Dancinhas
Daqui a pouco, fazer gol será considerado desrespeito ao adversário! Cada um comemore seu gol do jeito que quiser. Quanto a Keane, que retorne à sua insignificância na história do futebol ("Ex-jogador Roy Keane diz que dancinhas de brasileiros são desrespeitosas", Esporte).
Heloisa Helena Cridin Gama Alves (São Paulo, SP)
Os europeus em geral não gostam desse tipo de celebração. Eu também acho desnecessária, com um time tão fraco. Na época de Bebeto e Romário, as danças eram curtas, sem muito deboche.
Danilo Viana (Espanha)
Comportamento de pessoa mal-humorada. A dança dos jogadores brasileiros é só uma demonstração de alegria. Eles não ofendem nem desrespeitam o outro time. É uma forma de comunicação entre eles e com a torcida.
Dinalva Rosa Maurício (São José dos Pinhais, SP)
Orçamento
É claro que tudo vai girar em torno do orçamento secreto, essa aberração bolsonarista que alimenta o crime organizado dentro e fora dos parlamentos. O velho toma-lá-da-cá ("Relator propõe PEC da Transição com licença para gastar de dois anos", Política).
Rinaldo Souza Coelho (Rio de Janeiro, RJ)
Até agora, o governo que vai assumir o Brasil só pensa na PEC do "cheque em branco". Todos dizem que o orçamento de 2023 é uma peça de ficção, mas não vejo nenhuma vontade política de fazer correções. A conta não vai fechar. Assim como o marketing desse partido já usou no passado a "herança maldita", logo vai culpar o presidente do Banco Central, que tem mandato autônomo, não pode ser demitido e terá que aumentar os juros.
Vital Romaneli Penha (Jacareí, SP)
"Perdidos de vista"
Cristina Serra ("STF, corrupção e democracia", Opinião, 5/12) escancara a indecência do orçamento secreto desse desgoverno que se esvai em lágrimas de crocodilo.
Jonas Nilson da Matta (São Paulo, SP)
Assuntos que qualquer cidadão minimamente informado conhece, um ministro precisa fazer "perdidos de vista". Isso representa uma manobra desonesta para favorecer alguém. Deveria haver um prazo máximo para devolução do processo. Ministra Rosa Weber, contamos com sua decisão moralizadora.
Alan Moacir Ferraz (São Sebastião, SP)
Sem meias palavras, Cristina mostra que o rei está nu. Esperemos que, neste caso, o STF saiba enxergar e apontar a veemência do óbvio.
José Bernardo (Belo Horizonte, MG)
Cracolândia
Os dados são novos, mas o problema é antigo. Sem contar que o número de ocorrências esta sujeito à subnotificação. ("Furtos e roubos disparam em região do centro de São Paulo próxima da cracolândia", Cotidiano)
Alberto Freitas Filho (São Paulo, SP)
Liberdade de expressão
Não surpreende que o senador Randolfe Rodrigues tenha encaminhado ao Congresso proposta coercitiva da liberdade de opinião, tema da coluna de Lygia Maria ("Congresso do absurdo", Opinião, 5/12). A propensão ao autoritarismo transpareceu em diversas atitudes nas sessões da CPI da Covid. Aliás, segundo o projeto, uma observação como a aqui exposta poderia gerar um processo penal.
Patricia Porto da Silva (Rio de Janeiro, RJ)
Esse é o tipo de lei que abre uma brecha enorme para autoritarismo e perseguição. Entretanto, não quer dizer que não haja um problema a ser enfrentado: as bolhas estão criando ódio. Assédio, desrespeito e violência tornaram-se regra. Vai ser preciso, infelizmente, regular algumas coisas, para sair da barbárie.
Filipo Studzinski Perotto (França)
É graças a artigos como este que se confunde cada vez mais o que é liberdade de expressão e o que é assédio grave e cafajeste como o que fizeram com Gilberto Gil. Articulistas da Folha demonstrando que não sabem o que é democracia.
Regina da Silva Mariano (Goiânia, GO)
O patrulhamento ideológico foi próprio da ditadura militar; o assédio ideológico também é um patrulhamento e não deve ser aprovado. A liberdade de expressão não autoriza abordar as pessoas para constrangê-las, sejam elas políticas ou não. A crítica sem ofensas pode ser feita em respostas a publicações nas redes sociais.
João Guedes Braz (Cuiabá, MT)
Butantan
Dimas Covas foi de grande importância na pandemia. Lutou por um antídoto para que pudéssemos sobreviver. Deveriam se preocupar em dar satisfação à população sobre o rombo feito pelo atual governo, deixando as instituições do país vulneráveis. ("Dimas Covas usou placas especiais de carro sem aval, e Governo de SP não sabe de onde vieram", Painel, 6/11)
Andréa P. Cordeiro (Ribeirão Preto, SP)
Precisamos mudar nossa máxima do "rouba mas faz"! A pobreza extrema também é consequência desses atos.
Marenildes Pacheco da Silva (Rio de Janeiro, RJ)
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