Leitora diz que controle de milícias deve ser preocupação maior que conflitos externos

'Vergonha para todos os governos anteriores e o atual', afirma assinante

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Comando
"Ao menos 35 ônibus e um trem são incendiados após morte de líder da maior milícia do RJ" (Cotidiano, 23/10). Narcomilícia é problema do Brasil inteiro e não só do Rio de Janeiro. Não existe um programa amplo, com metas datadas para controlar esses grupos. Ficam nos discursos vazios, descompromissados e isolados. Vergonha para todos os governos anteriores e o atual. Esse assunto deve ocupar nossa atenção tanto ou mais que os conflitos externos.
Jane Ventury Leal (Belo Horizonte, MG)

Carcaças de ônibus queimados na empresa Jabor, na zona oeste do Rio de Janeiro, após morte de líder de milícia  - Eduardo Anizelli/Folhapress

Narrativas
"É graças às redes que descobrimos a verdade sobre a explosão do hospital palestino" (Joel Pinheiro da Fonseca, 23/10). Nas guerras, quem morre primeiro é a verdade. Os lados têm seus interesses, nada do que disserem a gente tem que levar a sério. Ainda mais o que dizem seus propagandistas.
Eduardo Elói (São Paulo, SP)

Retratação
"Tesoureira do PT se desculpa com judeus após críticas a Israel" (Painel, 24/10). A emoção do momento não justifica a escrita de um texto ofensivo. A desculpa posterior é só para tentar garantir o empreguinho. Participante de cargo público tem que ter responsabilidade e analisar os fatos com todo o cuidado e discernimento antes de falar bobagem.
Manoel Marcilio Sanches (São Paulo, SP)

Gleide Andrade, tesoureira do PT e conselheira de Itaipu - Flügel-12.ago.2022/pt.org.br

Ausência
"Dino falta à comissão de Segurança Pública e diz temer deputados armados" (Cotidiano, 24/10). Eu também teria medo. As armas deveriam todas ser mantidas fora do ambiente do Parlamento, não estamos em um faroeste. Ou estamos?
Maria Isabel Castro Lima (Florianópolis, SC)

Incrível a degradação moral de algumas pessoas, que chegam a afirmar que traficantes são mais confiáveis que políticos eleitos.
Colombo Melo (São Paulo, SP)

Interrompido
"Na Argentina, Eduardo Bolsonaro é cortado de entrevista na TV após defender armas" (Mundo, 23/10). Essa família é especializada, entre outras coisas, em nos fazer passar vergonha no exterior.
Lorena Pardelhas (Porto Alegre, RS)

Perpetuação do poder
"‘Barões da água’ largam em vantagem para eleger aliados prefeitos em 2024" (Política, 22/10). Brasil, eternamente o país do futuro, com suas famílias de políticos eternamente no poder.
João Mucci (Ponte Nova, MG)

Os políticos querem o povo na míngua. Não entregam nada que seja perene, que preste. É tudo puxadinho, de norte a sul. Não escapa um.
Marcos Garcia (Curitiba, PR)

E imaginar que essa política de transmissão de pai para filho, de marido para mulher, de tio para sobrinho, vem desde a época das capitanias hereditárias. Estamos em plena era tecnológica do século 21 e essa prática nefasta e criminosa ainda persiste.
Adriana Pereira (São Paulo, SP)


Instituição desfalcada
"Escolas não recebem apoio nem ferramentas para lidar com bullying, diz especialista" (Cotidiano, 23/10). A falta não se limita aos professores; é necessária a presença de um corpo técnico composto por pedagogos, psicólogos, assistentes sociais, inspetores de alunos e também bibliotecas.
Francisco Paulo Almeida (São Paulo, SP)

Prevenção
"Dez medidas para combater a violência nas escolas públicas" (Cotidiano, 24/10). O poder público precisa atuar dentro das famílias, pois pais e filhos não se comunicam mais. E essa solitude, vivenciada dentro de casa, está reverberando na escola.
Roberta Melissa Sales (Diadema, SP)

Todas as expoentes medidas sugeridas de caráter institucional passam pela sólida formação inicial e continuada de professores para que estejam preparados para lidar com as complexidades da sociedade moderna, desde as tomadas de decisão no dia a dia das escolas, a partir de uma escuta cuidadosa e de um diálogo permanente, até as iniciativas em instâncias colegiadas.
Marcia Giupatto (Santo André, SP)

Conquista
"Certas antipatias fazem a convivência jamais sair do ponto morto" (Bia Braune, 22/10). Aqui no Rio, os garçons do bar Lagoa (em sua maioria com muitos anos de casa) já tiveram a fama de rabugentos e os clientes gostavam dessa peculiaridade. Acho estimulante a esperança de quebrar o gelo ou a marrentice de algumas pessoas. E quando consigo, fico feliz.
Jaqueline Mendes de Oliveira (Rio de Janeiro, RJ)


"Neurocientista de Stanford adota oração como terapia" (Juliano Spyer, 23/10). Não há problema em ser um pouco louco desde que se controle a loucura. Mas apresentar o indivíduo como "neurocientista de Stanford" não deixa de ser uma mensagem subliminar do tipo: "a ciência descobre a verdade da religião", o que é falso. É o indivíduo, e não o cientista, que tem essa prática.
José Cardoso (Rio de Janeiro, RJ)

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