Descrição de chapéu violência

Leitor afirma que a segurança pública no Brasil entrou em colapso

'Responsabilidade cabe a quem liberou mais de 1 milhão de armas de fogo', escreve outro assinante

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Médicos assassinados
"Policiais dizem ver execução de médicos no Rio, e Promotoria cobra apuração imediata" (Cotidiano, 5/10). Quando não se encontram os responsáveis pelas mortes dos médicos na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, não há dúvida de que a responsabilidade cabe exclusivamente a quem liberou mais de 1 milhão de armas de fogo para os amantes de tais instrumentos letais. O resto é conversa para boi dormir.
Bismael Moraes (Guarulhos, SP)

A segurança pública no Brasil em geral entrou em colapso. O crime ficou organizado e forte, alimentado pela corrupção que grassa solta no meio policial e autoridades afins. Essa iniciativa do ministro Dino, sempre correndo atrás do prejuízo e nunca se antecipando ao problema, parece mais um band-aid para tratar fratura exposta.
Marco José Landucci (Campinas, SP)

Médicos tiraram foto instantes antes de serem mortos a tiros no Rio.  Quatro médicos ortopedistas foram baleados na madrugada desta quinta-feira (5) em um quiosque na Praia da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Três morreram e um está internado
Quatro médicos ortopedistas foram baleados na madrugada desta quinta-feira (5) em um quiosque na Praia da Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro - Reprodução/TV Globo

Constituição, 35
"35 anos de ambição democrática" (Conrado Hübner Mendes, 4/10). Brilhante artigo. Nossa trajetória é, ainda, errática. Às vezes assustadora, às vezes eivada de esperança de que essa ambição democrática um dia se realize.
Rachel Matos (Belo Horizonte, MG)

Lutamos tanto para escapar da ditadura e expandir os limites civilizatórios e, no entanto, vemos crescer os riscos de contração destes com um Congresso descolado do Brasil e colado aos mesquinhos e próprios interesses. Muito triste, deputado Ulysses Guimarães!
João Carmo Vendramim (Campinas, SP)

Falar em hermenêutica é esperar muito dos porões e gabinetes institucionais brasileiros.
Fabrício Schweitzer (Florianópolis, SC)

Indignação
"Investida do Congresso contra STF tem o mau cheiro de uma disputa de poder" (Bruno Boghossian, 4/10). O nosso Congresso há tempo paralisado decide em 42 segundos atacar a instituição STF que acaba de proteger os brasileiros de nova ditadura. Lamentável!
Maria Elza Sigrist (Campinas, SP)

O Judiciário é um dos três Poderes, e não um mero braço jurídico dos outros dois (o Executivo e o Legislativo). Cabe ao Legislativo fazer as leis e ao Judiciário fazê-las cumprir. O Judiciário sempre decide de acordo com a lei; mesmo quando decide que uma não é válida, o faz necessariamente com amparo em uma lei de hierarquia superior. Isso acontece muito porque há várias leis conflitantes entre si. E quando o Legislativo não legisla nem regula, o Judiciário está obrigado a fazer isso.
Ney Fernando (Curitiba, PR)

Davi Alcolumbre quer dominar o STF, mas não se importa com crianças e adolescentes sendo mortos por policiais violentos no país todo, em todos os estados. Não pensa em uma solução para isso nem para a violência contra as mulheres, em ações para reduzir a fome. Só pensa em cargo (para o qual não tem competência).
Leonilda Pereira Simões (São Paulo, SP)

Semideuses no Olimpo
A ideia propalada do Senado de se estabelecer um mandato aos membros do STF é magnífica. Os semideuses no Olimpo estabelecidos na corte máxima do Brasil reagiram dizendo que a ideia é inoportuna. Seria bom para o país e para os próprios ministros que se sentiriam como seres humanos normais.
Mário Negrão Borgonovi (Petrópolis, RJ)

Desmonte
"Tarcísio corta mais R$ 15,2 milhões de programa de câmeras corporais da PM" (Cotidiano, 4/10). Insanidade seria esperar do governo eleito em São Paulo uma política pública em diálogo com as pesquisas que sustentam a implementação de câmeras nas abordagens policiais. Seria tão ridículo quanto esperar aumento no investimento em educação.
Paulo Werner (Goiânia, GO)

Ciência brasileira
"Por que o Brasil nunca recebeu um Nobel?" (Ciência, 4/10). Será que não possui relação com um modelo periférico de pesquisas? Um modelo que no geral financia pesquisa para produzir artigos e levá-los para dar apoio a pesquisas nos centros mais avançados de ciência?
Décio Ceballos (São José dos Campos, SP)

Não menos importante é o reconhecimento pelos pares. As indicações são fortemente influenciadas por eles. Americanos podem brigar que nem cães e gatos, mas se a qualidade da pesquisa for boa é prontamente reconhecida pelos pares. Aqui nem ações que podem levar ao Nobel da paz são reconhecidas.
Marco Aurelio Pinheiro Lima (Campinas, SP)

Flip 2023
"Flip 2023 privilegia mulheres e exalta Augusto de Campos; veja lista de autores" (Ilustrada, 4/10). Falta mesmo homenagear Cassandra Rios! Muito perseguida durante a ditadura militar, teve 36 livros retirados de circulação. Foi a primeira a abordar a lesbianidade de forma aberta na nossa literatura, tendo começado a publicar em 1948 com 16 anos de idade. Foi a primeira também —espantosamente— a falar da mulher como um ser sexual, que tinha desejo, tesão! Cassandra faleceu em 2002, inexplicavelmente esquecida num país sem memória.
Hanna Korich (Mairiporã, SP)

Mundial
"Copa do Mundo de 2030 será disputada em seis países, incluindo Uruguai, Argentina e Paraguai" (Esporte, 4/10). Em tempos de mudanças climáticas, é um absurdo aumentar ainda mais os voos transcontinentais.
Hans Rauschmayer (Rio de Janeiro, RJ)

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