O segundo episódio do podcast Brasil à Vista debate os desafios da política pública habitacional no país e como resolver um problema que atinge quase 6 milhões de brasileiros: a falta ou a inadequação de um lugar para morar.
Segundo o Instituto João Pinheiro, que mede o déficit habitacional no Brasil, em 2019 cerca de 5,8 milhões de pessoas eram afetadas.
A principal aposta da gestão Lula nessa frente é o programa Minha Casa, Minha Vida. Lançado durante o segundo mandato do petista, em 2009, ele é voltado para a construção de novas unidades de habitação e foi remodelado em 2023.
Na nova versão, as famílias com renda até R$ 2.640 vão ter prioridade e a expectativa é que o governo contribua com 85% a 95% do valor dos financiamentos.
No episódio, as professoras Paula Santoro e Claudia Acosta discutem os pontos positivos e negativos da política habitacional implementada pelo Minha Casa, Minha Vida, as soluções para diminuir a vulnerabilidade de famílias que dependem de aluguel e a integração de moradias sociais com elementos fundamentais das cidades —transporte, emprego e educação, por exemplo.
Santoro é professora de Planejamento Urbano da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP e uma das coordenadoras do LabCidade e Acosta é pesquisadora da Fundação Getúlio Vargas e do Lincoln Institute of Land Policy e professora da especialização em direito urbano da Universidad del Rosario, na Colômbia.
O podcast é apresentado pelo advogado Irapuã Santana e pela jornalista Angela Boldrini. Irapuã é doutor em direito processual pela UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), advogado da Educafro e presidente da Comissão de Igualdade Racial da OAB-SP.
Angela é repórter e apresentadora de podcasts na Folha. Já esteve nos microfones do Café da Manhã e do Sufrágio, um programa sobre mulheres e política com apoio do Pulitzer Center for Crisis Reporting. A edição de som do Brasil à Vista é de Raphael Concli.
Os episódios são publicados todas as quartas-feiras às 8h nas principais plataformas de podcast e no site da Folha.
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