Descrição de chapéu Virada Cultural

Leitores criticam alto custo desta edição da Virada Cultural

'Descaracterizaram um dos principais eventos culturais da cidade', escreve assinante

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Pouca entrega
"Virada Cultural de São Paulo terá edição mais cara dos últimos dez anos" (Ilustrada, 26/5). A prefeitura nunca teve os cofres tão cheios e a cidade nunca esteve tão abandonada e sem cuidado. A Virada Cultural tem menos shows, menos artistas e vai custar o dobro aos cofres públicos. O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, está rindo da nossa cara e não pode ser reeleito.
Alexander Toledo (São Paulo, SP)

Enquanto isso, cortes na merenda, filas de espera para cirurgia no SUS…
Valter Luiz Peluque (São Paulo, SP)

Descaracterizaram um dos principais eventos culturais da cidade porque são incapazes de garantir a segurança das pessoas e ainda estão cobrando mais caro por isso!
Leonardo Trindade (São Paulo, SP)

Público acompanha apresentação do grupo Filhos da Bahia no palco do Anhagabaú, durante a Virada Cultural - Eduardo Knapp/Folhapress

Inquilinos
"Lula e Janja devem entregar casa em SP para conter gastos e ficarão sem teto na cidade" (Mônica Bergamo, 27/5). Lula sempre teve domicílio eleitoral em São Paulo. Por certo não faltará quem lhe empreste uma casa. O problema é o vozerio posterior. Se aluga, é caro. Desperdiça dinheiro quando não é o dinheiro público que paga a sua casa. É só falatório. Melhor não ter. Quando precisar vai para a casa de amigos. Vão falar que é troca de interesses do mesmo jeito. Menos mal. Mantém seu orçamento intacto e ainda guarda algum.
Itamar Perenha (Cuiabá, MT)

Censura
"Deputados bolsonaristas pedem que STF censure Folha e grupo Globo" (Política, 26/5). Antigamente a gente alertava sobre como a grande mídia manipulava a opinião pública. Não tínhamos ideia de que estávamos, indiretamente, abrindo caminho para algo infinitamente pior: a manipulação por meio do Telegram, WhatsApp e redes sociais. Essa sim faz um estrago sem precedentes.
Felipe José Fernandes Macedo (São João Del Rei, MG)

Dois destaques: primeiro, percebam os títulos que acompanham os nomes dos deputados, a maior parte é militar; o segundo é que fico imaginando o que seria desse país se Bolsonaro tivesse vencido a eleição.
Erica Luciana de Souza Silva (Juiz de Fora, MG)

Gentrificação
"Retrofit traz apartamentos de alto padrão para prédios históricos do centro de São Paulo" (Mercado, 26/5). A branquitude não abre mão dos privilégios mesmo! Há tempos os movimentos sociais de luta pelo direito a moradia reivindicam a reforma e venda a preços populares dos edifícios do centro que estiverem desocupados há muito tempo e com dívidas com a prefeitura. Agora vai encher o centro de playboy e expulsar ou encarcerar os pobres.
Geralda Vieira (São Paulo, SP)

Excelente artigo, expondo com muita clareza e simpatia os diversos movimentos para revitalização do centro de São Paulo, deixando a nós todos, paulistanos, a vontade de ter de volta a nossa cidade.
Maria Alice Costa (São Paulo, SP)

Eleição turca
"Erdogan, há 20 anos no poder, é reeleito em pleito histórico na Turquia" (Mundo, 28/5). Na autocracia eleitoral, uma modalidade de ditadura, o populista compra votos com alguns benesses em época eleitoral sem resolver as mazelas da desigualdade, o famoso voto de cabresto que existia nos grotões aqui no Brasil antes das urnas eletrônicas.
Roberto Ken Nakayama (São Paulo, SP)

Realidade
"‘Ideia de que Espanha não é racista é um velho mito franquista’, diz antropólogo" (Esporte, 27/5). Muito boa entrevista! E é bom saber que as ações e os acúmulos dos movimentos negro e social brasileiros, de uma forma geral, estão se tornando referências para esse debate em outros lugares.
Luita Helena (São Paulo, SP)

Sonoro
"Tenho que gostar de todas as mulheres?" (Mariliz Pereira Jorge, 26/5). Parabéns por discernir o indivíduo do coletivo. Eu troquei sororidade por sonoridade. A princípio foi erro de leitura, mas ao reler pensei que o feminino é muito sonoro e quando ocorre a sororidade é porque a sonoridade está presente. Claro que muitas vozes são agudas demais ou graves, fora do tom, faz parte do complexo mundo ao qual vivemos. Sigo sonora, firme e presente contra atos discriminatórios, racistas e violentos.
Jovelina Souza Bicalho (São Paulo, SP)

Sem filtro
"Cérebro imaturo torna crianças e jovens vulneráveis a perigos das redes sociais; entenda" (Saúde, 27/5). Só de crianças e jovens? E os imaturos com mais passado do que futuro que replicam tudo que chega para eles acreditando ser a mais pura verdade?
Willian Dias Naves (Goiânia, GO)

Humanidade
"Vini Jr. ensina que devemos erguer a cabeça e ir até o fim contra racismo" (Itamar Vieira Junior, 27/5). "Gosto muito das pessoas, mas não tenho a humanidade em grande conta", me disse um amigo francês, que viveu as duas grandes guerras e estava com 96 anos na época. Cada vez que vejo, leio e escuto sobre racismo, sinto o mesmo que Georges.
Maria Ester de Freitas (Guarujá, SP)

Fure a bolha
"Folha lança campanha para incentivar furo de bolhas e diversidade de ideias" (Mercado, 27/5). Mais uma boa tentativa de tirar as pessoas de suas bolhas. Mas que é muito inglória, isso é mesmo. Vide o número de assinantes que ameaçam cancelar a sua assinatura a cada vez que os fatos narrados ou analisados os contrariam. Ave!
Marcos Benedetti (Osasco, SP)

Boa e saudável iniciativa, seja como for.
Maria de Felipe Martinez (Brasília, DF)

Ora, urge ventilar os pensamentos na diversidade, sob pena da ideia fixa levar ao musgo na rocha, no caso na cabeça dura igual a pedra que não arreda seu local.
Roberto Cardoso (Florianópolis, SC)

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