Debate presidencial
"Lula e Bolsonaro travam duelo sobre Covid, corrupção e fake news em debate", (Política, 16/10). Perdi as contas quantas vezes Bolsonaro mencionou o nome "Lula" numa estratégia psicológica fundada na provocação. E ao tentar intimidar fisicamente de modo passivo-agressivo de hostilidade colocando a mão no ombro, e dizendo "fica aqui" e atacando mais que apresentando qualquer prospecto de plano político, termina revelando mais de si. Lula falhou em não terminar seus comentários com perguntas quando podia, determinando assim o uso do tempo de Bolsonaro.
Paulo Sergio Arisi (Porto Alegre, RS)
Os dois candidatos só falaram do passado de acordo com as conveniências, mudanças dos fatos e as cores de preferência de cada um. Do futuro, que é o que interessa ao eleitor, não falaram nada.
Vital Romaneli Penha (Jacareí, SP)
Assédio
"Bolsonaro diz que ‘pintou um clima’ com ‘menininhas de 14 e 15 anos’, e vídeo vira munição de adversários", (Política, 15/10). Quem já não se viu, entre 10 a 16 anos, assediada por olhares, cantadas, propostas e piadinhas maldosas vindas de um tiozão cafajeste, machista e reacionário? Quem já não passou por esse momento de nojo, medo e constrangimento? Geralmente parte de "homens de bem", cultivadores do lema "Deus, pátria e família".
Anete Araujo Guedes (Belo Horizonte, MG)
Na contramão
Os proprietários do detergente Ypê, que veiculam preocupação com o meio ambiente nas peças publicitárias da empresa, evidenciaram que a defesa de seus interesses fala mais alto que os princípios que falsamente alardeiam. Uma contradição a mais na maré de tantas outras que dão sustentação à campanha do "mito" ("Donos do detergente Ypê doam R$ 1 milhão para campanha de Bolsonaro", Painel S.A., 14/10).
Maria Esther Fernandes (Ribeirão Preto, SP)
Sopa em Van Gogh
O protesto chama a atenção dizendo que estamos mais preocupados em preservar a arte do que o meio ambiente e também sobre a crise energética que o mundo está passando por conta da alta do petróleo e do gás natural. No contexto do Brasil, quantas pessoas não tem condições de comprar um gás de cozinha? Esse protesto é muito válido e temos que refletir ("Ativistas jogam sopa de tomate em quadro de Van Gogh no Reino Unido", Ilustrada, 14/10).
Marcelo Barbosa (Campo Grande, MS)
Estreantes
"40% dos estreantes na Câmara foram alvos de ação ou investigação", (Política, 16/10). A mídia fez tanta campanha contra a política que resultou na busca pelo "novo". O problema é: qual novo? Como não houve maiores detalhes, o povão entendeu "novo de idade", "novo partido", "novo político", sem prestar atenção de onde vieram. Também por causa da falta de uma legislação mais rápida para apurar as acusações são eleitos verdadeiros criminosos. Se não houver uma grande campanha para aprimorarmos isso, por eles nada mudará.
Petrônio Alves Corrêa Filho (Três Lagoas, MG)
Entrevista da 2ª
"Mecanismos antitirania só funcionam com políticos que aceitam as regras, diz pesquisadora húngara", (Política, 17/10). Muitos dizem que Bolsonaro só fala, que é só discurso, que na realidade ele não tomou e nem tomaria um rumo desses. De minha parte, acredito que o seu discurso enuncia plenamente o que ele pretende fazer e não estou disposto a correr o risco, de modo algum.
Flavio Calichman (São Paulo, SP)
Maria da Conceição Tavares
Uma personalidade e tanto! Muito importante não deixar mulheres como ela caírem no esquecimento ("Maria da Conceição Tavares marca debate econômico de JK ao TikTok", Ilustríssima, 15/10).
Marcella Bianchi (São Paulo, SP)
Gigante Maria da Conceição. Formei conhecimentos, conceitos e críticas lendo com prazer as suas publicações. O Brasil é grato a essa portuguesa bem brasileira, com certeza.
João Carmo Vendramim (Campinas, SP)
Apoio sertanejo
"Cantores sertanejos falam em família, religião e socialismo ao apoiar Bolsonaro", (Política, 17/10).
Evento com cara de velório.
Gilvan Bernardino (Jaboatão dos Guararapes, PE)
Impressionante a inversão de valores. O PT, partido dito dos pobres, recebe apoio do que mais há de burguês no cenário musical.
Osvaldo Tavares (São Paulo, SP)
Ombudsman
"É a democracia, Folha" (José Henrique Mariante, 15/10). Aleluia! Uma crítica certeira não só ao editorial mas ao comportamento da grande imprensa em geral. Esses não são tempos normais e está na hora de se entender isso de uma vez por todas.
Claudia Roveri (Blumenau, SC)
Neymar
Vejo tanta idiotice de certos invejosos que chega a dar pena. Neymar é o maior patrimônio do país em se tratando de Copa do Mundo. Nele se concentram nossas esperanças ("Neymar enfrenta julgamento a um mês da Copa do Mundo", Esporte, 17/10).
Paulo Rivali Andrade (Ituiutaba, MG)
Tem chance dele ser preso antes da Copa? Ganhar uma Copa sem Neymar seria mais difícil, mas teria um gosto maravilhoso...
Daniel Guedes (Rio de Janeiro, RJ)
Bancada da bala
Apoiar o endurecimento das penas e dificultar saidinhas é louvável. Mas também esperamos do Congresso e, notamente da bancada da bala, que se defenda maior rigor na punição de congressistas que cometam crimes, como desvio de recursos públicos em rachadinhas ("Bancada da bala se articula para endurecer penas, diz cotado para liderar grupo", Cotidiano, 16/10).
Jedison Silveira (São Paulo, SP)
Cerca de 99% do que a bancada da bala fala e faz são, no mínimo, questionáveis. Mas isso de acabar com o saidão, eu apoio em gênero, número e grau.
Jailson de Bezerra (Brasília, DF)
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