'Lava Jato: edificada em solo de areia, o vento levou tudo', diz leitor

Toma o amargo veneno da mesma perseguição que costumava fazer, afirma outro assinante sobre Moro

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Consequências
"A tragédia de Sergio Moro" (Elio Gaspari, 2/4). O ex-juiz, ex-ministro e provável ex-senador, a meu ver, não teve comportamento íntegro, foi parcial e perseguidor em suas decisões na Lava Jato e, enquanto ministro, tomou decisões convergindo para armar a população sem controle algum. Mas não se pode negar que ajudou a encarcerar corruptos de grande porte, desmantelando estruturas criminosas. Deslumbrado, cometeu deslizes em série e agora, de certo modo, toma o amargo veneno da mesma perseguição que costumava fazer.
Antonio Czas (São Paulo, SP)

Lava Jato: tremendo barulho para nada. Edificada em solo de areia, o vento levou tudo.
Eduardo Elói (São Paulo, SP)

Moro errou ao assumir um ministério de Bolsonaro e fornecer um motivo para a oposição acusá-lo de interesseiro, mas alguém acredita que não seria perseguido se não tivesse aceitado?
Caubi Maciel da Nóbrega (Porto Alegre, RS)

O senador Sergio Moro chega ao Senado no segunda dia de julgamento da cassação de seu mandato no TRE - Gabriela Biló/Folhapress

Ação suspeita
"Embaixada da Hungria faz demissão após vazamento de imagens de Bolsonaro" (Política, 3/4). Essa demissão é uma confissão de tudo que o embaixador não disse ao ser convocado por autoridades brasileiras. Se a passagem de Bolsonaro pela embaixada foi apenas encontro de amigos, para festa do pijama, por que demitiram funcionários que registraram a nobre ocasião?
Valdomiro dos Santos (Mogi das Cruzes, SP)

A embaixada atentou contra nosso país, deve ser fechada e seus representantes expulsos. Sabiam exatamente o que estavam fazendo, provocando o governo atual e contestando a democracia.
Luis Gomes (Campinas, SP)

Licença
"Mulheres devem ser principais cuidadoras de filhos recém-nascidos para 69%, diz Datafolha" (Mercado, 2/4). O Sudeste quer que o pai cuide, mas não tem o mesmo apoio na hora da licença. O Nordeste, mais progressista na política, não tem o mesmo resultado quando o assunto é o marmanjo ajudar com os filhos. Seria bom se cada casal tivesse liberdade para se organizar. Uma opção seria os primeiros seis meses para a mulher, por causa da amamentação, e os seis meses subsequentes para o homem, quando a mulher está bem exausta e a pessoinha requer mais força física.
Ana Rodrigues (Vitória, ES)

Acho ótimo que ambos tenham o mesmo período de licença desde que o homem que vai ficar em casa não use o tempo como férias, deixando a mulher em casa, ainda, com todas as tarefas e sem ajuda. Precisaria existir uma mudança na mentalidade de boa parte dos homens brasileiros. Sabemos que muitos deles, nos dias de folga, não são exatamente parceiros exemplares. Os bons acabarão pagando pelos nada bons. Acredito que esse argumento seria utilizado na hora da decisão, influenciado pelos empresários.
Cíntia Amaral (São Paulo, SP)

Decisões
"Moraes e PGR ampliam alinhamento sob Gonet, mas ministro mantém atropelo à Procuradoria" (Política, 3/4). E quem disse que o juiz é obrigado a acatar todo parecer ministerial? Assim fosse, não precisaríamos do juiz. O Ministério Público mesmo poderia decidir.
Josimar Soares (Ituiutaba, MG)

Divergências são saudáveis no ponto de vista jurídico para que haja o contraditório legal. O que não pode é abaixar a cabeça para tudo, como fazia Aras, para livrar o golpista.
Noel Neves (Poços de Caldas, MG)

Aposentadorias
"Ministro da Previdência diz que cálculo do Tesouro sobre revisão da vida toda é ‘chutômetro’" (Mercado, 3/4). Nem sou bolsonarista, mas o STF trata aposentados como imprestáveis que nunca trabalharam pelo país e isso porque são bem remunerados.
Luiz Alberto Monteiro Medeiros (Manaus, AM)

História
"O mais cruel dos meses?" (Ruy Castro, 3/4). O abril mais cruel para o brasileiro não foi o de 1964, que foi terrível. Foi o de 1500. Ali começou a matança dos verdadeiros habitantes e donos das terras brasileiras.
Joaquim Rocha (São Paulo, SP)

Nudismo
"Praia de Florianópolis recorre a fiscais e drones para caçar pelados" (Cotidiano, 3/4). É muita falta do que fazer desses funcionários públicos municipais e muito dinheiro sobrando para torrar à toa na prefeitura dessa cidade.
Luciano Lazaro (Belo Horizonte, MG)

Imaginem o que esse bando de moralistas iria dizer se soubessem o que os estudantes universitários do Paraná iam fazer na Ilha do Mel nos finais de semana dos anos setenta e oitenta do século passado.
Marcos Fernando Dauner (Joinville, SC)

Com tanta violência e fome por aí, esses políticos só se preocupam com os naturistas. Por que a nudez incomoda tanto?
Mônica Casarin Fernandes Elsen (Armação dos Búzios, RJ)

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