresas privadas sólidas vão a pique quando seus donos morrem. Os descendentes, com certeza, foram incompetentes e entre eles, como sempre, deve haver um invejoso e um gastão. Essa regra não têm exceção.
Fabricio M. Souza (Contagem, MG)

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